Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes
Te amo! Simples dizer neh?
Nós mostra a todos que podemos viver o amor,pois com você minha vida faz todo sentido sinto o abraço o amor de seu marido.
TE LOVE PAMELA
Cortar os próprios defeitos pode ser perigoso, pois se a incisão não for bem feita, a morte não será instantânea.
É. Então é assim. Ontem você quebrou o caule das flores, hoje um copo, amanhã será um vaso vermelho. E você não conserta as coisas. Nunca. Passado um tempo, você empilha elas sobre a mesa e finge que estão como sempre estiveram. Como sempre deveriam estar.
Na mesa (quebrada) as flores (partidas) apodrecem no vaso (trincado). E você sorri, me abraçando como se tudo estivesse bem. Como se ruínas fossem belezas ainda frescas.
Não são.
Eu vejo os vincos. Eu me corto nos cacos. Eu sei dos armários abarrotados de louça partida. Dos baús repletos de roupas rasgadas. Fiapos de cortina não cobrem o sol, meu amor.
É. Então é bem assim. Um dia você vai perceber que a única coisa inteira na casa toda é o espelho. Mas, se o espelho está inteiro, minha querida, então somos nós que estamos partidos.
Mulher: Vós sois o ânimo dos homens. O dilema dos famintos. Imperatrizes da razão. O cálice da vida. O pecado. A perfeição
Nunca sabemos pelo oque devemos lutar, não por sermos humanos acabamos errando, mas sim por sermos idiotas o bastante para ignorar aquilo que nos rodeia
Você precisa entender as duas faces de uma moeda para joga-la para cima. Assim, quando ela cair, você saberá como lidar com qualquer um dos lados.
Eu sou uma pergunta cuja resposta não me compreende. Está morta.
O que eu sou não mora em mim, dorme do lado de fora. Algumas noites aprecia a lua, em outras manda ao inferno aquelas estrelas. O que eu sou é Barroco e contraditório, portanto não cabe nas formas perfeitas. O que eu sou não pode ser dito, é segredo de confissão, um dos tantos que a vida não disse. Jamais ousaria. Eu sou minha letra e tenho teu nome.
O que eu sou é reflexo nas sombras. É como um olhar de mudez incomparável, como balaustra de liquidez impenetrável.
O que eu sou é um cristal e estou quebrado. Eu sou as faces múltiplas de um espelho, ninguém sabe em quem me reflito. Não posso ser explicado, só sentido. O sentido foge também a quem toca e não sente.
Ninguém sabe o quanto existo e o quanto finjo. Há muitas formas de existir e todas elas têm um palco. Palmas, enquanto as máscaras permanecem rijas.
O que eu sou é inexplicável e incoerente. Como um céu no chão do abismo, um calabouço que dá ao nada e uma porta que não tem chave.
O que eu sou está trancado e escondido, porque à luz morreria. O que eu sou é o estado bruto que se liquefaz no ar insondável do meio-dia. O que eu sou não cabe na rotina, sequer acompanha os compassos de um relógio. Não tiquetaqueio nas horas vãs, sequer me afogo nos mares de companhia duvidosa. Eu sou livro que se lê escondido. Eu olho para os lados e, se não tem ninguém me olhando, vivo um pouquinho. Um pouquinho só, porque muito seria letal.
O que eu sou é uma ampulheta em contagem regressiva, é explosão de cacos de madeira viçosa. Eu sou a luta da manhã para deixar de ser noite. Eu sou a saudade da madrugada e o que eu sou não cabe em mim.
Busque sempre a autenticidade, para poder discernir a manipulação feita pelas pessoas ao seu redor e assim poder fazer suas próprias escolhas.
Eu me afastei de todos, pensei que alguém iria vim comigo mas ninguém se importo, estou sozinho como um lobo solitário.
Não importa se está chovendo dentro de você, o importante é não perder essa linda vontade de "ir" lá fora e brincar de viver
