Jardim das-Borboletas
Não posso morrer. Eu ainda não te disse. Que está tudo bem. Que eu nunca te odiei. Eu nunca te agradeci por me apoiar todos esses anos, apesar das palavras ríspidas que eu não quis dizer.
Sinto saudade quando ela não está. E quando olho para ela, tenho medo de nunca mais poder vê-la.
Se você está se afogando e não gosta da pessoa que está te resgatando, você não vai segurar a corda?
Eu queria que este momento não terminasse. Queria que você continuasse a sorrir para mim sem saber a verdade.
Todos nós temos fardos para carregar na vida. Até os que parecem tranquilos carregam pedras pesadas nos bolsos.
Aprendemos a sobreviver na água quando somos crianças. Depois, passamos décadas sem nadar. Mesmo se acabarmos na água de novo, ainda vamos flutuar. Você pode achar que esqueceu tudo, mas seu corpo se lembra. É a mesma coisa com o amor. Você pode achar que esqueceu como se ama, mas seu coração se lembra quando você começa a amar alguém.
É estranho, não é? Nós nos casamos porque estamos apaixonados. Então por que esse amor desaparece?
Eu me sinto miserável. Mas só consigo suportar isso por causa da felicidade mínima que sinto de vez em quando. Isso é o casamento. Isso é a vida.
Devemos lutar contra os nossos demonios pessoais todos os dias! Por se não o fizermos eles vão criar um inferno dentro de nós...
Frequentemente chorava ao passear naquele jardim, agora demasiado estreito para ela, como o pátio, a casa, a cidade: lançava-se antecipadamente pela vasta extensão dos mares.
NÃO FALTA ninguém no jardim. Não há ninguém:
somente o inverno verde e negro, o dia
desvelado como uma aparição,
fantasma branco, de fria vestimenta,
pelas escadas dum castelo. É hora
de não chegar ninguém, apenas caem
as gotas que vão espalhando o rocio
nestes ramos desnudos pelo inverno
e eu e tu nesta zona solitária,
invencíveis, sozinhos, esperando
que ninguém chegue, não, que ninguém venha
com sorriso ou medalha ou predisposto
a propor-nos nada.
Esta é a hora
das folhas caídas, trituradas
sobre a terra, quando
de ser e de não ser voltam ao fundo
despojando-se de ouro e de verdura
até que são raízes outra vez
e outra vez mais, destruindo-se e nascendo,
sobem para saber a primavera.
Ó coração perdido
em mim, em minha própria investidura,
generosa transição te povoa!
Eu não sou o culpado
de ter fugido ou de ter acudido:
não me pôde gastar a desventura!
A própria sorte pode ser amarga
à força de beijá-la cada dia
e não tem caminho para livrar-se
do sol senão a morte.
Que posso fazer se me escolheu a estrela
para ser um relâmpago, e se o espinho
me conduziu à dor de alguns que são muitos?
O que fazer se cada movimento
de minha mão me aproximou da rosa?
Devo pedir perdão por este inverno,
o mais distante, o mais inalcançável
para aquele homem que buscava o frio
sem que ninguém sofresse por sua sorte?
E se entre estes caminhos
– França distante, números de névoa –
volto ao recinto da minha própria vida
– um jardim só, uma comuna pobre –
e de repente um dia igual a todos
descendo as escadas que não existem
vestido de pureza irresistível,
e existe o olor de solidão aguda,
de umidade, de água, de nascer de novo:
que faço se respiro sem ninguém,
por que devo sentir-me malferido?
Estão à espera de nos levar ao jardim separado
Sabes o quão pálida & sensacionalmente travessa chega a morte, numa hora estranha não anunciada, não planejada como um aterrador convidado amigável que tu trouxeste para a cama.
OS JARDINEIROS
Havia três jardineiros num reino distante.
Cada um cultivava o seu jardim ao seu modo.
O primeiro regava suas plantas a todo momento,
várias vezes por dia.
O segundo regava suas plantas com moderação, mas era descuidado e muitas vezes passava por cima delas enquanto às regava.
Já o terceiro quase nunca regava suas plantas, passava o dia na sombra das árvores de seu jardim.
Dali a algum tempo, o primeiro e o segundo jardineiro viram todas as suas plantas morrerem, ao passo que as plantas do terceiro jardineiro continuavam belas e vistosas.
Intrigados, foram os dois até o terceiro jardineiro pergunta-lhes afinal qual era o segredo dele, se ele nem cuidava direito do seu jardim.
Foi aí que ele respondeu ao primeiro jardineiro:
- Ocorre que eu não lhes dava água demais.
Mas aí o segundo jardineiro replicou:
- Mas eu também não lhes dava água demais.
- De fato, respondeu o terceiro jardineiro. Mas também era preciso não pisar em cima delas. ;D
Atentai que assim também é com o amor. Tão importante quanto cuidar bem é não machucar a quem amamos. Por vezes, apenas não machucar o amor já é o maior de todos cuidados.
Ser humilde é pousar em brisa suave sob diversas paisagens e cenários. É ser disponível ao outro de maneira suave e simples. Sem cobranças.
Podia-me dizer por favor, qual é o caminho para sair daqui? - Perguntou Alice. - Isso depende muito do lugar para onde você quer ir. - disse o Gato. - Não me importa muito onde... - disse Alice. - Nesse caso não importa por onde você vá. - Disse o Gato. - ...contanto que eu chegue a algum lugar. - acrescentou Alice como explicação. - É claro que isso acontecerá. - Disse o Gato - desde que você ande durante algum tempo."
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