Já Entendi Você Românticos
Campo Magnético
Agora eu já sabia dele,
já tinha conseguido desvendar a fantasia,
já quase na quarta casa onde se compreendem os mecanismos da alma,
o id, substrato da psique e as grades,
as cancelas,
quando surgiu a oportunidade de nos olharmos longamente,
ah! os freios, e eu senti uma atração alucinada por ele.
Isso é tudo.
Atração. Atração.
Faria qualquer coisa por ele.
Viagens interplanetárias.
Encontros furtivos.
Três dias de ônibus (...) qualquer coisa.
Seria capaz de mentir.
Estranhos espaços da mente. Atmosferas.
Por ele até abstinência sexual.
Um homem comum, apenas isso.
Mas eu sabia que ele trazia latente aquela coisa absoluta. Definida. Demoníaca.
Delírios pactos, bastava ver como tragava a fumaça, de maneira perigosa.
Por ele eu me arrastava no tapete, pensei,
ah! se ele soubesse, decorei nomes de árvores, espécies, qualidades quando ele me disse que gostava e eu só de vê-lo falar de eucaliptos, ipês, espatódias, bauínias, algarobas, magnólias, tibuchinas, oleandros, muçuendas, acácias, paineiras, plátanos, olmos e resedás, pensava involuntariamente em sexo.
Já se deu conta
de que se eu fosse uma calculadora
eu poderia entrar em pane
registrando
as infinitas vezes que você usou
esse olhar castanho-claro?
Eu te amo tanto. Você passou a ser a razão da minha vida, sem você eu já não consigo me encontrar. Por que fizestes isso comigo? Me iludisses e me esquecestes, me fizestes descobrir o mistério do amor e me e me abandonastes antes de pormos em prática.
És a beleza do crepúsculo, o milagre de minha vida, o ser que me inspira, a razão de um amor, o amor em uma razão, a parte consciente de meu inconsciente, o domínio do subconsciente, a fé que me anima, a luz que me ilumina. A verdade que me faz duvidar, a incerteza que me faz confiar. O clarear da noite. A vida que nasceu da morte.
Queria entender, mas não dá; queria explicar, mas não posso; queria tocar, mas não há movimento; queria ser, mas não sou (o amor que buscas).
Eu te amo, mas você não me ama;
Eu te quero, mas você não me quer.
O que posso eu fazer? Sou apenas mais uma mulher!
Quando estiver em dificuldades
E pensar em desistir,
Lembre-se dos obstáculos
que já superou.
OLHE PARA TRÁS.
Se tropeçar e cair, levante,
Não fique prostrado,
Esqueça o passado.
OLHE PARA FRENTE.
Ao sentir-se orgulhoso,
Por alguma realização pessoal,
Sonde suas motivações.,
OLHE PARA DENTRO.
Antes que o egoísmo o domine,
Enquanto seu coração é sensível,
Socorra aos que o cercam.
OLHE PARA OS LADOS.
Na escalada rumo às altas posições,
No afã de concretizar seus sonhos,
Observe se não está pisando
EM ALGUÉM OLHE PARA BAIXO.
Em todos os momentos da vida,
Seja qual for sua atividade,
Busque a aprovação de Deus,
OLHE PARA CIMA.
É inútil tentar TE esquecer.
Mas, é ainda mais inútil
Acreditar que já não amo mais você.
É em vão sonhar com a paz em meu coração.
Mas, é ainda mais em vão
Confiar na nossa reconciliação.
É ridículo pensar em preencher esse vazio.
Mas, é ainda mais ridículo
Não querer lembrar do seu corpo macio.
É impossível escrever alegres versos de amor.
Mas, é ainda mais impossível
Não chorar sobre o papel, agora sem cor.
É insuportável conseguir viver sem te ter.
