Ja Chorei de tanto Rir
Precisamos confiar um pouquinho mais em Deus para não passarmos tanto aperto em nossas decisões (30.12.17).
Há muita gente que sabe tanto de Deus que parece ser Deus. E dita até como Deus vai me tratar. São mil recomendações que o Deus obediente, "na parede", não terá como não me divinizar! Mas o que me diz Deus te ajude, tem uma vida miserável! Assim, vocês não me enganam mais com esses ares de fé de mais!
Precisamos confiar um pouquinho mais em Deus para não passarmos tanto aperto em nossas decisões (31.12.17).
O burguês nada despreza tanto quanto à pobreza, que ao cristão, pelo contrário, inspira uma espécie de temor reverencial como imagem fiel da condição humana inteira. Não foi à toa que a Igreja fez dela uma obrigação sacerdotal. Desprovido da fé cristã, o pobre sente vergonha de não ser um burguês, e, quando não consegue tornar-se um por suas próprias forças, se apega às promessas do socialismo. Se essas promessas sempre falham, não é porque sejam traídas no caminho. É porque são, desde a base e a origem, uma farsa macabra: ninguém pode libertar o oprimido começando por escravizá-lo à escala de valores do opressor.
Tanto tempo sozinha, que não esqueço da saudade que você, me faz!
Mesmo a distância você meu anjo, e você continua sendo meu vicio.
Shirlei Miriam de Souza
Não posso perdoar um Deus que me permite tanto pecado, visto que imputar pecado é um legado divino para nos submetermos a Ele.
Só existe vida plena no limiar da morte, por isso me arrisco tanto. Não vivem os que não superam a mesquinheza existencial.
Te amo tanto,
que meu coração explode
de felicidade.
Toda vez que sinto sua presença,
ao meu lado.
Shirlei Miriam de Souza
Meu anjo é meu amor por tudo és meu coração é o ar que respiro por tanto é minha força ao seu lado quero estar se for de seu desejo por toda a vida. Te amo hoje, ontem e sempre.
Shirlei Miriam de Souza
O tanto que te quero,
este sentimento é tão bonito.
Tenho vontade correr e travessar o mundo inteiro
So pra poder chegar devagar
e poder por enfim te abraçar!
O caos é risonho, vasta chance de avanço! Dar cabo é começar novamente. Há boas intenções tanto no construir como no destruir.
Como poderia eu deixar de amar quem me ama tanto, da mesma forma como poderia eu ensinar ... quem me odeia tanto? Não me vingar já é tipo de amar.
Se você admira tanto o que essa pessoa faz... ao mesmo tempo você há de entender que, ele praticou muito "com outros" para fazer o que faz.
Decisão...
Não se pode se doar tanto
ajudar é uma coisa
Porém, cansa correr atrás
implorar, exigir e obrigar
Na vida, tudo é por amor
deixe que o amor de Deus decida
Não lute sozinho contra maré
o mar é extenso
Procure, deixar Deus aja no coração
deste que sofre aos seus olhos
Não é desistir, é confiar!
Deus é mais... Nas mãos de Deus tudo é possível.
Shirlei Miriam de Souza
Caminhos que se cruzam...
Tem palavra mais bonita que amor?
Dela a tanto sentimento
Estava andando pelo mundo sozinha desamparada
E ele de certa forma estava distante sozinho pensando na vida
Pelo destinou cruzou o meu caminho
Deu um sorriso e me pegou pela mão
Dizendo palavras lindas doces e meigas
Eu com certo receio de encontra na vida alguém assim
Resolvi seguir ele por onde fosse
A cada dia mais apaixonada pela sinceridade daquele sorriso
E pelos doces beijos apaixonados
E ao lado dele viver nossa historia!
Shirlei Miriam de Souza
NERO MORDIA ATÉ O VENTO, MAS MUDOU DE COMPORTAMENTO
CRÔNICA
Na cidade nem tanto, mas, na roça o ‘melhor amigo do homem’ era de muita serventia, principalmente para as caçadas. Hoje nem tanto, devido à proibição dessa atividade.
Seu Romualdo, feliz da vida com o cão que ganhara de Zé de Dôra, de Monte Alegre; viu papai e foi logo contando as boas novas:
- Seu Natãn: demorei, mas encontrei o cachorro dos meus sonhos. O bicho é bão demais!...
- Como o senhor soube disso?! Já fez alguma caçada com ele?
- Não, mas vou explicar pro senhor: tudo que ele ver pela frente, parte pra pegar; numa valentia!... Num respeita nada; outro diinha desses, ele fez uma bramura: botou um caminhão pra correr.
- Passou devagarzinho, um bichão desses de carregar boi nas costas (caminhão-gaiola), lá na frente de casa e ele latia com bravura aquilo; vançando nas rodeiras pra pegar mermo. O motorista teve que sair numa velocidade..., mais ele continuava vançando tentando rancar pedaços. E foi botar o bruta montes longe... bem longe. Voltou de tardinha morrendo de canseira. Agora veja o senhor, se ele enfrentou um aranzé daqueles... se pôr esse bicho no mato pra caçar, num vai sobrar nada que ele não pegue...
