Ja Vivi um grande Amor
Deus tem um quarto dentro da minha casa, Ele tem a decoração mais linda que eu já vi. Ele me ensinou a projetar o amor e a construir novos mundos, um mundo melhor. Ele segura na minha mão e não solta nunca. Ainda bem!
Chega um momento em que a tenacidade se torna perseverança mórbida. Então, a esperança já não é a porta aberta para o futuro, mas a defesa ilógica de uma atitude subjetiva em ruptura organizada com o real.
O hip hop é uma realidade
De vida para aqueles que já foram vítimas
Do preconceito. Hoje, é um orgulho
Fazer parte desse movimento e bater no peito,
Sendo um bom sujeito.
Já é hora de submetermos a religião, como um fenômeno global, à pesquisa multidisciplinar mais intensa que conseguimos reunir, convocando as melhores mentes do planeta. Por quê? Porque a religião é importante demais para permanecermos ignorantes a seu respeito. Ela afeta não apenas nossos conflitos sociais, políticos e econômicos, mas também os próprios significados que encontramos em nossas vidas. Para muitas pessoas, provavelmente a maioria das pessoas na Terra, nada importa mais do que a religião.
A leitura é libertadora. Quem acha que já atingiu um certo nível de conhecimento através das experiências e se acomoda, é sinal de que só atingiu o nível da ignorância.
E atenção, se você estudou muito e continua arrogante é o sinal claro de que estudaste mal, porque a ideia é que quanto mais estudas, mais humano te tornas.
Para você, um sopro de poesia.
Quando se vê, o dia já foi,
o ano se despede em silêncio e cor,
tantas coisas passam, tantas se vão,
mas a vida — ah, a vida! — é um eterno renascer.
Ela vem como brisa ou vendaval,
com surpresas que nos dobram,
recomeços que nos curam,
porque o tempo ensina, sutil ou brutal.
Há dias em que a alma chora,
onde o cansaço se aninha,
e precisamos nos despir das máscaras
para sentir a pele da sensibilidade tocar.
Mas há também o instante do olhar,
quando a nossa dor se cala
e o amor nos leva a perceber
que há outra dor que espera acolher.
São essas danças — de lágrima e luz,
de cansaço e compaixão —
que tecem o sentido do que somos,
do que sonhamos,
do que, enfim, desejamos nos tornar
SimoneCruvinel
O peso das diferenças
Estar no mundo já é, por si só, um ato de resistência. Acordamos todos os dias confrontados por expectativas – nossas e dos outros – que raramente encontram lugar na realidade. Às vezes, algo nos parece certo, perfeito, encaixado. Um sonho que vira verdade, uma escolha que parece destino. Mas o tempo – cruel ou talvez só sincero demais – nos mostra que nem tudo que reluz é ouro. Ou talvez seja, mas o brilho chegou tarde, quando já estamos em outra estrada, com outra visão, outra pele.
E nessa busca incessante por algo que faça sentido, encontramos pessoas. Pessoas que, à primeira vista, parecem a peça que faltava. Mas o que acontece quando o encaixe começa a ranger? Quando os valores que carregamos, quase como herança, se chocam contra os valores que o outro carrega? Quando os universos que nos formaram parecem não ter uma língua em comum?
A verdade é que não crescemos sozinhos. Carregamos nas costas as mãos que nos moldaram – mães, pais, famílias, histórias. E por mais que neguemos, essas mãos nos definem. Então, como seguir ao lado de alguém cuja bagagem é feita de marcas diferentes? Quando o que a pessoa defende é o oposto do que você acredita?
As diferenças, no começo, parecem nuances. Pequenos detalhes que dão sabor à convivência. Mas com o tempo, elas crescem. Tornam-se muros, tornados. O que deveria ser simples vira um debate exaustivo, e, na confusão, quem está certo ou errado já não importa. Você se vê questionando: até que ponto devo abrir mão de mim para caber nesse espaço?
E isso pesa. Pesa porque o amor, ao invés de leveza, começa a trazer cansaço. O que deveria ser abrigo vira campo de batalha. Você tenta lutar, tenta construir algo que resista às tempestades, mas há dias em que parece que a luta é em vão. O amor, assim, se torna uma busca desesperada por paz.
