Italo
Para o mundo:
Vivamos de um jeito que sejamos lembrado pelas nossas atiitudes.
Vivamos de forma que nossos filhos se orgulhem de nos chamarem de PAIS.
Sejamos homens para que nossos pais orgulhem-se de nós.
Façamos algo pelo mundo, pelas pessoas, pelos animais, pelo planeta.
Desde um conselho a oferecer alguns minutos para escutar sobre a vida de alguém que quer desabafar com vc.
Coloque o " seu na reta" por alguém, sempre que sentir em seu coração!
Trabalhemos não por obrigação, mas sim por ser uma dádiva poder ter meios para criar recursos de forma digna e honesta para realizar nossos sonhos.
Se possível for, trabalhe em algo que ajude as pessoas, de alguma forma.
Divirtamo-nos com tudo o que a vida nos oferece: viajemos, caminhemos, até mesmo nos embriaguemos, sem excessos.
Enfim, vivamos intensamente.
Sempre reconhecendo e atribuindo a Deus, toda honra e toda a glória de nossas vidas.
Assim, podemos viver de um JEITO que as pessoas sempre dirão:
" Essa pessoa foi um exemplo e, soube viver!!!"
O alcance do sucesso consiste em, dentre outros elementos, ter o reconhecimento dos que te cercam.
Para que isso seja possível, humildade, lisura, honestidade e respeito mútuo são fundamentais para que exista a unanimidade.
Assim, não será questionável.
Assim e, só assim, pode-se dizer que há SUCESSO.
O que seria das pétalas se não houvesse os espinhos da rosa para dar-lhe a beleza escultural e o aroma de uma rainha?
dói, fazer pelo próximo e levar um punhal traiçoeiro, feito a cobra congelada que colocada dentro de casa ao lado da lareira depois morde o seu socorrista e simplesmente diz: "esta é minha natureza". Então diante desta resposta, resta apenas ser de nossa natureza excluir qualquer sentimento a estes que chegam e mesmo àqueles velhos que se acham donos da verdade e da razão, entregar-lhes o cetro de deus(minúsculo mesmo - pois este não é o DIVINO CRIADOR) e deixá-los simplesmente se enforcarem, ou se afogarem no mar que acham estarem abrindo pra fazerem a passagem, eis que o Divino há de julgá-los e o mar em meio a travessia há de fechar-se e assim, a justiça divina há de se fazer. O Hoje poderá ser a glória deles, Mas o amanhã será a colheita, e os espinhos do caminho, serão os frutos que terão, sem dúvidas de que não há salvação a eles por terem tanto ferido o seu próximo, e principalmente aqueles que só estavam a servir-lhes com o bem.
Italo Leonelo Junior Italo Leonelo D Leon Junior
O medo reina a nossa alma,
medo de perder o que achamos que é nosso,
porém nada que encontramos livre deve ser nosso por assim dizer
pois se assim o for, estaremos a aprisionar em uma cela,
como um escravo de nossas vontades pessoais.
Medo de encontrar o novo,
o mistério de como será, como acontecerá,
de descobrir novos motivos,
novos caminhos,
novo amor,
Nova razão de viver.
Medo de assumir este amor,
medo de não saber fazer com que o novo
também o ame,
assim, com os seus defeitos,
seus erros,
Medo,
impera nossa alma,
mas o medo também nos fortalece
se assim o permitirmos,
e deixarmos sentir através de nossa alma com a mesma intensidade
com que se mostra, mas de forma a nos confortar com a esperança
com a vitalidade de um novo amanhecer
assim sendo, alegria e felicidade,
com o mesmo terror que nos afligia,
um novo começo,
a força e coragem de um novo caminho a seguir.
MEDO e AMOR - DOIS SENTIMENTOS QUE VIVEM EM PLENA HARMONIA
PARA NOS GUIAR A EVOLUÇÃO E AMOR PRÓPRIO.
(Italo Leonelo Junior - D Leon Junior - em 06/11/2013)
Um dia sem sol uma eternidade vivida,
A sua ausência presente,
A distância perdida,
Quando aqui está, não há Sol, não há Lua, que brilhe tanto quanto o seu olhar tanto quanto seu sorriso e esta presença enche meu coração de alegria
Apesar de eu ainda estar a sentir uma leve tristeza porque sei que em breve, novamente só estarei, pois terás que partir, e meu dia voltará a ser frio e escuro como uma noite de inverno
Aqueça-me enquanto presente estiver e
amorne-me enquanto longe ficar
pois no tempo presente é o que me vitaliza pra suportar a distância e a espera de um novo amanhecer a seu lado.
