Ja Gostei de Vc mais Hj Nao Gosto mais
Eu as vezes me sinto incompreendida. Eu sou dura com as pessoas,mas não é porque eu quero ser uma pessoa má e nem uma pessoa ruim é porque eu simplesmente falo o que vejo,por isso que muitas das vezes eu procuro escrever as coisas em vez de falar. Não meço as palavras e começo a falar e falar e quando vejo magoa as pessoas,mas juro que não é por mal :/ . Eu queria poder não ser assim,mas acredito que isso é bem mais uma qualidade do que o defeito. Eu falo o que milhares de pessoas querem falar mais não tem coragem. Por segundos eu penso que deveria ficar sozinha,eu digo sozinha mesmo sabe?Sem amigas e sem ninguém,apenas eu e eu mesmo,mas depois desse pequeno segundo me vem vários pensamentos e começo a lembrar das coisas boas que já fiz,de como já ajudei muitas pessoas e lembro-me que sou uma pessoa boa e nada mais e que as coisas que faço e falo são apenas consequências. Talvez eu seja nova demais para entender esse "mundo",mas com o tempo todo mundo se adapta e eu sei que isso vai acontecer comigo também,então basta esperar essa adaptação e vou me sair bem,espero eu. Eu sempre me desculpo,mas sei bem que as palavras machucam,então diante disso prefiro me afastar e me trancar no mundo que é só meu,aonde eu posso andar,falar e ser livre para fazer o que eu quiser. O meu mundo de fantasias,onde ninguém se machuca com as palavras ou com a verdade. Bom,eu puxei a Jussara e ela sabia bem como usar as palavras,eu lembro-me de situações aonde ela magoava as pessoas por falar a verdade,mas lembro-me também que quando ela deixou a verdade de lado para ser apenas a boazinha,ela ficou mal,mal de verdade. Não quero ficar mal,aceite-me como sou. Vou tentar me policiar de verdade,mas sou INCAPAZ de ver algo me incomodando e simplesmente não ligar para o que está ao lado... infelizmente ou felizmente,essa sou eu.
Oh! Deus não me deixe intoxicado! Não quero ser a fruta podre que envenena seus predadores. Mas por último ser-lo-ei, e a morte já experiente de fazer cobaias os meus inimigos levar-me-á cruelmente, mas já muito tarde.
Não há nenhuma evidência que me responsabilize pela minha existência, portanto, eu não tenho o que pagar!
Existir porque se o destino de quem vive é morrer?
Eu não posso viver como se tudo em mim tivesse motivos para existir, se o brilho dos meus olhos não será notado para sempre, se minhas mãos com tom macio e delicadas não durarão eternamente. Não farei juras de sofrimento e jamais deixarei que minha alegria transborde a dor de outro olhar, porque os meus olhos estão calejados de tanto chorar.
Poderia eu viver como se fosse apenas mais um rosto entre a multidão se não é o que transpassa minha alma? Não viveria como uma criança que se contenta facilmente com um doce, um brinquedo velho e quebrado.
Se desde que comecei a enxergar as pessoas noto o quanto a hipocrisia gira em torno delas como suas roupas mal passadas.
Sinto nojo, vergonha, desprezo e medo, sim por tamanha desonra ao Ser que criou a espécie. Muitos chamam de Deus, outros apenas citam aquele.
Mas não é me diferenciar dos demais que me permito reprimir meu lamentar ao existir, não! É exalar do meu ser o amor que ainda sinto pelas palavras frias e dolorosas que saem da boca de um ser humano, indivíduo imperfeito e maquiavélico.
Negros são os dias, geladas são as noites que perduro meu ignorante raciocínio rumo a um abismo repleto de mim.
Onde são enterrados todos os pensadores, os poetas, os cientistas, os letrados, os matemáticos, os viciados, os inocentes, os fortes e os fracos.
Na morte é que encontramos a verdadeira explicação para tantos fios sem pontas.
É o caminho e o destino, da senhora, da criança, do mendigo.
Dos que choram dos que riem, dos que nascem, dos que morrem.
Minha insatisfação nada me comove nem tampouco me retrata junto aos que pouco reprimo entre si o desejo viver como se a vida fosse um mar de rosas.
Bastam-se com os direitos e deveres incontáveis encobrindo a vergonha e a decepção de serem mortos de fome, gananciosos de desmedidos.
Sem raça, religião ou cor, todos vêm de um só sangue, um só pecado, uma só finalidade.
A fragilidade é para todos os medo é para todas as fraquezas, as derrotas e as perdas, não há remédio que cure, não há palavra que conforte, não há mão que acalente, é do homem, é do ser, é da gente.
Não depende do querer, não depende do chorar e do morrer, depende de quem sou de quem é você!
Aceito, mas não compreendo... A dificil tarefa de transformar um não em um sim, é que me deixa sôfrego, mas ao mesmo tempo torna a vida interessante...
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