Irmao Nao Va embora
Tenho amigos que são do meio político. E eu sei que não são santos.
Tenho amigos advogados que também não são santos.
Amigos médicos que também não são santos.
Amigos pastores que também não são santos...
E eu, no meio de tanta gente que não é santa me pergunto:
- O problema está com eles ou está comigo?
Bom... ao menos eu não saio por aí dizendo que sou santo!
Há religiosos que são como médicos doentes: são capazes de indicar a cura, mas não usam para si o remédio que oferecem.
Preciso aprender a não precisar de ninguém.
Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever.
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal.
E depois isso passa. Depois te esqueço. Como já esqueci tantas vezes. E você não é mais ninguém como de fato já não é há muito tempo.
Não sei se as pessoas choram de forma diferente umas das outras, eu choro contraída, como se alguém estivesse perfurando minha alma com uma lâmina enferrujada, choro como quem implora, pare, não posso mais suportar, mas o insuportável é uma medida que nunca tem limite (...) Enquanto choro penso que se alguém me visse chorar dessa maneira me salvaria, prestaria socorro, chamaria uma ambulância.
Gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de não poder me encantar e mesmo assim estar me encantando.
Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando a pé pra casa, avariada. (…) Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.
Nota: Trechos de crônica de Martha Medeiros.
Eu não sou o tipo de pessoa que costuma descumprir regras e nem por isso sou um vegetal ou uma santa.
Não costumo chamar a atenção por onde passo. Numa multidão, dificilmente notarão minha presença. Não sou muito conhecida, a verdade é que não estou nem perto de me tornar uma garota popular. Não sei me socializar muito bem com as pessoas. A maior parte do tempo, eu o passo sozinha, imaginando coisas mirabolantes. Coisas que só seriam capazes de acontecer neste pequeno mundo que é meu cérebro. Não tenho uma beleza que se destaca, meu olhar não irá conquistar ninguém e duvido que alguém ainda pense no meu sorriso. Sinto medo de algumas pessoas e do que elas são capazes de fazer. Algumas pessoas não medem esforços para conseguir aquilo que querem e para isso são capazes de passar por cima de qualquer um, não importa o quanto isso custe. Acho que talvez seja por isso que sou uma boa pessoa, pois eu me importo, e muito, com as outras. Eu tenho um coração, sabe?
Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo.
Você não precisa se achar feia porque te disseram isso. A beleza não vem do que os outros pensam e sim do que existe dentro de você.
Hoje é um daqueles dias em que eu não quero rir, brincar, ler, conversar ou me estressar. A única coisa que eu quero é colocar as minhas músicas preferidas pra tocar, fechar os olhos e não ter com o que me preocupar.
Quanto mais louco fica o mundo, mais espaço eu tenho para ser louca e parecer normal. Isso não é bom?
Belo belo II
Belo belo minha bela
Tenho tudo que não quero
Não tenho nada que quero
Não quero óculos nem tosse
Nem obrigação de voto
Quero quero
Quero a solidão dos píncaros
A água da fonte escondida
A rosa que floresceu
Sobre a escarpa inacessível
A luz da primeira estrela
Piscando no lusco-fusco
Quero quero
Quero dar a volta ao mundo
Só num navio de vela
Quero rever Pernambuco
Quero ver Bagdá e Cusco
Quero quero
Quero o moreno de Estela
Quero a brancura de Elisa
Quero a saliva de Bela
Quero as sardas de Adalgisa
Quero quero tanta coisa
Belo belo
Mas basta de lero-lero
Vida noves fora zero.
Uma ligação. Uma mensagem. Um olhar. Um sorriso. Um beijo. Não programe sua vida, pois as melhores coisas acontecem naturalmente.
Peço-te humildemente, o mais humildemente possível, perdão, não por te deixar, mas por ter ficado por tanto tempo.
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