Mas será que o amor é isso? Será que ele deve ser essa constante tentativa de provar que vale a pena, que merece espaço? Ou será que a paz, o equilíbrio, não deveria ser o ponto de partida, e não a meta inalcançável?
Talvez o amor seja mesmo um aprendizado contínuo. Mas e quando o aprendizado dói mais do que ensina?
quando se fala de superioridade racial no Brasil ou América, já se imagina um branco com alguma descendência, usufruindo/torrando a herança do seu bisavô, rodeado de pardos, negros indígenas....
Quando na verdade aqueles que se dizer ser superiores, e que talvez de fato sejam superiores ,fizeram algo que daria um império , mas vendo os malefícios deram de graça sem cobrar taxas para aqueles , que eles acham ser inferiores
Cocaína: químico alemão
Heróina: químico britânico
ETC
CARROSSÉIS
Minha neta está desenvolvendo o processo da fala, já com um pouco de autonomia.
Sempre nos surpreende com palavras e frases certamente aprendidas na creche, nos desenhos da televisão, na observação de terceiros diferentes dos familiares.
Seus pais a levaram, pela primeira vez, a um parque de diversões, aquele mundo de máquinas maravilhosas, cheias de luzes, cores, sons, movimentos.
Pelas fotos e vídeos, pudemos vê-la nos brinquedos, com os olhos reluzentes e os sorrisos empolgantes.
Minha Nora nos contou seu comentário, na hora do retorno para casa, sentada na cadeirinha do carro, olhando aquela imagem fantástica, com a roda gigante, o tobogã, as coberturas coloridas. Ela disse: - Foi legal!
Nem precisava ter pronunciado essa frase inédita, dados os registros visuais que não canso de apreciar!
Vendo-a no carrossel, me lembro da música “O Caderno”, do Toquinho:
“Quando surgirem seus primeiros raios de mulher,
A vida se abrirá num feroz carrossel...”
E imagino seu futuro, entre temeroso e confiante!
Também olho para o meu passado, me lembrando dos tantos giros vividos nos carrosséis dos anos. Foram de todos os tipos: musicais, silenciosos, barulhentos, rápidos, lentos, felizes, tristes, inoportunos, violentos, trágicos.
Alguns contrariaram as regras da Física, pois apresentaram mais baixos do que altos.
Vários foram mais parecidos com um trem-fantasma, cheios de curvas fechadas e sustos!
Agora, quase na hora de ir embora, repito o seu sorriso no espelho, ao constatar sua existência, coroando a minha.
Em função disso, digo para mim mesmo: - Foi legal!
Sérgio Antunes de Freitas
Janeiro de 2025
"Tenho um lampião debaixo da pele. Também, se não tivesse, já tinha sido esmagada há muito tempo. Silveira, 2024." Deixei a covardia de lado e mergulhei fundo.
Disse ao Jayme quando cheguei lá embaixo:
-Isso aqui é um sonho.
O meu sonho.
E quando me dei conta, estava eu fluindo com a correnteza, sendo heroína de mim, das partes depreciativas do meu id.
A desconhecida vivendo seu sonho de existir na palavra.
Soube, enfim, que sonhar emerge sombras em mim, e para vê-las, ilumino-as quando possível, com um pouco de sobriedade e realidade, que às vezes me foge em fugas do romantismo, aterrando-me bem firme como uma âncora e escrevo bastante, cadernos assim.
Aprendi mais sobre mim e me choquei com o quanto eu me desconhecia. Dureza foi me perdoar pela desatenção, mas depois que a retomei, os melhores momentos têm sido aqueles em que estou só, apreciando a minha companhia.
Foi um bom presente me dar um pouco de atenção, me reconhecer aguerrida. Disse "não" pela primeira vez, e então senti a leveza do desafeto. E me apreciei com os quilômetros a mais que consegui andar, sem o peso que é tentar agradar constantemente a quem gostamos.
Sim, tudo foi sobre mim esse ano, e finalmente.
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Aos amigos, desculpem-me, eu precisei mesmo saber de mim.
por @0hthay
Você já parou para pensar em como as árvores carregam um universo dentro de si? Observe: suas raízes mergulham profundamente na terra, conectadas ao passado, enquanto seus galhos se estendem para o céu, aspirando o infinito. É como se elas fossem pontes vivas entre o visível e o invisível, entre o que somos e o que podemos ser.
