Ja Gostei de Vc mais Hj Nao Gosto mais
Não se preocupe com o quão incrível o outro é e sim com o quão incrível você pode ser.
A vida é uma via única de sucesso que está em suas mãos, faça a sua parte conspire a seu favor, seja a pessoa dos seus sonhos ao invés de colocar nas mãos de outras pessoas as expectativas de te satisfazer.
Quando tu quereres duas coisas com a mesma intensidade, e não as ter comitantemente;
Delibere a que tu mais necessita.
Janeiro de 2000
"Chama na Encruzilhada"
Não é só força que habita o fogo da encruzilhada,
Nem só segredo guardado na gargalhada.
É o Pai Criador que me molda na argila bruta, ofício de Oxalá
Manifestador da estrada que em sombras se dilata.
Seu amor por mim é o primeiro sopro na vereda escura,
É o dendê que acende a lâmpada mais pura.
Meu amor por Ti, Esú, não é só oferenda na pedreira, na encruzilhada
É raiz fincada na terra, é chama verdadeira.
É o olhar que reconhece, no caos, a mão que guia,
É a voz que Te chama, antes do amanhecer do dia.
É confiança de filho que sabe: o caminho aberto,
Por mais que doa, é por Ti, Pai, descoberto e certo.
Tua justiça não é espada fria, não é vingança cega,
É a balança do mercado que o egoísmo nega.
É o falo que corta o laço da mentira enleada,
É o "firme ponto" na estrada sacudida, na jornada.
É o lembrete severo: toda ação tem seu retorno,
Na medida exata do ferro, no forno mais interno.
Minha justiça por mim
é espelho que Tua lei me entrega:
Honrar a vida que criaste, com a força que me nega
A fraqueza que desvia, o medo que paralisa.
É lutar, com Tua garra, contra a própria covardia.
É erguer, com Teu exemplo, minha própria fronte erguida,
Fazendo de cada passo um ato de justa vida.
Ah, Pai de todas Encruzilhadas! Nosso amor é movimento:
Tu me crias a cada instante, no teu fogo, no teu vento.
Eu Te amo na travessia, no respeito ao teu poder,
Na aceitação do teu veredito, sem temer.
Tua justiça é meu alicerce, minha bússola na noite,
Minha justiça é a resposta, no meu peito, a Tua voz!
Juntos, na dança do destino, somos fogo e somos chão, choro sangue, gargalhada criação.
Tu és a Criação em marcha, eu sou o eterno aprendiz,
Numa só força, um só caminho, uma energia, um só amor, uma só raiz.
Laroyê
Luz Simples
Cada dia acende
Uma luz diferente.
Não é nada complicado,
É um sol bem presente.
Luz que entra pela janela,
Aquece o chão da sala.
Luz que pinta a folha verde,
Que na roseira balança.
Essa luz não é só brilho
Pra clarear o lugar.
Ela é convite manso
Pra começar a olhar.
Olhar pro pão quentinho,
Pro cheiro do café.
Pro vizinho que acena,
"Bom dia!" pra você.
Olhar a nuvem viajante,
A formiga no caminho.
Ver que a vida, mesmo simples,
Tem um jeito de carinho.
É nesse olhar atento**
Que a luz vira alegria.
Não uma festa barulhenta,
Mas paz que todo dia cria.
Paz de sentir o tempo,
De agradecer o pão.
De saber que estar vivo
Já é grande lição.
E aí vem a felicidade,
Não um tesouro a guardar.
Mas o amor que se espalha
No simples compartilhar.
Amor no prato feito,
Na palavra de consolo,
Na mão que aperta a outra
Quando o caminho é um pouco só.
Cada dia tem sua luz,
Não precisa ser intensa.
Basta abrir os olhos
E a alma, com doçura imensa.
Deixe que essa luz simples
Te mostre o essencial:
A verdadeira alegria
Morando no amor, que é...
Eterno, e tão normal... Quanto essa canção que faz bem ao coração...
O Fio Infinito
Não roda simples, nem espiral vã,
Mas tecido denso, sem começo ou grão.
O que hoje é chão, que hoje é dor,
Será novamente, sem perdão ou flor?
Cada instante, pesado de eterno,
Cada suspiro, cada inverno,
Cada riso que o vento levou,
Tudo voltará... Tudo voltará!
