Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Eu queria
Eu queria um jardim
Apenas de rosas negras e mortas
Assim como você
São lindas
Sombrias
E mortas
Mórbidas
E melancólicas
Apenas queria tê-la em minha mãos
Apenas
E então apenas
Uma última vez
NA PRIMAVERA AINDA EXISTEM FLORES,NO JARDIM DA VIDA EXISTE AMOR !
Giberto Braga.
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Se desejamos e queremos colher flores,
primeiro é preciso cuidar do jardim,
não basta jogar a semente,
é preciso arar,revirar, adubar,
para ai sim semear...
Assim é a vida e o amor,
nada começa por acaso, no jardim das nossas vidas,
é claro que as flores que cem com espinho,
é para no lembrar sempre,
que para viver a primavera perfumada e colorida,
as vezes precisamos sentir dor,
a dor que perfura ,como espinho, a nossa alma,
trazendo a aridez da solidão,
mas essaa mesma dor, traz a colheita da alegria ,
e a beleza da felicidade num coração.
Não basta jogar um semente,
tem que cuidar todos os dias com amor e carinho,
e ver a plantinha do amor crescer lentamente e ter paciência,
pois é assim que funciona..
quem semeia a semente da bondade e da felicidade,
colhe amor em forma de flor,
e cuida do jardim perfumado do amor !
Assim como as rosas, o amor também tem seus espinhos...
doi, machuca as vezes, mas sempre queremos colher !
Eu sou um botão de flor
E carrego comigo o amor
E para onde eu for
Colorirei, serei cor
Eu sou um botão de flor
E estou prestes a sentir
E, ao desabrochar, com fervor
Florescerei, ao me permitir
Eu sou um botão de flor
Ainda, pois não conheço o tempo do florir
Será ao nascer do sol, no calor?
Eu sou um botão de flor
Florescerei, pétalas por pétalas
E se eu me colocar em direção ao sol
Brilharei como nunca
Os raios do sol me darão vida por onde eu for
Eu sou um botão de flor
E sendo flor, mesmo que em botão
Consigo sentir o florir, mesmo que distante
Eu sou um botão de flor
Não me pergunte qual flor
Posso ser o girassol ao acompanhar o sol
Posso ser o lírio para ladrilhar meus caminhos
Posso ser o dente de leão, para mostrar a minha força de que eu aguento mais um inverno
Posso ser uma rosa e, sendo rosa, me aproximo de você
Posso ser um cravo e, sendo um cravo, posso cravar o meu melhor em você
Eu posso ser tantas flores...
Mas escolho ser um jardim
Assim posso escolher ser a melhor flor já semeada
E, como botão de flor,
Eu posso florir
Eu posso sentir
Eu posso ser o jardim
E aguardo o beija flor
Para sentir o licor
Do meu amor em forma de flor
Hoje, a vida me fez um convite. Sinceramente, não esperava! Me pegou de surpresa. Ainda estou tentando digerir os pensamentos que ecoaram em minha mente só em imaginar como será a realização daquilo que me convidaram a fazer. Fui convidado para ser jardineiro, adubar a terra que carrega consigo uma surpresa diferente em cada pétala que brota. Esse encontro aconteceu num belo jardim cheio de flores. Seria até redundância da minha parte em falar que esse jardim tem flores, porém, apesar de existir flores, cada uma carrega consigo outro jardim. E foi este jardim que fui convidado a conhecer que, por algum momento, ervas daninha tentaram destruir. Avistei várias flores, algumas em botão, outras irradiantes para o astro rei, algumas precisavam ser cuidadas, irrigadas, adubadas, colocadas para receber a luz do sol... Amei vê o florescer de cada uma: dos lírios às orquídeas, das rosas aos cravos, do girassol ao dente-de-leão. Elas estavam nas sombras da vida, mas quando as coloquei na luz da esperança, puderam exalar sua verdadeira beleza. Ao entardecer, me via entre as pétalas de cada flor e me deparo com as suas essências, seus pólens, as suas estruturas. Só então me dei conta que o convite inicial era para o cultivo do jardim que há em mim. Agora percebo o quão florido és e que posso cultivar e colher qualquer flor que eu desejar. Das flores que cultivo, transbordo de pétalas as veredas deste lindo e imenso jardim que faço morada. O encontro aconteceu num jardim, através de uma flor pude perceber. O encontro aconteceu em mim, através do meu eu pude florescer.
QUANDO ELE VEM...
Ele vem...
