Jesus Cura as minhas Dores
Várias coisas que eu gosto, ou então que eu não gosto, eu descobri no decorrer das minhas relações.
Alguma de minhas metas na vida é tornar-me importante. Mas não no sentido de ser famoso, e sim no sentido de quando alguém precisar, eu estar lá para ajudar.
Tenho preferido ficar sozinho, eu consigo lidar com as minhas próprias cobranças, com as minhas próprias exigências, mesmo que sejam absurdas.
Eu gosto de ter as minhas reflexões, de refletir, de ter a sensibilidade, mas o que eu tenho que trabalhar, e o que eu já venho trabalhando, é isso: por mais profunda que seja a reflexão, que não seja algo que me leve pro fundo.
A MINA QUE CONHECI HÁ UNS DIAS
Ela cozinha, e é esperta,
E sempre cai nas minhas.
Ela é linda, e se acha careta.
Tira notas ruins às vezes,
Mas garanto que o motiva.
Ela se perde em si mesma,
E se acha má às vezes.
Ela é estranha, é igual a mim,
Sente as mesmas coisas.
Isso se torna assim:
Real como a vida,
Pode ser um domingo ruim.
Pode ser uma pessoa qualquer,
Pode ser digitada ou escrita,
Ou talvez o amor da minha vida.
Mas tudo à mão,
Porque sempre que a busco,
Eu fujo da minha triste solidão.
E nela encontro a minha paz,
E a minha, talvez, única salvação.
Debruço
Quando notaste minhas lágrimas derramadas,
E em teu peito debruçou-se a saudade,
E meu leitor perdoou mentiras.
Não direi o que fazer.
Quando ouvires minha voz
Sem que eu esteja,
Saiba que parti para longe, além,
Mas não te esqueci.
E atenderei, atormentarei e julgarei
O anjo claro que deixaste.
E ele foi dizer ao meu Senhor
O que dizer deste amor
Que não passou, só cresceu,
E nem mesmo o tempo envelheceu.
A finalidade
Que minhas poesias
Lhe façam chorar um dia.
Que minhas poesias
O façam sentir faltas minhas.
Que essas letras
O contentem ao sentir saudade.
Que saiba: o que sinto é tão grande,
Que me prende em casa,
E não me deixaste sair
E voltar a ser quem era antes.
Prefiro então partir
A tempo de voltar.
Depois de te sentir,
Te encontro na certeza,
No motivo real da incerteza.
Onde nada aconteceu,
Apenas seguirei — com o rei,
O poeta e eu.
Senhor do Astro
Sempre que o sol
Vier tentar apagar
As minhas lembranças
Da noite
Quando eu esquecer,
Peço que me faça recordar
Das coisas boas e amargas
Que desconheço
Realize de uma vez
Aquilo que idealizei
E torne-me menos dor
Mas sonhe, sonhe por mim
Quando notar, tenha apenas a mim
Quando a luz sumir, escape do laço
Vier iluminar, e me perder de novo
Na flor da pele, senhor do astro
Algum dia terei você em minhas mãos, irei poder te rasgar e apreciar sua doce e avermelhada carne é sangue. Eu irei devorar sua pele e alma. Agora você finalmente pertencerá à mim. Meu amor.
LETRAS POR ESCREVER
Serão escritas um dia, da serra
Rumo ao mar
Outras letras minhas
Sereninhas,
Inocentinhas
Que enviarei desta terra
Ao vento do meu gritar
Para poisarem no telhado
Da casa da escuridão
Em que escrevo versos
Controversos
Sem me deixarem comer
Desta fome de paixão!
Que ilusão
Que bendito chão
Da pocilga em que nasci...
Pelo menos aí
E ai,
Eu era carne de minha mãe,
Que Deus tem,
Sangue dela
E a dor sentida
Repartida
A acender a primeira luz da vida
Na vela
Pelas mãos nervosas de meu pai.
FOTOGRAFIAS
Ó linda musa das minhas fotografias,
Por onde andas agora, amor silvestre?
Bati em ti tantos flashs de alegrias,
Mesmo quando na objetiva me bateste.
Lembras-te quando do ângulo me fugias,
A correr atrás da cansada borboleta?
Nem notavas que eu depois por outras vias,
Batia a câmara a captar melhor careta.
E neste vai e vem de fotos de gaveta,
Só me lembrei de ti, infeliz, ao ver-te
A chorar, em nova, com cara de pateta.
Se do mundo ainda fores um ser vivente,
E te restar alguma faúlha de vergonha,
Lembra-te de mim, sempre, mulher peçonha.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 09-01-2023)
Nunca desejei o ter só por tê-lo, nem o poder para podê-lo, como minhas metas de vida.
Quis ser só eu mesmo, simples, sem subterfúgios ou vãs ambições mundanas, mas até isso me quiseram negar.
PENAS MINHAS
Levem-me ao firmamento infindo
Ó asas penas das penas minhas,
Façam-me voar pelas alminhas,
Aliviem a dor que vou carpindo.
Eu queria ver lá dos altos siderais
Loucas multidões cantando e rindo
No mundo louco e atroz, curtindo,
A miséria e sina de alguns mortais.
Ó negro penar neste tribunal penal,
Ó asas paradas da minha existência
Penante, demais penada, infernal.
Não me elevais agora aos céus?
Também não preciso, paciência:
Um dia eu voarei livre até Deus.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever em 11-01-2024)
Sim já roí minhas unhas e já chorei tudo o que tinha que chorar, chorar lava a alma. Ficar pensando pensando em como seria não adianta. O medo da mudança sempre esteve presente mas é preciso seguir é obrigatório seguir adiante. Não gosto de recomeços, não gosto de ter que começar aquilo que eu nem sei se estou pronta pra começar, cheia de incertezas fica mais difícil. Aí vem aquela frase clichê " deixa as coisas acontecerem naturalmente" isso soa aos meus ouvidos como uma frase de auto ajuda pra preguiçoso. O tempo faz com que as coisas aconteçam é claro mas precisamos nos
mover, correr, balançar, forçar a vida a se enquadrar. Pra falar a verdade que não se cansa disso tudo?
Desistir eu não desisto mas que é um saco essas tentativas a isso é. No mais não temos muito o que lamentar pq sabemos que sempre voltaremos a estaca zero em algum momento da vida, então é só respirar fundo mas bem fundo e dizer : vamos lá então !!!!
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