Mas, é ainda mais insuportável
Continuar esperando o tempo de esquecer
Não irei dizer o que você ja sabe
tem muito valor para deixar que o vento
escute e leve por ai
Deixo essa saudade de um abraço
de um vago espaço
te dominar, te fazer rir,
a cada lembrança, falta, conversa ...
sempre que olhar algo,
que na verdade está aqui!♥
Nesta trajetória, em parte minha, em parte de minhas ficções - já escritas ou ainda nem definidas - ficou-me a certeza de que o bem supremo não é a vida mas uma vida digna; o bem maior não é o amor mas um amor que dê alegria e paz - e que, mesmo se terminar, continuará nos aquecendo na memória.
E que há sempre, em algum lugar talvez inesperado, a possibilidade de música e vôo. Não há fase da vida para ser paciente e virtuoso; não há idade para ser belo, amoroso e sensual.
De todos os meus livros, este é especialmente uma série de reflexões, em prosa e em poesia, sobre os medos e alegrias, ganhos e perdas que nos traz o amor em suas várias formas. Ele nos faz melhores se tiver sido bom; nos ajuda a aceitar a transformação se tiver sido terno; nos ensina a respeitar a liberdade se tiver sido sagrado. E se for tudo isso, certamente será um amor demorado, um amor delicado, um digno amor: mesmo doente vestirá seu traje de baile para não perturbar a calma de quem é amado; mesmo solitário porá a máscara da festa para não inquietar quem precisa partir.
Não sei se fui capaz dele ou se o mereci, mas esse amor - cuja duração nem sempre importa - vale muitas vidas e não nos pertence. Foi colocado em nós como um aroma num frasco, guiado por outra mão que não a do mero acaso. Tem em si uma luz que a maturidade torna mais vibrante e espalhada - e, apesar das dores, muito mais enternecida.
Ninguém te sacudiu pelos ombros quando ainda era tempo. Agora, a argila de que és feitos já secou e endureceu e nada mais poderá despertar em ti o místico adormecido ou o poeta ou o astrônomo que talvez te habitassem.
Coisas do coração!!!
Como já dizia Carpinejar “O amor é quando faltam palavras”. O desespero é quando sobram palavras. Quando sair, me leve junto, em silêncio".
Para tudo dá-se um jeito e aprendemos também a ir embora, em silêncio, carregando com a gente alguma forma de amar.
Tudo o que já foi, é o começo do que vai vir, toda a hora a gente está num cômpito. Eu penso é assim, na paridade. (...) Um sentir é o do sentente, mas outro é o do sentidor. O que eu quero, é na palma da minha mão.
Tempestade sempre rola, mas minha fé desvia. Mau-olhado aqui é mato e eu sou mais eu. Já, já queima sempre a energia negativa, sempre que a vibe destrutiva se aproxima. Quando a porta abria e apareci, eu sabia o que Deus tinha guardado, e meu choro sorria.
"Já Bocage não sou!"
Já Bocage não sou!... À cova escura
Meu estro vai parar desfeito em vento...
Eu aos Céus ultrajei! O meu tormento
Leve me torne sempre a terra dura.
Conheço agora já quão vã figura
Em prosa e verso fez meu louco intento.
Musa!... Tivera algum merecimento,
Se um raio da razão seguisse, pura!
Eu me arrependo; a língua quase fria
Brade em alto pregão à mocidade,
Que atrás do som fantástico corria:
"Outro Aretino fui... A santidade
Manchei...Oh!, se me creste, gente impia,
Rasga meus versos, crê na Eternidade!"
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus familiares. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
- “Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?”
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre e continuou – “quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.”
Uma das causas mais influentes da infelicidade é a inveja. Falar de inveja é falar de comparação. Quando uma pessoa se compara a outra e se sente inferior em algum aspecto, está com inveja. A inveja é a vivência de um sentimento interior sob a forma de frustração, de tristeza, de mal-estar, por nos sentirmos menos do que outros, por não sermos o que os outros são. É o desequilibro íntimo oriundo de um sentimento de inferioridade, fruto da comparação que se faz em relação à outra pessoa em algum aspecto específico.
Quanto maior for o complexo de inferioridade de uma pessoa mais combustível é liberado para aumentar a chama da inveja, naturalmente, para àquelas pessoas que são fracas. A verdade é que muitas pessoas não estão preparadas para administrar suas próprias frustrações e ficam absortas pela fúria quando as coisas não saem como planejaram.
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