Janela
Bom dia!
Para a Quarta:
Abra a janela da vida e deixe que os ventos vindos pelas bênçãos de Deus e fortalecidas por suas luzes cheguem até você. Que tragam paz, amor, saúde, felicidade e prosperidade.
Que a fé lhe traga bons fluidos, fortalecimento e proteção. Que todas as suas orações sejam ouvidas e realizadas.
Que hoje Deus cuide e abençoe você em cada segundo.
Um dia abençoado!
Bom dia!
Para o Sábado:
Abra a janela e deixe o amor entrar, a felicidade chegar, a saúde fortalecer e a fé lhe proteger.
Deixe a luz de Deus entrar e bendizer a sua vida.
Aqueça o seu coração e a sua alma de bons sentimentos.
Creia no que Deus preparou pra você. Que Ele renove suas esperanças e multiplique as alegrias.
Iluminado dia!
Bom dia!
Quarta-feira:
Abra a janela e deixe a felicidade, a paz e o amor entrarem.
Que as boas energias abracem você.
Um dia de muitos sorrisos, palavras sinceras e muito carinho nas atitudes.
Tenha muita fé no coração.
Bênçãos infinitas e muita luz vindas de Deus.
RECOMEÇO
Uma visão, uma mão sobre o vidro da janela.
Um pensamento alheio, longe, vago, distante
Um destino a ser traçado, uma nova vida a ser definida
Olhos distantes buscam o vazio. Vidas não vividas.
É noite. A cidade acordara. O breu lá fora apavora
Às luzes ultrapassam as cortinas que através do vidro emolduram a sala
O medo ficou do lado de fora. É tempo de repensar, de ir além
O que estava guardado a sete chaves e o que estava oculto vieram à tona.
O Jazz toca na vitrola. A nostalgia se fez presente.
O passado trouxe lembranças de um tempo que desconhecemos
E que precisava ser vivido hoje. Resquícios de uma vaga lembrança. Um filme.
Nossa música, um vinho na taça, um brinde, uma dança.
Uma caneta esquecida no móvel da sala. Um pedaço de papel sobre a mesa
História para contar. Relatos que nem lembrávamos de que um dia fez parte
Da nossa história. Vem. Chegou a hora. Precisamos revirar as páginas
Recomeçar. Reescrever. Reinventar ou talvez deixar acontecer.
A madrugada se despede neste momento e eu preciso partir.
O que precisava terminar, o tempo se encarregou de levar
Um novo período irá começar. Uma nova porta irá se abrir.
Uma nova chave no chaveiro. Um novo tempo e uma nova escolha.
“Quero ficar na tua sala de estar.
Que sala maravilhosa, cheia de verso e prosa,
A janela imensa, sempre aberta, dá para todo lugar...
E venta... As cortinas translúcidas, se abraçam, se enlaçam.
O perfume...de cravo, canela e limão, abre a porta pra memória entrar.
Ah... como eu amo essa sala, a tua sala de estar.”
― Gianna Cardoso
Camarote na Aldeia:
Eu morei algumas vezes de frente para o mar e também para jardins e áreas verdes. Por último, agora mudei para um apartamento no terceiro andar e vejo um mar de tetos de casas residenciais, copas de algumas árvores em ruas ainda não verticalizadas, que colorem a cortina de vidro da minha nova sala. Ao fundo, o que seria mar ou montanha, vejo arranha-céus.
Todas as manhãs ouço galos e o som das maritacas, que invadem o meu quarto e se vou até a janela, posso ver também os gatos, espreguiçando-se sobre os telhados.
Eu não sei como cheguei até aqui, mas posso dizer que a vida me deu um camarote na Aldeia, ou melhor, na aldeota.
Sim! Eu sou desses que transforma qualquer coisa à sua frente em algo belo só com o olhar. Por isso já fui tão desafiado pela vida. Ela confia no meu "taco".
Fico olhando o teto das casas e imaginando o que tá rolando ali embaixo, a chuva de emoções, sonhos, fantasias, tesões palpitantes sobre as camas ou pias da cozinha e até mesmo pessoas lavando pratos.
Quando as folhas das árvores balançam com o vento eu fico procurando pássaros: deve ser incomodo estar no galho na hora do vento. Tem que ter equilíbrio para não cair, já que os pés dos pássaros são tão pequenos, não é mesmo?
Ah! Tinha esquecido: Tem uma igreja bem ao fundo, já próximo da barreira dos prédios, um pouco longe, mas todos os dias da para ouvir na hora do "Ângelus" vespertino um fundo musical sacro, às vezes, Ave Maria! Mas sempre instrumental...
Quando chove eu vejo a água escorrer pelas ruas ou pelos tetos das casas, os galhos molhados das árvores, aves mudando de galho...
E antes, eu que achava poético o curto cenário das varandas da praia, limitado a pessoas no vai e vem do calçadão, o mar batendo na areia e em linha reta ao fundo, mas agora, agora eu vejo e sinto essa riqueza de vida pulsante longe do mar.
Gosto de agosto porque gosto
E quando gosto, gosto mesmo
Gosto de verdade
Gosto de você e gosto
do meu bom gosto
Se te agrada meu gosto
Gosto mais ainda
Gosto de agosto.
Desencontro
Era para você ter vindo
e não veio
Era para eu ter ido
e não fui...
E nesse desencontro
sem sentido
A vida debruçou-se na janela
e o sonho se perdeu nas alvoradas
O mundo é nossa morada com vento que sopra liberdade. Nosso teto é o céu com luz do sol ou da lua. Nossos horizontes não tem paredes, nossa janela é da alma. Vivemos os encantos que a natureza nos proporciona com simplicidade. A beleza da vida está no coração.
“Depois da chuva
Abrirei minha janela para a alegria
E por uns momentos
Esquecerei das dores do mundo...
Depois...
A vida continua...”
O mundo pode te fechar todas as portas,
mas certamente Deus moverá céus e terras
e abrirá uma janela para luz entrar.
E você verá as coisas grandes que Ele tem
preparado para você...
Cofie e tenha fé, pois nós somos merecedores
das coisas boa de Deus...
Enquanto tomava o café da manhã, fiquei reparando no meu quintal pela janela e levei um susto. Pensei comigo mesmo: tanta gente igual a mim, não sabem por onde começar a tentar salvar o mundo.
E eu aqui vendo que o meu próprio quintal que está imundo.
Não evite olhar dentro dos olhos das pessoas, não evite tocar em sua alma e descobrir que a janela dos olhos sempre diz a verdade"
A vida é uma janela
Que se abre pro mundo
Por onde se entra
Em busca do eterno
É um pentagrama sem clave definida
Onde não se escolhe o naipe
O SOL
Para que curvaste
no beiral da ventana
e pelo chão se arraste?
É por seres luz soberana
querendo luzir meu verso?
O meu poetar está sem gana
A alegria na alegria submerso
E estou quieto, de carraspana
Deixe-me a sós, no breu inconfesso
Fica-te por aí na ilusão mundana...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
Poema de desamor.
Na janela da tua existência, não pretendo ser só mais uma. Sou antes inteira, viva, voraz, a posição que me colocas, é senão ínfima, outrora dúbia, ante o querer e o desquerer. Tua presença me desqualifica, prefiro ser todo à quase nada. Sou todo só, única, certa do meu auto querer. Sou chegada, tu partida. Somente somos 1 num breve encontro, passagem. Não há o que perdurar...