Mas Nero deu pra morder as pessoas. Crianças, idosos e não havia tamanho de homem, paus, pedras... Nada fazia Nero recuar. E os problemas de relacionamento com a vizinhança foram acumulando-se de tal maneira que dentro de pouco tempo Romualdo já queria ficar livre da fera que botara dentro de casa.
Estava determinado: Iria matar o Nero. Não aguentava mais aquele suplício. Mas Florisbela, a esposa, tinha amor pelo cachorro, e saltou na frente:
- Se você fizer isso, eu te largo na mesma hora! Bela não aceitava uma atrocidade daquelas. E, mais: quando o marido se ausentava da propriedade,não contando com mais companhias, se sentia protegida, tendo Nero por perto.
Mas Romualdo, com raiva, aproveitando que Bela estava pra casa da mãe, deixou o cachorro amarrado sem proteção de uma sombra, o dia inteiro; sem comida e sem água. Queria-lhe dar um castigo.
Ainda bem que apareceu alguém para salvar o bichinho daquele sofrimento! E Filipe fora o outro anjo da guarda de Nero.
Geralmente numa crise surge alguém com alguma ideia ou sugestão interessante para resolução de um problema. Filipe, seu velho conhecido, e proprietário de um terreno pros lados da Venerana; viu que poderia aproveitar o Nero nas caçadas que fazia por lá; juntamente com seus cachorros treinados.
E garantiu que, se ele lhe desse o cão, iria dar um jeito nele, e não morderia mais ninguém. Então Romualdo não pensou duas vezes: deu o Nero de presente ao amigo. E lhe entregou também um cambão para condução do cão pela estrada.
Alguns dias depois pela manhã, choveu. E, geralmente quando isso acontecia, os caititus iam fuçar a beira da lagoa, na mata remanescente, nos terrenos de Felipe; pra comerem os tubérculos dos pés de caités, abundantes por lá.
Então o Nero teve sua primeira oportunidade de dar um passeio e conhecer de perto os habitantes da floresta...ter contato com um outro ambiente. E foram para a caçada costumeira.
Seus colegas eram treinados, e conhecia cada palmo daquele chão e os bichos que moravam nele; mas, para Nero, aquilo era um mundo totalmente estranho. Os outros cães adentraram naquela densa florestal. E Nero não parava de pisar nos calcanhares dos caçadores - o tempo todo.
E por fim, pintou a primeira e única caça no trajeto dos cães farejadores de Felipe! Cãe!...cãe!...cãe!... Nero saiu derrubando tudo pela frente pra ver o que estava acontecendo. Se fosse uma caça pequena, só daria para uma bocada das dele.
Acuaram a caça, e os caçadores correram pra lá. Na cabeça de todos eram os caititus. Mas ao chegar ao local de difícil acesso, tipo uma gruta, ainda na mata fechada, avistaram uma imensa onça pintada que não crescia mais encima de uma rocha, e ouviram os gritos desesperados e doídos de Nero - vindo no sentido contrário do enorme felino que avista.
A dor de barriga de Nero, no momento que viu o bicho, foi tão intensa que era percebível pelo mau cheiro das fezes líquidas que vazavam sem parar, do seu intestino. Nero desapareceu na floresta escura; correndo e gritando até não se ouvir mais. Caim!...Caim!...Caim!...
Infelizmente mataram a onça; e ao regressarem à sede da fazenda, perguntaram por Nero, e contaram o que aconteceu. Ninguém deu notícia dele.
Penduraram o animal no alpendre, nos fundos da casa para tirara couro depois. Não demorou e Nero adentrou-se na casa, morto de cansado, com um palmo de língua de fora, procurando uma água, uma comida, na cozinha. Olhou pro quintal e avistou a onça pendurada... Deu novamente seguido gritos, pulou para trás e desapareceu daquela casa para sempre. Caim!...Caim!...Caim!...
Com uns anos apareceu na casa de Felipe o outro dono de Nero, Seu Manoel dos Reis, que morava a muitos quilômetros de distância, no Pouso Alto, trazendo notícias dele: - Nero apareceu lá em casa e não saiu mais. Está bem!... Todo mundo gosta dele! Ponderou o senhor. E continuou com os relatos a seu Felipe:
- Tá gordo que nem um capado; não ataca as pessoas e não late. É incapaz de ofendes uma mosca. Não vai ao mato por nada desse mundo, e o seu trajeto é da lagoa do caldo pro morro do pirão. Um AMOR DE CACHORRO!
Morder as pessoas inocentes, e o vento, é fácil, quero ver é encarar uma onça nervosa.
Ainda bem que Nero aprendeu com seus erros do passado! (15.02.18)
