Janela

Cerca de 3998 frases e pensamentos: Janela

Da janela do apartamento

"O apartamento ficava no 2º andar e dava para os fundos de outro prédio. E uma das janelas do meu apê ficava de frente a do apartamento de um homem lindo. Todas as manhãs eu ficava observando os movimentos dele, para onde ele fosse o meu olhar ia junto. E como estávamos no horário de verão, 06:00 da manhã ainda eram 05:00. E me impressionava a disposição dele a essa hora. Pra quem passava o dia fora de casa, ele era bem disposto. Passei uma semana o observando, e em meados dessa semana o horário de verão já havia acabado, e eu lá, vendo suas saídas e chegadas, até o horário eu já sabia.
Chegou exatamente às 20h. O horário de verão acabara há uma semana. Quando viu, pela janela do apartamento, ele estava me olhando. Meu Deus! Ele também estava me observando, só não sei por quanto tempo ou há quanto tempo. Mas ele estava me olhando firme, e me soltou um sorriso, um mais lindo sorriso. Passamos a nos falar por olhares durante uns três dias pela janela, depois a coisa começou a ficar séria. De repente ele aparece na porta do meu apê. Como ele conseguiu subir sem ser anunciado? Se fosse um ladrão, ou um sequestrador? - Sim, eu sou dramática – e era ele, e como sempre, estava radiante. Eu o convidei para entrar e sentar, ele fez que sim com a cabeça. Me olhou firmemente por alguns segundos e se apresentou. Tomáz Aragão. Prazer, Alícia Braga. Olhou-me por mais alguns segundos e me convidou para tomar uma bebida no salão do prédio. Ao chegarmos ao salão, ele pediu dois drinks ao garçom, e começamos a conversar sobre nossas vidas. Um conhecendo o outro.
Em um impulso, decidiu dizer-me o quão linda eu era, e quão encantador era o meu sorriso. Fiquei um pouco envergonhada, mas feliz por saber que o homem do sorriso bonito me achava bonita e encantadora. Agradeci os elogios, e também o fiz. Passamos a noite olhando um para o outro e dando gargalhadas, até ele se levantar, sentar ao me lado e me beijar apaixonadamente na boca. Foi ai que eu percebi que estava pronto para viver um novo amor."

Inserida por eduardalins

A moça dos sonhos

A moça na janela com uma flor no cabelo, moça na janela com olhar leucêmico, paisagem crua em pleno dia de sol.
Aviões de papel voando perto dos passarinhos.
No bolso a esquerdar jaziam os comprimidos que ela nunca se lembrava de tomar, na ires como um risco de carvão, outro sol, sol órfão em sacrifícios geométricos.
A língua doce e dissonante, pálida como os lençóis que aprenderam a gemer o teu nome, como as mãos que não seguram coisa alguma, como os pés que enraizarem prenhes de caminhos.
Eu vou olhar a moça, vou observar a ferrugem que cresce em sua janela, seus dedos frágeis tangendo pra longe a amargura do sol, o mesmo sol de lanternas fazendo brilhar as ligas metálicas, o lusco-fusco dos degraus.
A moça na janela tem estrela no lugar de brincos.
A moça na janela é a moça dos sonhos, a moça dos sonhos de alguém.

Inserida por JanainaCruz

Olho dá janela, para a chuva que não quer passar, assistindo o ritmo dos pingos ao cair no chão, lembro da saudade que está presa no coração.
Aí vem a parte que dar medo, a tal da solidão.

Inserida por Ticoticomia

Tudo tem um fim com qualquer pretexto, mas as estradas não terminam quando a janela está aberta porque você realmente quer que ela esteja assim. Eu não escolho tanta coisa, nunca encontrei tão raro valor em nada, nada que tampa meus olhos e me faz entender que sentir não e uma escolha.
A cama não precisa ser mais que seu profundo conforto, o dia não pede pra no talo porque você precisa de algo bonito, compreenda sua capacidade de não aceitar que tudo e simples de começar, e mais fácil ainda de não existir. Todas as vontades surgem da não vontade de querelas controladas.

Inserida por amandaheavy

Acordei bem antes do primeiro raio de sol...
Abri a janela... gosto de ver as casas com suas luzes semi apagadas...
Ao longe como lamparinas enfileiradas... sumindo... sumindo...
E quando olhei um pouco mais para o alto
eis que vejo a lua já tristonha se despedindo...
quase despida de cor...

mel ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

O que me faz perceber
que lá é outro lugar
é a janela de casa,
se pra fora me ponho a olhar.

Então percebo que lá não estou.

E aqui,
nesse ambiente cercado
me pergunto calado

Onde começou o ar daqui
e o de lá terminou?

Inserida por romuloromanha

Quando alguém te bater a porta não esqueça que sempre haverá uma janela. Pule, vá em frente, viva !

Inserida por LeoniaTeixeira

O vento ainda está soprando.Estou com frio mas não quero fechar a janela;só quero sentir minhas lágrimas rolarem para ver se assim diminui a minha dor,para ver se alivia o peso da minha alma.Só quero ficar lembrando de quando eu estava com você e o meu mundo era perfeito.

Inserida por audreyponganborteze

O amor não bate a porta para entrar. O amor é como um ladrão: entra pela janela e, quando você menos espera, vai embora levando seu coração.

