Ja Amei e não fui Amada
De que vale tudo isso? Quanto vale a minha vida? Já conheço os passos dessa estrada e sei que não vai dar em nada. Rigel está de novo em prantos. E ele tem todo o direito de chorar. Ele tem todo o direito do mundo de bater com a cabeça na parede. Quanta dor um homem suporta? Quanto um coração aguenta de sofrimento? Dá para morrer de amor? (...)
Você sabe o que é perder? Sabe. Não há quem não saiba o que é perder. Depositar tanto sonho em algo. Sonhar é tão trabalhoso. Imaginar um mundo de felicidades sem fim. Lotado de paixão e sensualidade. Passear com seu grande amor. O amor de sua vida para sempre. E esse amor vai ser para sempre lindo e charmoso. Irá dizer coisas espirituosas para você no balcão de um bar cool. E quando chover de repente, e você pensar em correr, o amor de sua vida – que é lindo, culto, corajoso – dirá que quem corre da chuva é rato e que nós somos homens, somos fortes e invencíveis. O amor entupindo as veias de fé e imortalidade. Nós já nos conhecemos desde outra encarnação e vamos nos amar para toda a vida celestial e eterna. Uma eternidade sem fim. Não, não há morte. Ficaremos para sempre juntos. (...) E não há paisagem que seja mais linda do que o rosto do seu amor. Não há pôr-do-sol que valha desviar seu olhar do dela. Eu te amo. Eu também te amo. Eu te amo mais. Impossível. Eu te amo o mundo. Eu te amo o universo. Te amo tudo aquilo que não conhecemos. E eu te amo antes que tudo o que nós não conhecemos existisse. Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo mais do que a mim.
Já conheço os passos dessa estrada... E, mesmo assim, estarei sempre pronto para esquecer aqueles que me levaram a um abismo. E mais uma vez amarei. E mais uma vez direi que nunca amei tanto em toda a minha vida. Direi. "Vou colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a maltratar meu coração".
Rigel chora. É um marmanjo chorando sozinho, sem conseguir tomar banho. Não! Preciso reagir. O que eu tenho, afinal? Saudades. Eu tenho saudades.
Porque ao longo desses meses
que eu estive sem você
eu fiz de tudo pra tentar te esquecer
eu ja matei você mil vezes
e o seu amor ainda me vem
então me diga quantas vidas você tem?
Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé!? Sentiu o barulho de granito?
Nota: Trecho da crônica "Zelador".
Gosto daquilo que me desafia. O fácil nunca me interessou, já o obviamente impossível sempre me atraiu - e muito.
Se eu percebo que já não sou mais importante como antes… eu me afasto. Se já não importo tanto, por que eu deveria ficar?
Você já olhou para uma foto sua e viu um estranho no fundo? Te faz perguntar, quantos estranhos tem uma foto sua? Quantos momentos da vida dos outros nós fizemos parte? Ou se fomos parte da vida de alguém quando os sonhos dessa pessoa se tornaram realidade? Ou se estivemos lá, quando os sonhos delas morreram. Nós continuamos a tentar nos aproximar? Como se fossemos destinados a estar lá. Ou o tiro nos pegou de surpresa. Pense… podemos ser uma grande parte da vida de alguém… e nem saber.
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei, ou
Nada sei, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs.
È preciso amor pra puder pussar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir.
Penso que cumprir a vida, seja simplesmente
Compreender a marcha, ir tocando em frente,
Como um velho boiadeiro, levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu vou,
Estrada eu sou, conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
È preciso amor pra puder pussar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia, todo mundo chora,
Um dia a gente chega, no outro vai embora,
Cada um de nos compõe a sua historia, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz,
conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maças,
È preciso amor pra puder pussar, é preciso paz
Pra poder sorrir, é preciso a chuva para florir
Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Cada um de nos compõe a sua historia, cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz, e ser feliz
Agora é um instante. Já é outro agora. (...)
Agora é um instante. Você sente? Eu sinto. (...)
Nada existe de mais difícil do que entregar-se ao instante.
Ja desisti por medo de errar,
ja hesitei por medo de tentar,
ja fracassei por medo de arriscar.
Mas aprendi a duvidar da pedra que me é posta no caminho,
que , toda vez que caio, posso SIM levantar sozinho;
que a ajuda vem a quem faz por onde merecer
e que, se não tens nada,
de nada adianta desistir com medo de perder.
Vencer na raça sem hesitar. Só assim passa o medo de fracassar
Ame hoje, pois o ontem já passou e o amanhã poderá não vir...
Nota: Paráfrase de um pensamento atribuído a André Luiz, psicografado por Chico Xavier.
Menina, tão moça, tão Linda
E já tão mulher
Levada,sapeca,vaidosa
Mas eu levo fé
Não tem o coração pequeno
O sorriso é maior que o céu
Vive querendo voar
Feito pipa de papel
Charmosa,carente,amiga
E cheia de paixão
Tão vida,tão forte,tão vento
E tão furacão
Ela diz que sabe tudo
Tem linha no seu carretel
É doce como açaí
Que até no seu nome
Tem mel
Me sinto sozinha… Como se não fizesse parte deste mundo, como se fosse um erro ambulante. Já se sentiu como se estivesse tudo sei lá? Tudo errado, mesmo estando certo? Estou inconformada comigo mesma. Parece que eu gosto de sofrer, mas não é bem assim. Quero apenas ter mais um sentido nessa porcaria de vida. Enfim, não sei ao certo o que sinto.
Essa talvez seja uma das coisas mais egoístas que eu já te disse. Só preciso dizer uma vez, e você só tem que ouvir. Eu te amo, Elena. E é porque eu te amo que não posso ser egoísta com você. Eu não a mereço, Elena, mas meu irmão merece. Como eu gostaria que não precisasse esquecer. Mas precisa.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
...- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,o vento leva!
- Não sei mas
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
Você sabe meu nome, não minha história. Você sabe a cor dos meu olhos, mas não o que eles já viram. Então não me julgue.
Já tive medo também. Medo do encontro comigo, receio do encontro com o outro. Um pavor de perder o que conquistei - e o que deixei a vida me ensinar. Um medo, forte, de não me reconhecer, de pedaços meus fugirem (para nunca mais voltarem). Bate uma aflição: e o meu espaço, e eu, e nós, e o que eu queria para a minha vida?