No silêncio das árvores, existe um equilíbrio perfeito. É como se cada folha, cada galho e cada raiz contassem uma história que atravessa o tempo. Essa é a grande lição: o universo não está apenas lá fora, mas também dentro de nós. Assim como uma árvore sustenta vida em todas as suas partes, nós também temos raízes, tronco e galhos internos que precisam de cuidado.
Então, reflita: o que hoje, dentro de você, precisa de nutrição? Suas raízes, que te conectam às suas bases? Seu tronco, que te dá força para seguir? Ou os seus galhos, que carregam seus sonhos e aspirações?
A sabedoria das árvores nos lembra que somos mais do que o que vemos; somos multidimensionais, completos e interconectados. O universo pulsa dentro de cada um de nós.
Se você faz um pouquinho além do mínimo, já é o suficiente pra você ter condições de se achar e enganar a maioria das pessoas, que não sabem nada.
Para todas as pessoas que já se sentiram perdidas no bosque. Há um estranho encontro na perda.
Existe um tesouro escondido,
Dentro de cada coração,
No seu eu já encontrei,
É lindo e maravilhoso,
Uma joia a lapidar,
Não é diamante nem rubi.
É muito mais do que isso,
Porque dentro dele eu vi,
Que escrito no teu coração,
Li meu nome m muita cheio de paixão.
Jose Carlos Queiroz
"Reflexões de um Pai Imperfeito"
Por filhos, já segurei o choro para parecer forte. Já olhei nos olhos deles e chorei, não por aquilo que fiz, mas por aquilo que deixei de fazer. Já me perdi tentando explicar quem eu não era, carregando a culpa que o mundo colocou em meus ombros.
Chorei nas despedidas de um final de semana e chorei ao reencontrá-los. São momentos que misturam alegria e dor, porque o tempo nunca é suficiente, e o peso do que ficou para trás insiste em apertar o coração.
Segurei o choro, não por orgulho, mas porque, às vezes, não sabia como encarar as consequências das minhas escolhas. Errei mais do que acertei, não dei tudo o que eles mereciam, e, por muitas vezes, fui refém das minhas limitações. Mas nunca deixei de sentir o amor mais verdadeiro que já conheci.
Esse texto não é para justificar os erros, mas para lembrar que amar é imperfeito. Que ser pai não é só sobre dar, mas sobre reconhecer onde falhamos e ainda assim querer ser melhor. Se você, como eu, já se perdeu pelo caminho, saiba que nunca é tarde para amar, para se fazer presente, para ser lembrado, mesmo que seja na simplicidade de um abraço ou na verdade de um olhar.
Seja humano. Seja pai. Do seu jeito, mas com amor.
"Dei um conselho para o meu sobrinho, talvez não sirva só para ele: -- Você já tem 40 anos: não tem namorada ou pensa em se casar. Se continuar assim, a vizinhança vai duvidar de você. Ele me respondeu, indica-me a mulher certa? Respondi: "Pode percorrer o mundo e não vai encontrar a mulher certa. Pode encontrar a mais ou menos. Dá mesma forma, se aplica às mulheres, não tem homem certo. Por isso, lembre-se para o resto da vida deste provérbio chinês: -SE QUISER CONHECER O CAVALO MONTE NELE, SE QUISER CONHECER ÀS PESSOAS CONVIVA COM ELAS -
Você já refletiu sobre o verdadeiro caminho da conexão? Não estamos falando de um destino distante, mas de algo que sempre esteve aqui, dentro de nós. O ensinamento é claro: a verdade não vem de fora, mas sim do profundo silêncio interior, da escuta atenta da sua própria essência.
Ao buscar, você pode encontrar algo que, à primeira vista, parece desconcertante. Porque o autoconhecimento não é um caminho fácil. Ele desafia, questiona e provoca transformação. Mas é nesse processo de desconstrução que você encontra a verdadeira liberdade.
E como tudo no Arvoricionismo, a jornada não é sobre alcançar um lugar, mas sim sobre despertar para o que sempre foi. O Reino não está em um céu distante, ele está aqui, ao seu redor, na natureza, e principalmente dentro de você.
A verdadeira sabedoria não é dada, é descoberta. E é na sua busca interior que você encontra a união com o Todo. Não se trata de uma resposta pronta, mas de uma revelação constante, uma caminhada que só termina quando você se encontra com a sua própria essência.
