Ja me Disseram q eu sou uma Mulher Incomum
Eu creio no meu coração que Jesus Cristo é o filho de Deus enviado para pagar o preço pelos meus pecados na cruz do calvário, e também confesso que Ele é o Salvador da minha alma.
MEU INTERIOR
Eu banhava de cuia
E sabão d`cuada
O barro do riacho
Encardido ficava
Desnuda na praia
Só passava a boiada
Eu tibungava nos açudes
Saia da água renovada
Chovia em mim chuva de versos
Minha alma saia lavada
Nas ribanceiras caçava ingá
Manducava todo o jatobá
Depois eu pegava caminho
No atalho do carreirinho
Apreciava o casulo
E o ninho do passarinho
Atravessava a cerca de arame farpado
Pra catar canapum do mato
Quando eu chegava à casa de vó
Era hora do arroz pinicado
Parecia infindo o caminho do riacho
Era hora de acender as candeias.
Como eu vivia um lado avesso
Tudo em mim já estava aceso!
Tic-tac… o tempo vai passando, implacável. E eu, buscando o conhecimento, amadurecendo a cada dia. A vida segue seu fluxo, e a natureza permanece, uma presença constante e serena. Ah, as paixões! Os amores que me fizeram vibrar. Já me apaixonei algumas vezes, e cada uma deixou sua lição. Mas hoje, é pela música que me apaixono todos os dias. Ela é minha companhia constante, minha liberdade e minha maior descoberta. É um tempo de ser apenas eu mesmo, mergulhado em melodias, aproveitando o presente e o que o futuro guarda.
Alexandre Sefardi
Matamos um leão por dia, frase muito falada nas rodas de meus amigos. Eu nunca quis matar leão nenhum, então, imaginei a vida como um livro. Alguns capítulos são cheios de suspense, outros de tristeza, mas todos são necessários pra minha história fazer sentido. Hoje pode parecer difícil, mas é apenas uma página. Amanhã, uma nova narrativa se desdobra, cheia de possibilidades. Tudo ficará bem, porque somos o autor dessa história e temos o poder de transformar cada desafio em triunfo. Continuo virando as páginas com coragem. O melhor ainda está por vir. Estamos exatamente onde precisamos estar nessa Vida! Parabéns Mulheres nas páginas da Vida!
Ah, a Vida...
Vida de Solteiro
Alexandre Sefardi
Gosto de me apaixonar e se pudesse me apaixonaria todos os dias, por várias coisas, eu acho a paixão linda, ela é cheia de entusiasmos, nos traz sentimentos fortes... Se apaixonar é uma delícia, é saudável, é recomendado.
Se apaixone por você, por uma música, por um lugar, se apaixone pela sua vida, mas também não tenha medo da solidão. Sinta-se feliz em ter o suficiente mesmo que pareça pouco ou quase nada. Mesmo que no final seja apenas você com você mesmo (talvez o mais difícil).
Aproveite a Vida.
Vida de Solteiro.
Alexandre Sefardi
Quero, sim eu quero que se lembre de algo: você merece a felicidade, mesmo que algo possa ter ferido teu coração. Você merece a paz, mesmo que tenha enfrentado tempestades. Um dia, ao tratar a si mesmo com o amor e o respeito que sempre desejou receber dos outros, você compreenderá a força extraordinária que possui. Você é insubstituível!
E, talvez nesse dia, entenderá que tudo — absolutamente tudo — aconteceu para te levar exatamente aonde você deveria estar. Aí, na pessoa linda que é vc! É tudo que eu quero...
Tão eu...
Gosto de pessoas que têm poesias no olhar,
Às que compreendem o meu sorriso.
Que sabe o que sinto quando me vê chorar,
E possui coração puro como o paraiso.
E quando passar o dia, de mim vai lembrar,
Que me querem delicadamente tão perto.
Às que sabem que jamais deixarei de lutar,
Gosto de pessoas que me tiram do deserto.