Tanto para se fazer
Acordo e durmo com vontade de
Parece-me tão necessário
Mas continuo sem saber por quê
Quando próximo do fogo estou
Um frio congelante sinto
Quando fico longe
Sinto que para mim mesmo minto
E nessa falta de respostas
Meus dias, seguindo, vou
Procurando uma morada
Sem mesmo saber onde estou
PAVOR
Os jabutis andarilhos corriam corriam. Baixava a cotovia, os lustres arranhavam a lua e o anu melindroso em porfia dilacerava o meu sentimento. Coração tum-tum, a caneta rejeitada, lábios caudalosos e tímidos escondiam os rastros das palavras não ditas. Eu tentei desbaratar as sesmarias usucapidas, tentei romper as possessões várias, o latifúndio de tua presença. Eis que sou errante, errante num verbo imperfeito.
Levantas, abres a porta, apagas a luz. Fico aqui! Fantasmas colados na aldraba. Os jabutis andarilhos corriam corriam. Meus cílios aposentaram. Jabutis jabutis oblíquos e dissimulados. Minhas pupilas se enterraram. Amargas a cotovia, vives anu: sois dia!
TENTATIVA
Eu te proponho um amor-aspirina. Amor que bate e não recorda, que acorda e não levanta, que passa e não deixa. Um amor-comprimido, que alivia a dor, que amarga na boca mas adoça o estômago, faz efeito. Eu te proponho, depois das aspirinas: a morte. Morrer em seus braços, decompor-me, como pilula na língua que dissolve.
DESCOBRIMENTO
(A João Cabral de Melo Neto)
Quando durmo, os ardores tropicais fazem-me chacoalhar na cama. Então, vejo o Cabral descobrir-me - o filho do Brasil. Ele vem, sorrateiramente e sonso como quem conduz - da proa - a primeira embarcação. E adentra nas áridas terras do meu peito de poeta, enfinca bússola no vazio-caatinga, dá-me sonhos de fogo, ladainhas, murmúrios e desvãos. Assim, comunica com os meus reis e musas além-continente, além sete-chaves, além-Luzidia: Península-Ibérica-Mais-Pra-Espanha-Sevilha. Depois de furar a pedra do sono, abre a porta com uma faca só lâmina. Vai-se embora, caminhos agrestes. Fico no desvario, a tecer o amanhã. João, é tu que me colonizas!
Apontava para as estrelas do céu como quem rogasse: por favor, uma verruga! E, num sinal de vacância cognitiva (ou não), sentia um desejo libertino de fugir do mundo num casco de uma tartaruga. Escrevia compulsivamente como quem escreve um testamento e deseja legar uma memória ao Amor. Não se aquietava enquanto dormia. Entre sonambulismos e desvarios era: ele mesmo, a moeda de uma face, o capim da caatinga. E, tampouco era tão pouco, por ironia semântica. Fez-se poeta, pela simples liberdade que há em poder versificar(se).
Um jovem escritor.
Minha vida é como uma imensa praia de muito areal e pouca maré. Preciso de água: as dislexias em semântica, passarinhos a miar nas sentinelas dos caranguejos, sóis a formar plebe em nome da lua. Dispo-me. Não tenho vergonha de me expor. Salve Drummond que compreendeu toda precisão do mundo: pessoas, cafés, livrarias. As notas estrugem como vulcões: música, versos, pelicanos e outras delicadezas tímidas do dia. Há em mim enxaquecas dos byronianos, a vontade de encontrar o que perdi (despretensiosamente), fichas de carrossel. E essa manhã que ainda não raiou... Volta?
LEMBRANÇA
A casa era branca como a lã branca. Nos fundos: o cachorro rottweiler, as mangueiras, carambolas, forno a lenha, varais, ruínas do cantinho deleitoso da finada Narda e o chiqueiro. Centro de Mucurici. Os coqueiros-imperiais a chilrear um canto melindroso acompanhados dos sinos de Fátima compunham as auras interioranas.As solidões de pores alaranjados já enterneciam o poeta da família. A casa era branca como a branca neve. Na varanda: verde-mato. Vértices e colunas prestes a desgarrar da construção. Vez em quando, sentíamos a noite. Branco-breu, sem fundos, sem varada, sem mato. Mas havia a cadeira de balanço e nela vovó sentava-se.
; é como se, diante disso tudo, eu visse (sozinho) a aguinha do córrego marejar debaixo de uma ponte velha. Lembro-me sempre daquele belo quadro da copa de minha avó a figurar pieguices de camponesas, pobres camponesas. O lustre não suportou tamanho calor: frangalhos. Onde ficou meus suores, meus pelos despetalados, os beiços cintilantes? Sei lá.
... só ficou a poesia. O restante na estante, o mar levou. Subverto sinais gráficos, afronto a língua, blasfemo as compilações e sintaxes. Deus habita nas ruas vazias de minha alma, naquele solzinho gostoso que, vez em quando, põe a vista barquinhos fagueiros.
? Onde está você. Pois seja cada linha dessas não-ditas nas entrelinhas: inevitável e inconscientemente: saudade:
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