Não fuga no céu, nem porto além,
Só este mundo, sempre e também.
Amar o destino, dizer "Sim!" profundo,
Ao peso mais duro, ao abismo do mundo.
Seríamos deuses? Ou prisioneiros?
Criando eternos canteiros?
A vida, uma pedra que sempre se lança,
No lago do tempo, sem mudança.
Oh, volta que não é volta,
Mas presença absoluta, desenrolta!
Aceitar o mesmo que nunca se repete,
Pois só existe este instante que nos mete...
No centro do círculo, imóvel e ardente:
O eterno retorno é a vida consciente.
Amar cada sombra, cada luz que se acende,
Sabendo que tudo... Tudo... eternamente, desce e ascende.
A Dança das Ausências Preenchidas
O amor não é a cola que sela as fissuras de dois cacos, mas o abraço que permite a cada um ser vaso inteiro, ainda que rachado. Na completude de um relacionamento, não há soma de metades, mas a geometria sagrada de dois infinitos que se curvam até formar um círculo. Como ondas que se encontram no mesmo oceano, os amantes são feitos do mesmo sal e do mesmo desejo de voltar à origem — mas ali, na espuma do encontro, aprendem que a maré não os separa: os ensina a nadar juntos.
Sob o olhar simples, o amor é o espelho que não reflete o que falta, mas devolve o que sempre esteve lá, soterrado sob o medo de ser incompleto. Eu diria que desejamos no Outro aquilo que nos escapa, mas talvez, no amor maduro, deseje-se apenas *permitir* que o Outro escape, sem aprisioná-lo na cela do nosso vazio. Acredito que Eros como força que une, mas e se Eros fosse também o que nos desata? O amor que liberta é aquele que não teme as sombras alheias, pois sabe que a luz própria que cresce quando ilumina o escuro do outro.
O amor completo é um paradoxo: é pleno justamente por abraçar sua própria incompletude. Como escreveu Aristófanes no banquete de Platão, buscamos nossa “metade perdida”, mas a verdadeira, é completude está em entender que nunca fomos partes. Somos inteiros que se escolhem, não por carência, mas por reconhecer no outro um cosmos paralelo. Dois universos que, em órbita constante, criam sua própria gravidade — uma atração que não sufoca, mas sustenta.
Amar, então, é habitar o intervalo entre o “eu” e o “nós” sem colonizar nenhum dos territórios. É deixar que as raízes se entrelacem, mas não para se confundirem — para se fortalecerem. Na completude do amor, até o silêncio é diálogo, e a solidão, quando compartilhada, vira uma espécie de sagrado. Porque o todo não está no que preenchemos, mas no que ousamos deixar vazio: os espaços onde o mistério do outro respira, e nosso próprio desamparo aprende a dançar em sintonia 🙏❤️
O Cincar Noturno
Não era o fumo que eu buscava,
era a noite.
A noite que dormia nas ruas vazias,
no asfalto úmido refletindo néon,
no silêncio que respira entre os prédios.
O maço? Apenas o pretexto,
a moeda de troca com o escuro.
A porta rangendo não foi interrupção, foi passagem.
O corpo, pesado de horas paradas,
desdobrou-se em passos,
e cada passo foi uma pergunta
ao chão das sombras.
Na bodega iluminada a ferro,
o balcão era um altar de luz fria.
O caixa, um sacerdote do trivial,
entregou-me o pacote retangular
— cápsula de folhas mortas —
sem saber que me dava
a chave de um reino.
Mas o milagre não estava no objeto,
e sim no regresso:
o ar noturno lavando a face,
a lua (sempre cúmplice)
desfiando fios de prata nos fios elétricos,
o próprio peso do maço no bolso
pequeno âncora do presente.
Ah, a magia!
Morava no intervalo:
na ponte entre o quarto estagnado
e a rua que pulsa devagar,
no instante em que o peito se expande volta a pulsar
para colher o vento noturno,
na solidão que de repente
sabe-se parte de um todo silencioso.
Cada passo, encruzilhados ultrapassadas, de volta
era um renascimento mínimo.
O maço, intacto, esperava,
mas eu já vinha transformado, aquilo talvez, um sonho,
trouxera na palma da mente
a quietude dos postes acesos,
a geometria sagrada das janelas escuras,
o cheiro da terra molhada
e o rumor distante de um mundo
que respira quando ninguém o vê.