E me levam pro mar...
Que eu envelheça apenas exteriormente. Que minha idade interna continue viva e plena, para cultivar apenas o que a vida tem de melhor, o amor.
Eu não me encaixo mais neste contexto. É como um piscar de olhos. No momento em que os fecho, me transporto e no momento em que os abro, me liberto.
Talvez eu lamente, talvez não. Talvez eu vá embora, talvez não. Talvez eu more aqui, talvez não. Talvez eu sinta tua falta, talvez não. Talvez...
Há um amor
Há um amor dentro de mim
Dentro de mim há um amor
Ele grita querendo sair
Eu o alimento para não morrer
As cortinas do tempo abriram-se
E o palco da vida se iluminou
Transformando o espaço
Em um grande cenário mágico.
Fechei os olhos para te imaginar
E trazer-te para junto de mim;
Vieste, trouxeste teu sorriso maroto.
Meu coração dedicou-te todo meu sentimento.
A bruma da manhã divide seu aroma,
A cortina se fecha guarnecendo a cena
Deste amor que guardei
Esperando-te chegar.
Eu me faço e me refaço até chegar no caroço. Renasço a partir daí, como se o mundo estivesse me levando em seus braços.
Se preciso de amor? Lógico! O amor está enraizado em mim. Ele vive em aqui dentro e eu sobrevivo dele.
É claro que o tempo é o meu guardião e as horas minha bussola. Só que nada tem importância se eu não estiver alinhada a tudo.
Refúgio nas Linhas
Eu poderia me declarar, mas o medo de ser rejeitada me faz recuar. Não nasci para o desprezo – nasci para ser aceita, amada e adorada. São as minhas exigências como mulher. Trago em mim a convicção de que a mulher nasceu para ser amada, admirada e idolatrada. É a minha essência: romântica, inteira e sonhadora. Prefiro recolher-me em mim mesma do que receber um “não” ou um “talvez” sem coragem. Há dentro de mim um lugar sagrado, reservado ao amor e o amor, quando chega, precisa ser inteiro.
Eu poderia ligar, mandar mensagens, áudios – qualquer outra coisa revelando o que sinto. Poderia fazer surpresas, enviar músicas que tocam meu coração e minha alma, músicas que talvez tocassem a dele também. Eu poderia escrever uma carta manuscrita. Cartas a próprio punho são tão românticas –revelam a presença íntima de quem escreve, o perfume do papel, o calor das mãos que desenharam palavras amorosas. É como se o coração encontrasse refúgio nas linhas.
Há tantas formas de se declarar. No amor são infinitas as possiblidades. Eu saberia como fazê-lo, mas e se...e se desse errado? E se ele apenas achasse graça da minha declaração? E se não entendesse minha intenção? E se não sentisse o mesmo que eu? Esses “e se” ficam pipocando na minha cabeça e não me deixam seguir adiante. Deixam-me em polvorosa, só de imaginar-me tentando me declarar – e recebendo um “não” como resposta.
Preciso tratar esse meu ferimento interno. Cuidar da autoestima que, talvez, ande em baixa. Não sei responder às perguntas que me faço diariamente sobre esse medo da rejeição. Já pensei, repensei, tentei encarar o que pode ter acontecido num passado não tão distante. Tentei relembrar fatos que me deixaram assim, mas nada vem à mente. Talvez, eu precise reorganizar meu mundo interno, entender que é coisa da minha cabeça, que esse medo não existe de verdade. Talvez essa rejeição que sinto seja apenas fruto da minha imaginação. Talvez seja só isto. Talvez.
Talvez eu escreva uma carta ou mande uma mensagem me declarando. Amar é se arriscar. É colocar o coração na beira do precipício. E se ele dizer não, aceitarei, pois terei dito o que sinto – e isso, por si só, já é uma forma de liberdade.
Rita Padoin
Escritora
Eu me faço e me refaço até chegar no fundo – e renasço, como se o mundo me carregasse em seus braços.
