Jardim das-Borboletas
No amor, a maioria das pessoas quando não estão envolvidas emocionalmente,pouco se importam ou não percebem o sofrimento do outro !
O passado, o presente e o futuro são elos da mesma corrente, um não vive sem o outro, um não vive fora do outro.
De pé a Mãe dolorosa,
junto da cruz, lacrimosa,
via Jesus que pendia.
No coração transpassado
sentia o gládio enterrado
de uma cruel profecia.
Mãe entre todas bendita,
do Filho único, aflita,
à imensa dor assistia.
E, suspirando, chorava,
e da cruz não se afastava,
ao ver que o Filho morria.
Pobre mãe, tão desolada,
ao vê-la assim transpassada,
quem de dor não choraria?
Quem na terra há que resista,
se a mãe assim se contrista
ante uma tal agonia?
Para salvar sua gente,
eis que seu Filho inocente
suor e sangue vertia.
Na cruz por seu Pai chamando,
vai a cabeça inclinando,
enquanto escurece o dia.
Quando chegar minha hora,
dai-me, Jesus, sem demora,
a intercessão de Maria.
Será que ela pensa em mim?
Será que ela é mesmo a borboleta do meu jardim?
Será que ela sabe que mesmo sem ter acontecido nada eu a amo um tantão assim?
Será que esse sonho um dia vai ter fim?
E para a minha felicidade,
Se tornará a mais bela realidade
tim tim por tim tim?
Nosso coração é como um jardim, deve ser regado todos os dias com os bons fluidos do amor, adubado com a paciência e a humildade, arrancar as ervas daninhas que brotam do egoísmo. E então, o verás florido e perfumado, despertando admiração dos que por ele passarem. Aos invejosos distribua sementes e ensine-os, o árduo trabalho do cultivo. Pois todo bom jardineiro sabe, que para a exuberância das belas flores é preciso um trabalho árduo e constante. Com o nosso coração não é diferente, é preciso renunciar a todo instante as ervas daninhas, que o mal tenta semear em nossos corações.
O Adeus
O balanço será sempre um balanço,
o jardim será sempre um jardim,
Mas teus braços já não mais o move,
e tuas mãos já não o rega mais.
Esta casa será sempre uma casa,
e a poltrona estará sempre ali
Mas teu canto já não enche a sala,
e teu corpo já nao se assenta preguiçosamente a ler.
O piano será sempre um piano,
E partituras não o deixarão de ser
Mas a melodia não ecoa mais
e teus lábios ja não mais se movem para solfejá-las.
A vida continua vida...
Mas, não mais a vida com a qual sonhei
pq eu sonhei você ao meu lado
em cada minuto que eu o pudesse ter.
E hoje...Bom,
Hoje só me resta a saudade
De alguém que partiu antes,
Antes mesmo que eu lhe desse adeus!
Ainda que a vida ne sempre nos mostre flores...Deus é quem cuida de todo o jardim e não tarda...a primavera se abre diante de nós.
Atravessou a ponte. O jardim de cores vívidas abriu-se no horizonte! Não compreendeu a beleza tão próxima e táctil! Não entendeu claramente o que acontecia! O que poderia fazer para que esta plenitude dos sentidos permanecesse dia a dia em sua vida tão humana e limitada!? Deu um passo a mais, pisou firme a terra macia de visões paradisíacas! O canteiro fértil - natureza -, o olfato descobrindo novas fragrâncias, o despertar dos sonhos na melodia de pássaros policrômicos! - Qual o teu nome, beleza que a bruma oculta nos bosques do esquecimento, nos prados de outrora...? – De onde vens, pra onde seguem as águas de tua fonte cristalina? Como surgiu o olor de tua flores ? – Como tocar a viola, tuas cordas, dentro da aurora dos dias?
A água desaba sete metros abaixo da planície , um lençol de brilhante luz deita-se sobre o pequeno lago azul , preenchendo-o , os peixinhos coloridos nadam na expectativa do alimento ... A flor na selva vista bem de pertinho meio ao verde soberano é divina , o cheiro das primeiras vezes, das primaveras, das folhas sob a chuva ... A névoa densa na Aurora é uma cortina alva, por trás ,os mistérios imanifestos!Entretanto, pelos desejos descobertos ... Vê o beija-flor rubro e de plumas brancas que ligeiramente bate as asas visando o néctar?...Que os amantes, qual pássaros humanizados , pisem [com a solidez das rochas montanhesas] o chão duro e louvável do livre viver! Em plenitude podereis vós dizer do amor que possuíram(e possuem sobre as palmas das mãos! ). Naltas notas do querer pessoal, respeitar, amorosamente, a simplicidade da essência alheia! - Como julgarás a mim, tu, oh! pequena gigante, se nas névoas distantes colocaste [ciente] teus delicados pés? Como enlaçar as mãos de seres tão longínquos, se ambos não abrem mãos da massa confortável e delicadamente insólita em que constituíram suas casas?
Descerrou as vistas, olhou para fora de si, era um outro mundo!!!
