Jesus Cura as minhas Dores
Eu falo de amores, dores e paixões ...e elas são minhas, me pertencem. Acaso você tenha um sentimento semelhante dentro de você elas se abração no espaço, e nós seremos mútuos. Você me lerá, me saberá, me sentirá. Esse é o grande mistério da escrita. A atração e a repulsa...está dentro de nós. Alguns leem de amor e sentem amor, alguns leem de amor e sentem inveja. Alguns leem de violência e se aborrecem, sentem asco , outros se alegram e vibram, desejando sangue. É na essência que o escritor toca, é na essência de cada um que vibra todo o seu mal e todo seu bem.
Eu ti daria o direito de me julgar se você se vestisse das minhas dores e com o peso delas chegar onde eu cheguei.
Fui, condenado
A escrever minhas dores
Cada escrita no papel
Foram Retiradas de minhas Cicatrizes
Um Literário amaldiçoado
A narrar em poemas
Suas feridas abertas.
Sigo com minhas dores e saudades. pelas trilhas a caminho da felicidade, hora assento à sombra de uma árvore e curto uma saudade enquanto alivio minhas dores.
QUEM SOU EU?
Eu sou aquela pessoa que às vezes meu sorriso esconde minhas dores. Para que ninguém se preocupe comigo.
Sou aquela pessoa que escuta todo mundo, mesmo que ninguém me escute.
Eu me preocupo com todos aqueles que estão ao meu redor, mesmo que ninguém se preocupe comigo.
Sou uma pessoa forte porque a vida me exige assim.
Mas as vezes só queria um abraço sincero, e que alguém falasse: Estou aqui se precisar de mim
Eu me dôo por todos, até mesmo quando viram as costas pra mim
Esse sou eu.
E você, se identifica?
Vivo com minhas dores e não vou mentir para mim mesmo.
Seja por minha culpa ou por culpa dos outros.
Não são as minhas dores que me machucam, nem o que chamam de pecado, que me aflige. Não uso meus sofrimentos para encontrar uma explicação, quase nunca usei. São as dores alheias que me dilaceram a alma, e me confundem. E não vejo remédio pra isso.
Suas marcas me marcaram
Suas dores silenciosamente
passaram ser as minhas dores
Suas marcas passaram ser as minhas marcas
O ante braço já não era um ante braço
E o coração já não era o mesmo coração
Então eu segurei você em meus braços
Eu também dei a você o meu coração
para que batesse junto ao seu
E que se a mutilação viesse ser um refúgio,
Que fosse os meus braços e não o seu."
Sou um Adail o de linha de frente e jamais pedirei à Deus para que tire minhas dores,mas sempre agradecerei à Deus por te-las e por me ajudar à suporta-las,um Adail nunca abdicaria-se a lutar e à cada luta dores sempre serão remanescente,pois as cicatrizes ficam para todo e sempre e não importa quantas surjam porque sou um Adai.
Adoro esses momentos entre o sono e a realidade, neles eu posso refletir e pensar nas minhas dores, mas logo após posso me deleitar no ênfase que é sonhar e assim posso ser que não sou feliz e amado. Contudo como tudo nessa devastada vida os sonhos são efêmeros e assim só me resta a lembrança de algo que nunca aconteceu, mas que eu senti e aproveitei calorosamente e nessa ressaca vazeiosa fico em abstinência de felicidade, de uma realidade onde eu posso ser quem eu quiser onde nenhum obstáculo pode me prender, onde ninguém pode me machucar, mas meu lugar é no vazio, perdão vazio não. Na roda viva que é a vida
A percepção de que as minhas dores e frustrações desinteressam a alguém me machucam de uma maneira que não sei explicar. Eis o momento que gostaria de ser de pedra.
Pai, como queria recostar no teu peito e falar das minhas angústias, dores, frustrações... e receber apenas o teu abraço!
Nós não somos bons em nada
Por isso eu guardo minhas dores
Pois eu não sou bom para desenhar minhas dores
Pois eu não sou bom para falar minhas dores
Pois eu não sou bom para escrever minhas dores
Pois eu não sou bom para controlar minhas dores
O jeito é fingir ser feliz para não levantar suspeitas
E viver a vida do jeito que conseguimos.
