Isso Ja Nao me Pertence mais
Reputação não se compra nem se vende em feira ou supermercados; é um tesouro fora do mercado e um bem inalienável.
Um homem sem palavras é igualzinho a um sanguessuga corrosivo; não inspira confiança nem credibilidade.
A corrupção, qual veneno que escorre pelos poros do poder, não nasce do nada. É ensinada, legitimada, assimilada — como quem aprende uma profissão, uma rotina, um idioma. Nesse campo fértil, a teoria da associação diferencial encontra terreno propício: onde há convivência com o ilícito, floresce a propensão ao crime. O Brasil, mergulhado num oceano de desmandos, precisa de uma assepsia ética urgente. A limpeza não será fácil, nem indolor. Mas é necessária. Urge construir um novo pacto social, onde o interesse público se sobreponha às vaidades privadas, e onde os não contaminados — aqueles que não se rendem às tentações do desvio — deixem de ser alijados, para ocupar os espaços de decisão. É tempo de erguermos, com sangue limpo e alma reta, os alicerces de um Brasil que volte a respirar a pureza da honestidade. Que do caos surja um novo horizonte. Que da lama se levante a flor da justiça. E que o povo, cansado de ser traído, reencontre o caminho da esperança.
A ética não pode ser concebida como simples ornamento retórico ou valor periférico; é, antes, o esteio inabalável que sustenta a integridade da vida pública e privada. Ausente esse princípio, mesmo as mais retumbantes realizações sucumbem ao opróbrio da imoralidade e da degradação institucional. Em uma sociedade tensionada por crises de legitimidade e pelo abalo das estruturas morais, a ética emerge não apenas como virtude, mas como imperativo categórico, luz que dissipa as sombras do desvio e do arbítrio. É ela que confere densidade moral aos atos, dignifica as escolhas e ancora a confiança do corpo social nas instituições. Sem ética, a autoridade se torna tirania, a liberdade vira licença, e a justiça, mero simulacro.
Não sabeis que sois santuário de Deus e que o seu Espírito habita em vós? Se alguma pessoa destruir o santuário de Deus, este o destruirá; pois o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.
Ela levantou a cabeça e mostrou que não era uma boneca de porcelana, mas que podia ser quebrada várias vezes e que sempre conseguia se juntar sem perder nenhum dos pedaços.
Zelador
No domingo veio o Gustavo. Esse eu confesso que não é o que se pode chamar de irmãozinho, ainda que a gente já tenha tomado muitos banhos juntos. Mas olha, seu Zé, que menino mais fofo: veio me trazer um presente. Uma luminária super bonita, dessas de chão. Você não acha que ele mereceu aquele beijo que eu dei nele no elevador? Eu sei que o senhor viu, sei bem. E sei também que o senhor viu que não foi bem um beijinho inocente. Mas ele não merece? Um presente bacana desses, veja só! O senhor entende, né?
Na terça tava um silêncio danado na rua, a maior paz. E eu sei que acordei o senhor. O senhor tava lá dormindo escondidinho na guarita, não tava? E eu no interfone desesperada pra subir logo. Mas o senhor logo entendeu meu desespero, não foi? Não vou enganar o senhor não, pra esse eu dei mais do que um beijo safado no elevador e uma mordiscada irmã no braço. Pra esse eu dei banho e fiz até torrada no café da manhã. O senhor viu como ele era bonito? Nossa. Ah, o senhor reparou também que ele é bem mais novo do que eu? Caramba, seu Zé, mas tá tão na cara assim? Só porque ele usa o moletom da faculdade? Aliás, que moletom mais cheiroso, seu Zé.
Que será que tá acontecendo comigo, heim? Ando muito a fim desses garotinhos que ligam pra avisar a mãe que não vão voltar. Será que é a crise dos 30, Zé? Ou será que já que o cérebro de um de 20 é o mesmo que o de um de 50, então pelo menos vamos ficar com o melhor desempenho na corrida dos 100 metros rasos? Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Uma tora. Um macho.