Acendi o cigarro algum?
A brasa necessária
já ardia no peito:
era o fogo do encontro
com a noite descalça,
com o tempo que se curva
sobre pequenas peregrinações.
O maço repousa sobre a mesa,
ícone de um êxtase cotidiano.
Pois a verdadeira chama
— sabes agora —
nunca esteve no papel e no tabaco,
mas no caminho que o corpo fez
entre a necessidade inventada
e o abraço involuntário num beijo necessário,
com o mundo noturno,
puro,
indiferente,
e profundamente teu.
O Amor Simples
Não é templo de mármore,
Nem soneto entalhado em ouro.
É a água clara no copo,
Quando a sede te corta o coração.
É a semente que não discute a terra,
Apenas abre mão de ser semente.
É a raiz que se faz escura e forte,
Para que o galho alcance o sol.
Não te pede versos, nem suspiros,
Nem joias de palavras raras.
Pedir-te-á as mãos vazias,
E o silêncio que sabe escutar o vento.
Será às vezes macio como a lã
Que envolve o frio dos teus ossos.
Outras vezes, áspero como a raiz
Que desfaz a pedra no caminho.
Não se mede em promessas altas,
Mas no pão repartido ao meio,
Na lenha recolhida no outono
Para o lume do inverno teu.
Quando vier, não trará coroas,
Nem vestes bordadas de desejo.
Virá descalço, como a chuva no chão seco,
E dirá apenas: "Eis-me aqui.
Sou a sombra que te segue,
E o vento que te chama para além."
Esperança Calculada
Não é semente lançada ao vento cego,
Nem flor que busca o sol em terra árida.
É algo mais profundo, um movimento interno,
Uma aposta fria, quase absurda.
Surge quando o eco de um olhar perdido
Ressoa nas paredes do já vivido,
Quando o toque, um dia, foi porto e não viagem,
E deixou cicatriz de doce passagem.
É a sombra de um porto que se crê verdadeiro
Num oceano vasto de talvez e talvez não.
É sustentar, com mãos trêmulas, o castelo
De um "sempre" que o tempo pode desmanchar.
É a memória viva de um instante
Que se recusa a ser só lembrança.
É o fio invisível que persiste em costurar
Os rasgões que o desencontro veio a fazer.
É crer que aquele abraço, denso e raro,
Não foi acidente no caminho vazio,
Mas um ponto fixo, um norte descoberto
Numa cartografia de afeto puro.
É a chama que se alimenta não de lenha,
Mas do próprio ardor que a sustenta,
Sabendo que o combustível é finito,
E ainda assim, arder com gosto infinito.
É apostar no humano, frágil e complexo,
No amor que é escolha, dia após dia,
Mesmo quando a lógica fria desmonta
A arquitetura frágil dessa ponte.
É a coragem nua, despojada,
De crer no fundo que o encontro foi real,
E que, apesar do risco e da incerteza,
Vale a pena manter a chama acesa.
É a esperança que não espera milagres,
Mas tece, no silêncio, sua própria teia:
A de que o amor mais puro, quando chega,
Não se dissolve, mesmo quando parte.
Pois sua essência fica, marca indelével,
Um cálice vazio que ainda guarda o mel.
Me ignora, me deixa de lado, e fico isolada sem você. Para que serve ser sua amiga se você não me vê?...
A webdução do mercado é inevitável. Sumirá, quem não se webduzir. Talvez isso se estenda ao ser humano.
Os maiores sacrifícios não são feitos com sangue, mas com esperanças. Desisti de minhas próprias para que outros pudessem manter as suas.
O poder não é uma benção. Ele é uma maldição. Mas é a única que pode garantir a liberdade dos inocentes e a morte dos tiranos
A guerra não é uma escolha. Ela é uma condenação. E eu sou o executor da sentença. Cada vida que se apaga, cada coração que se despedaça, é uma lágrima do destino que não pode ser detida.
Mais sempre ha um novo dia, uma nova esperança, o sol vai brilhar mais forte trazendo a paz que preciso.
Ah bela morena!
Ah morena bela!
Quem foi que te faz tão formosa?
És mais linda que a rosa debruçada na janela.
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