E quando penso em sua chegada, se faz vulcão dentro de mim, erupção de sentimentos, aquecendo minhas veias e acelerando o meu universo...
Quando vejo ele chegar, meu maremoto se torna calmaria... Navego em silêncio à sombra dos meus desejos, sob a áurea da sua alma paraliso e me sinto em paz...
Quando ele me abraça, ouço as batidas do meu coração, a vibração acústica de um grande concerto musical, como o sino que anuncia a boa nova...
Quando ele me beija, completa o ciclo das sensações, como se a mágica pudesse ser desvendada... Como se o amor não pudesse ser contido, não coubesse mais em meu mundo e ultrapassasse a linha do horizonte, transbordasse além dos oceanos, explodisse até alcançar as estrelas, marcando assim o meu território, meu solo sagrado, a minha existência...
Ele vem...
E quando vem, não quero mais partir...
"Aquele famosinho ditado de quem não vai atrás é porque não sente falta, costuma me irritar. Não é questão de sentir falta, eu só não quero falar com você mesmo, meu bem. Eu não me suporto, acha que abrirei espaço para tentar te tolerar? Me poupe."
"Casamento é algo que nunca vou de fato entender. Eu mesma, odeio grude demais, romantismo demais. Pense o que quiser. Não estou pronta psicologicamente para passar uma vida inteira presa a alguém. Nem sei se um dia irei estar."
"De fato algumas pessoas não são bonitas. Isso mesmo, você que está lendo isso e pensando "Mas que desaforada". Sossegue. O que eu quero dizer é que nem sempre aparentamos o que somos por dentro. Tudo bem que algumas garotas, molda o rosto com pinturas exageradas, para mostrar o quão belas ficam. Querida, por favor. Você fica parecendo uma palhaça, ninguém sabe ao certo como é o tom de sua pele, com tanto pó compacto. Para e pense, não precisa disso tudo. Acha mesmo que algum homem (reparem que disse homem) vai reparar nisso? Ele quer seu conteúdo, o seu interior. Ele quer saber se você vai estar do lado dele nos momentos difíceis e não que vai estar chamando a atenção do amigo dele que é um galinha, com esse seu rosto rebocado."
"Eu estou com preguiça de lidar com as pessoas. A única coisa que quero é colocar as pernas para cima contemplando uma vista incrível, e pensar o quanto a vida pode ser bonita."
"Eu confesso que tenho preguiça de conhecer as pessoas. Eu que nada sei sobre elas, sinceramente não quero saber. A sociedade chegou á um ponto em que todos são ignorantes e ocos. Para que se dar ao trabalho de conhecer espelhos irritavelmente iguais?"
"A verdade é essa, meu bem. Eu nunca vou rastejar e implorar pelo amor de alguém. Se quiser me amar, eu agradeço. Mas se não quiser, saí da frente que eu quero passar com o meu amor própio."
"Hellooo, não jogue seus problemas em cima de mim. Tenho cara de psicóloga? Eu mal sei lidar com os meus problemas, acha mesmo que saberei lidar com os seus? Me poupe de ouvi-los."
"Pelo amor de Deus, acha mesmo que eu sustentaria essa ingenualidade? Essa fortaleza de problemas e mimações? Olha aqui, meu bem, eu mal me suporto."
Hoje, é fácil esquecer do fato de que essas ferramentas [as redes sociais] criaram coisas maravilhosas no mundo. Elas reuniram familiares perdidos, encontraram doadores de órgãos. Quero dizer, houve mudanças significativas e sistêmicas no mundo inteiro graças a essas plataformas, mudanças que foram positivas. Acho que fomos ingênuos com o outro lado da moeda.
Nos primeiros cinquenta anos do Vale do Silício, a indústria fez produtos, como hardware, software, e os vendia a clientes. Era um negócio legal e simples. Nos últimos dez anos, as maiores empresas do Vale do Silício têm estado no negócio de vender seus clientes.
Como nós não pagamos pelos produtos que usamos, os publicitários pagam pelos produtos que usamos. Os publicitários são os clientes. Nós somos a coisa que está sendo vendida.
Facebook, Snapchat, Twitter, Instagram, YouTube… o modelo de negócios de empresas desse tipo é manter as pessoas vidradas na tela. Vamos descobrir como conseguir o máximo possível de atenção dessa pessoa. Quanto tempo conseguimos fazer com que você gaste? Quanto da sua vida você vai nos oferecer?
Criamos uma geração global de pessoas que crescem dentro de um contexto em que o significado de comunicação e o significado de cultura estão atrelados à manipulação.