Inserida por paulocanito

Eu ainda gosto dela
Mas ela já não gosta tanto assim
A porta ainda está aberta
Mas da janela já não entra luz

E eu ainda penso nela
Mas ela já não pensa mais em mim
Eu vou deixar a porta aberta
Pra que ela entre e traga a sua luz...

Inserida por GustavoAndreSilva

Vejo uma Araucária;
solitária pela janela;

Tomando sozinha uma fria geada,
e me pego pensando

Na tristeza que abete sobre ela.
ao ver suas irmãs e irmãos.

Cortadas e ostentadas
em restaurantes e salões.

Tempos atrás;
em suas sombras,

Nascia a Erva Mate;
que esquentou o tropeiro,
o jesuíta, maragato e o garimpeiro;

Seus galhos
serviu como refúgio da geada,
Para os Xetás, Xoklengs e Guaranis,
Até para os Tupys e Tupiniquins.

Mas hoje,
A grande e forte Araucária,
Toma sozinha,
Essa mesma fria geada.

Inserida por felipemoraes92

ACORDAR CEDINHO

Acordar bem cedinho,
olhar o nevoeiro pela janela.

Acordar bem cedinho,
com um barulho causado por ela.

Água caindo na folha,
pingando no chão.

Alegria caindo em mim,
inundando todo o meu coração.

Só de vê-la ali,
com a mangueira nas mãos.

Só de vê-la ali,
com os pés no chão.

Só de vê-la ali,
colhendo o fruto fresco no pé.

Só de vê-la ali,
plantando, colhendo, torrando,
moendo, passando e servindo o café.

Só de vê-la ali,
cuidando da terra com dedicação.

Biólogo deixa de ser profissão,
para ser efeito da qual a causa é ela - minha inspiração.

Inserida por sglima

Queda-se o dia, desmaia o sol,
A janela desenha o crepúsculo,
A noite chega, a solidão surge,
É hora de sentar e escrever.

Inserida por ideniramos

A amor é como aquela gota d'água que escorre na janela ela chega de repente e você pode ver ela escorrendo e indo embora, sem que você tenha a chance de fazer nada.

Inserida por LuccasMadrigrano

Olhando através da janela, pude perceber o quanto já me limitei a pessoas que queriam apenas brincar de viver. E que lá fora existe milhares de oportunidades, basta crer.

Inserida por matheuszucco

SERÁ MORTE?

A janela se abriu e o susto se foi
a constatação imediata do previsível se assume
A porta bateu deixando de fora o novo
o verossímil o inevitável momento de alegria
Nas cadeiras somente o balançar lento
da imagem de quem ali se sentou
Os tapetes sumiram embaixo de poeiras
onde não há mais rastos
As mesas de canto de castigo
sem o peso das rosas que perfumavam a saudade.
Nem ela a saudade quis ficar...
deu adeus sem balançar as mãos
balançou a cabeça acenando um não.
A incompreensão virou dono da dor
e se voltou contra a mão que afaga.

Inserida por LUCIOCAIXETA

E a chuva já não cai com o mesmo furror... Da janela do meu quarto vejo ela tocar o chão, calma , pretensiosa e sútil. Enquanto isso, em minha mente há uma tempestade de pensamentos. Daí me vêm lembranças, e com elas a saudade do meu bem. E eu continuo ali a olhar a sinfonia da chuva, e a contar as horas pra poder te ver , pra poder dizer o quanto sinto sua falta, o quanto te quero pertinho de mim e em breve segundos, poder olhar em seus olhos e dizer o quanto Te amo.
A chuva finalmente para, o céu se aquieta, e volto a rotina, mas continuo a esperar-te... E saiba que não me canso... te espero nas manhãs de chuva , nas tarde de sol, ou nas noites de inverno e sei que vem, você sempre vem e me faz tão bem , e me faz sentir eternamente sua.

Inserida por Juh20

Há dias que precisamos de um merecido descanso mental, a janela do meu quarto me propõe isso!!

Inserida por beladonilo

Através dessa janela me senti como um prisioneiro olhando uma linda paisagem sem poder sair do meio dessas quatro paredes como se eu nunca mais pudesse sentir o chão, o ar livre e tudo.
Tem certas coisas que a gente só da valor quando sabe que é tarde de mais.
Mas.. E se não fosse tarde de mais?

Inserida por Pieces7Fire

Não é sem freqüência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espapaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam.
Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhes os jogos de mão e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa à sua volta. Às vezes, para descansar da posição, encaixam-se os pescoços e repousam os rostos um sobre o ombro do outro, como dois cavalinhos carinhosos, e eu vejo então os olhos da menina percorrerem vagarosamente as coisas em torno, numa aceitação dos homens, das coisas e da natureza, enquanto os do rapaz mantêm-se fixos, como a perscrutar desígnios. Depois voltam à posição inicial e se olham nos olhos, e ela afasta com a mão os cabelos de sobre a fronte do namorado, para vê-lo melhor e sente-se que eles se amam e dão suspiros de cortar o coração. De repente o menino parte para uma brutalidade qualquer, torce-lhe o pulso até ela dizer-lhe o que ele quer ouvir, e ela agarra-o pelos cabelos, e termina tudo, quando não há passantes, num longo e meticuloso beijo.
Que será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão o contato de outras bocas, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com os cabelos presos?
E se prosseguirem se amando, pergunto-me novamente em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?
É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado... Esqueço o casalzinho no parque para perder-me por um momento na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que freqüentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram.
E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.

Inserida por babi1047

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