Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Houve, e só depois, o tempo da alegria ao enxergar o mundo como o mais absoluto e sucessivo milagre: fogo, terra, água, ar e o impiedoso tempo.
Eu buscava meu rosto e deparava com um outro e me estranhava. O espelho é a verdade que, ainda hoje, mais me entorpece. Espelho sustenta o concreto e prefiro a mentira dos sonhos nas manhãs frias e secas. (...) Daí, acreditar em alma de outro mundo. Não sou o do espelho.
A palavra - basta uma só palavra - é flecha para sangrar o abstrato morto. Há, contudo, dores que a palavra não esgota ao dizê-las
Impossível para uma criança viver a lucidez da ferida que se abre ao nascer, e não há bálsamo capaz de cicatrizá-la vida afora. Nascer é abrir-se em feridas.
Tranquei minha boca, não por falta de palavra. A felicidade abraçava-me, embaraçava-se em meu corpo, salgava-me com o sal de sua saliva. A felicidade se escondia no porão da casa, e cabia a mim visitá-la. Ser feliz era estar em constante pecado, eu me culpava e negociava o fingimento de estar infeliz. Caminhar por sobre o pecado demandava muitas perdas. Mentir-me em tristeza preservava a felicidade que me assaltara, eu suspeitava.
Talvez eu não tenha força para voltar, mas eu lembro muito bem o caminho conheço tanto as rosas como os espinhos...
Aprendi tanto com você como por exemplo: Não sufocar a pessoa amada com nosso amor avassalador,aprendi a não cobrar de mais pois cobrança de mais pode ter um alto preço aprendi a não exigir perfeição pois afinal somos tão imperfeito somos tão errante,aprendi que musica pode ter tanto significado pode conter nela muito dos nossos sentimentos ou não...
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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