Na quarta eu não vi o senhor, mas será que o senhor me viu chegando cedinho, com o dia amanhecendo? Balada, Zé. E da boa. Sabe quem tava lá? Esse mesmo. Ele que veio me trazer, o senhor não viu? Ah, o senhor viu? Que vergonha. Eu tava meio caindo pelas beiradas não era? Era sono. Tá, um pouco disso e um pouco daquilo também, mas basicamente sono. O senhor não viu ele indo embora? Então somos dois. Mas vou confessar pro senhor: adoro quando eles vão embora sem me dar nenhum trabalho. Se eu cobro? Que é isso, seu Zé! Tá louco? Sou menina de família! Escritora, publicitária e à espera de um grande amor. Mas to me divertindo, ué. Não é isso que mandam a gente fazer? Quando a gente chora e escreve aquele monte de poesia profunda. Quando a gente se apaixona e tudo mais e enche o saco dos amigos com aquela melação toda. Não fica todo mundo dizendo pra gente parar de tanto drama e se divertir? Poxa, tô só obedecendo todo mundo. Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada? Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Uns vem, uns vão. As garrafas tão lá, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aí. As minhas vão junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e ó: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa. Mas hoje é quinta, hoje tem visita. Hoje tem risada alta, tem festinha, tem maquiagem e música. O senhor promete que não me julga, Zé? Eu sei que você se atrapalha, liga aqui pra cima e fica até mudo. São tantos nomes, não é? Mas é só fazer que nem eu: chama todo mundo de “o outro”. Todos são outros. Porque o de verdade, Zé, o de verdade não existe. A gente chora, escreve lá umas poesias profundas, chora, mas um dia a gente acorda e descobre que esse aí não existe não. Amanhã é sexta, um novo dia. Um novo outro qualquer. Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.
Não tive filhos, não colaborei para a propagação da miséria humana.
Nota: Adaptado de uma frase do Livro "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis.
Eu Quero Ser Feliz Agora
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr'uma outra hora
Que a segurança exige medo
Que quem tem medo Deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
Que nessa festa você tá de fora
Que você volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora
Se alguém vier com papo perigoso de dizer que é preciso paciência pra viver.
Que andando ali quieto
Comportado, limitado
Só coitado, você não vai se perder
Que manso imitando uma boiada, você vai boca fechada pro curral sem merecer
Que Deus só manda ajuda a quem se ferra, e quando o guarda-chuva emperra certamente vai chover.
Se joga na primeira ousadia, que tá pra nascer o dia do futuro que te adora.
E bota o microfone na lapela, olha pra vida e diz pra ela...
Eu quero ser feliz agora
Se alguém disser pra você não cantar
Deixar teu sonho ali pr'uma outra hora
Que a segurança exige medo
E que quem tem medo deus adora
Se alguém disser pra você não dançar
E que nessa festa você tá de fora
Que volte pro rebanho.
Não acredite, grite, sem demora...
Eu quero ser feliz Agora
Então!
Disfarçar minha dor
Eu não consigo dizer:
Somos sempre bons amigos
É muita mentira para mim...
-Romeu..Ah Romeu...Por que és tu Romeu? Renega teu pai e recusa teu nome,mas se não for possível,jura que me ama e não serei mais um Capuleto.Só o teu nome é meu inimigo.Tu és o que és e não um Montague.O que é um Montague? Nem mão,nem pé,nem braço,nem face,nenhuma parte pertencente a um homem..Oh tenha outro nome..o que é um nome? A flor que se chama rosa se lhe dermos outro nome deixa de ter perfume? Por favor Romeu,seja meu Romeu e guarda para ti o teu nome que o título vale mais...Ah Romeu renuncia o teu nome e em vez dele que não faz parte de ti fica comigo[...]
Abraça o que te faz sorrir. Sonha que é de graça. Não espere. Promessas vão e vêm. Planos, se desfazem. Regras, você as dita. Palavras, o vento leva. Distância, só existe pra quem quer.
Conserve seu medo mas sempre ficando sem medo de nada, por que dessa vida de qualquer maneira não se leva nada.
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