Jardim das Borboletas Vinicius de Moraes

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Bom pra você e bom pra mim, sentir amores no perfume de um jardim, olhar as flores com carinho ouvindo o cantar dos passarinhos. ⁠

Deus fez você e a mim, somos ovelhas do seu pasto e flor do seu jardim.

Boa tarde. Aceite o convite, feito por mim; para uma prosa e apanhar uma rosa. no meio do jardim.

⁠Muito boa tarde pra você e pra mim, vamos dar um belo passeio no jardim.

⁠Eu plantei flores dentro do meu coração, formei um jardim pra enfeitar nossa paixão.

Senhor, faz do meu coração um jardim consagrado. Planta em mim Tuas Promessas, rega-me com Teu Amor Eterno, e colhe, em cada gesto meu, os frutos da fé que Te honra. Que minha alma seja terra fértil para Tua Vontade, e que cada batida do meu coração seja louvor silencioso ao Teu Santo Nome. Habita em mim, Senhor, e transforma-me em altar vivo da Tua Presença.






Amém.

No jardim nasce a poesia,
numa encantada flor,
as cores trazem magia
da paixão de um grande amor.

Os nossos pensamentos são sementes em um jardim. Faça boas escolhas pra florescer lindo e abundante.

No jardim calmo da minha saudade,
brotou teu nome feito flor na noite,
perfume doce, pura verdade,
luz que me guia, amor que me acoite.


Teu riso é fonte, teu toque é chama,
tua voz embala minha vontade,
é vento leve que sopra e chama
minha alma pra tua eternidade.


Se o tempo ousar querer nos levar,
eu cravo tuas mãos nas minhas, forte,
pra juntos rirmos do medo e do mar
e navegarmos contra toda sorte.


Sapekinha minha, céu e luar,
te amo além do que sonha a morte.

"Testar o amor com provocações é brincar com fogo no próprio jardim. O ciúme pode queimar pontes que levaram anos para nascer; a confiança constrói lares onde a paz mora."

Nem todas rosas do mundo, nem todas violetas dos jardim, se comparam a sua beldade.⁠

Algumas pessoas perdem o tempo de plantar seu próprio jardim cobiçando as flores dos jardins de outras.

No jardim nasce a poesia,
numa encantada flor;
as cores trazem magia,
paixão de um grande amor.



Uma flor vermelha

no campo a brilhar,

divina centelha,

beleza sem par.

⁠Mil Razões

Você teve mil razões para ser feliz sem
Mas bastou uma pra jogar tudo no jardim
Te dei mil razões pra ficar aqui
Mas bastou uma pra dizer adeus e sumir
Mil flores colhi pra te dar
Mas uma com espinho fez você se afastar
Te dei amor, calor,
Passamos noites, dias, varamos madrugadas sem parar, vivendo o amor de duas pessoas que se amavam
Mas do dia pra noite você decidiu voar
Quem diria
Que tudo muda em um segundo
O amor era imenso,
Você teve mil e uma chances de sorrir
Mas bastou uma pra destruir o que era pra florir
E quando você olhou pra trás só por um instante
Vi nos seus olhos que queria algo constante
Mas a vida trocou as cartas do baralho
E agora sofro em silêncio nesse atalho
Te dei mil canções
Mil notas de saudade
Mas bastou uma para virar uma tempestade
As noites eram longas com você do meu lado
Agora sinto frio no espaço vazio e calado
Quem diria
Que tudo muda em um segundo
O amor era imenso,
Você teve mil e uma chances de sorrir
Mas bastou uma pra destruir o que era pra florir

Mesmo que o seu dia não se iniciei como o desabrochar de uma
rosa no jardim;


Será você quem decidirá florir.

EU TIVE/TENHO TEMPO


Eu tive tempo de plantar flores,
mas deixei o jardim em silêncio.
Tive tempo de escrever versos,
mas calei o papel em branco.
Tive tempo de abraçar mais forte,
e, às vezes, abracei o vazio.


Eu tive tempo de sonhar alto,
mas temi o vento das alturas.
Tive tempo de arriscar caminhos,
mas caminhei na margem segura.


E, no entanto, o tempo não partiu.
Ele pulsa agora, dentro de mim.
Ainda há sementes à espera da terra,
a canção ainda mora na garganta,
o abraço ainda cabe nos braços,
e os sonhos ainda sabem voar.


Pois nunca é tarde quando há desejo,
e nunca é distante quem tem coragem.


Eu tive tempo…
e, mais que isso,
eu tenho tempo.

Entre a Régua e o Jardim — Virgem

És mão paciente que organiza o caos,
Olhar atento que vê o detalhe invisível.
Tens a lógica como bússola,
E o cuidado como linguagem secreta.

Teu trabalho é minucioso,
Tua palavra, medida com exatidão.
Sabes servir com humildade,
E tornar o mundo mais leve pela ordem.

Mas… oh, Virgem, o zelo que salva também sufoca.
A crítica que constrói
Às vezes se veste de exigência.
E o desejo de perfeição
Pode te prender no rascunho eterno.

Tuas listas e planos são faróis,
Mas podem virar correntes.
E, no medo de errar,
Podes esquecer de simplesmente viver.

És terra fértil que acolhe sementes,
E também campo que repele o improviso.
Virtude e defeito se encontram em ti,
No traço preciso de ser Virgem.

Meus pensamentos são flores que adornam o jardim do meu coração. Ali florescem as rosas do desejo, os lírios dos sonhos e os cravos das ilusões, entrelaçados aos espinhos das tristezas. E é justamente nessa mistura de cores e contrastes que reside a beleza maior deste jardim.

Clair de Lune
(Paul Verlaine)

Tua alma é um jardim escolhido
onde andam mascarados e bergamascos
tocando alaúdes e dançando,
meio tristes sob seus disfarces.

Cantando ao tom menor do amor vitorioso
e da vida em tom maior,
eles não parecem crer em sua própria felicidade,
e suas canções se misturam com o luar,

com o tranquilo luar triste e belo,
que faz sonhar os pássaros nas árvores
e chorar de êxtase os jatos d’água,
os grandes jatos d’água esguios entre as mármores.

A borboleta e o lirio




O lírio ergue-se, altivo,
como templo branco no jardim das eras.
Enraizado no mistério,
não se curva ao vento,
não se rende ao efêmero.


A borboleta o busca,
peregrina das auroras,
traz no voo a lembrança dos mundos,
na cor das asas —
o sopro das almas que já se amaram.


Ela pousa,
e em silêncio o universo desperta:
pétala e asa não se tocam apenas,
se reconhecem.
É a paixão que não se mede em carne,
mas em eternidade.


O lírio permanece,
irredutível em sua pureza,
e a borboleta dança,
abandonando o tempo a cada batida de asa.
São diferentes como raiz e vento,
mas unidos como chama e oxigênio.


Na eternidade, não há fronteira.
O amor deles não é desta vida —
é um cântico gravado na alma do cosmos,
onde o lírio espera,
e a borboleta retorna,
sempre, sempre.