Irma Distante
Eles buscavam o porquê, ao invés de considerarem o quê; eles aspiravam ao distante, ao invés de captarem o que lhes ficava mais próximo; eles saíam em todas as direções, ao invés de voltarem-se para si mesmos, o único lugar em que todos os enigmas encontram algum tipo de solução.
RECOMEÇO
Uma visão, uma mão sobre o vidro da janela.
Um pensamento alheio, longe, vago, distante
Um destino a ser traçado, uma nova vida a ser definida
Olhos distantes buscam o vazio. Vidas não vividas.
É noite. A cidade acordara. O breu lá fora apavora
Às luzes ultrapassam as cortinas que através do vidro emolduram a sala
O medo ficou do lado de fora. É tempo de repensar, de ir além
O que estava guardado a sete chaves e o que estava oculto vieram à tona.
O Jazz toca na vitrola. A nostalgia se fez presente.
O passado trouxe lembranças de um tempo que desconhecemos
E que precisava ser vivido hoje. Resquícios de uma vaga lembrança. Um filme.
Nossa música, um vinho na taça, um brinde, uma dança.
Uma caneta esquecida no móvel da sala. Um pedaço de papel sobre a mesa
História para contar. Relatos que nem lembrávamos de que um dia fez parte
Da nossa história. Vem. Chegou a hora. Precisamos revirar as páginas
Recomeçar. Reescrever. Reinventar ou talvez deixar acontecer.
A madrugada se despede neste momento e eu preciso partir.
O que precisava terminar, o tempo se encarregou de levar
Um novo período irá começar. Uma nova porta irá se abrir.
Uma nova chave no chaveiro. Um novo tempo e uma nova escolha.
É tudo completamente distante
os espelhos que refletem meu corpo nú
é normal sentir-se vazio e ao mesmo tempo
como se não vivesse sua própria vida?
Casinha no mato.
Essa é minha fortaleza
bem distante da cidade
por aqui tenho a beleza
da mais pura liberdade
pra quem luta por riqueza
prefiro a felicidade.
Passando para desejar uma semana maravilhosa àqueles que estão em um reino tão, tão distante rssss Aguardo ansiosa um sinalzinho de fumaça... kisses
Distante de mim
Eu lutei por todo esse tempo
diante de todos os problemas
você não viu, mais sentiu toda minha dor
não queria te perder, mas não te enxergo mais
fiz tudo para lhe ter outra vez
mais infelizmente a distância me fez
perder a esperança de te ver outra vez
como posso dizer que te esqueci 
se você não sai da minha cabeça.
Seguirei meu caminho sem olhar pra trás
Eu não vou me arrepender do que fiz
Mais como posso dizer que te esqueci
Se você não sai da minha cabeça.
Por caminhos sombrios irei percorrer
Sinto meus pés pisando em cacos de vidro
Esta dor não me faz parar de caminhar
todo tormento e dor me não será fácil resistir
mais o que será melhor pra mim, se não for assim?
Distante dos seus olhos os dias passam lentos, as horas preguiçosas se arrastavam sem pressa alguma, para uma noite que não tem fim.
Antigo Jardim
Num mundo distante
há tempos esquecido
um velho baú trancado:
Sonhos e segredos perdidos...
No antigo jardim solitário
O rio guarda a lágrima errante
que se perde, que se encontra
Quando menos se espera: o instante.
Face à sombra que bem se mostra
Quem dera antes fosse luz exposta.
Publica-se a alma. Declara-se o sonho.
Sentimento esmaecido
revela-se doente e ferido,
Abraça por hora teu anjo
que em seu coração a chave lhe entrega
E ao deleite de um fino arranjo
em sussurros a névoa dispersa.
Voe para além da montanha...
Desperta! Recupera o tempo ofendido,
Renove a face de tua esperança
E acredite: ela é maior e vai além,
Além de um mundo distante...
E a escuridão se fez presente
Um lugar distante, uma floresta sombria
Mas Nicholas seguiu em frente
Sem saber o que se escondia
Se foi sem dizer adeus, no limbo absoluto ele se perdeu
Para nunca mais ver a luz do dia
O homem bom, ainda que viva numa terra distante, ainda que meus olhos nunca o encontre, estimo ser meu amigo
Tudo o Que Deus Faz é Bom
Há muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas as situações dizia: "Meu rei, não desanime, porque Deus é bom!"
Um dia, o rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.
O rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar gratidão por ter sua vida salva pelos esforços do seu servo, perguntou a este: "E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o dedo.
O servo respondeu: "Meu rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo é para o seu bem!
O rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que este fosse preso na pior cela.
Após algum tempo, o rei saiu novamente para caçar e ser atacado, desta vez, por uma tribo de índios que eram temidos por todos, pois faziam sacrifícios humanos para seus deuses.
Depois de prenderem o rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício.
Quando já estava tudo pronto, e o rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vítima, observou furioso: "Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso: Falta-lhe um dedo."
E o rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse a sua presença.
ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente, dizendo-lhe: "Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso? Logo que tanto o defendeu?!
O servo sorriu e disse: "Meu rei, se eu estivesse junto contigo nesta caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!
O que seria a utopia?
Querer o sol a luz do dia?
Olhar distante no horizonte da fotografia?
Vazio, ilusão e pele fria?
O que seria?
Jazz – o poema que jaz
Tá ficando distante aquela seqüela dos teus olhos... É tudo uma questão de tempo pra sumir... O que mais dói aqui é ver que você tá deixando mingüar, que essa é a tua maior pretensão. 
Toda noite uma luta pra inspirar e expirar você... Pra sentir um alívio... Aquele arzinho no pulmão, aquele de antes, de antes “da gente”.
Não que eu tire sua razão, seus argumentos são genuínos – ainda que um tanto ingênuos – “como assim argumentos, Poeta? Nada tens além de silêncio, e dos convictos...” - pera... Então me deixa reformular... – Posso teorizar acerca de teus motivos ... Pronto! Um tanto melhor! Continuando: mas tantas teorias pouco me servem nessa PRÁTICA TORTUOSA DE VERSOS SENIS!
Taí meu “resumé”, minha biografia esdrúxula e compactada... Uns tantos versos e pensei que era poeta... E isso serve pra você: uns tantos poemas e pensou que fosse amor?! Imagina! Logo eu que consigo manipular os vocábulos, pressenti-los? Sinto em informar-te de minha falácia, de meus vis movimentos, de todos que foram friamente calculados, bem como meus beijos, desejo e todo o resto!
Descarta minha espontaneidade; ela inexiste, assim como minha doçura e ingenuidade... Faz-me rir a tua, Tolinho! Recolhe essa massagem no ego à tua prepotência burra. Desacredite-me – esqueça-me – arrependa-se – certifique-se do engano. Pois já era, de fato, como bem queria; aliás como nunca foi! Um conselho: fica sim bem longe de mim e de minha poesia mesquinha, de minha pele e efeitos, de meus truques dramáticos e desassociados de padecimento. 
Pare-me de ler por aqui. Não insista teus olhos sob tais escolhas vocabulares desafortunadas e maniqueístas. Exorcisa-me – odeia-me – descarta-me – desola-me, mas não me leia... Sou capaz de convencer-te de meu amor e ainda mais: do teu que tanto inexiste, que tanto insiste em representar alegorias! Fecha este instrumento vil de minha (e tua) comoção, queima-o, assegura-te de que a mais ninguém chegará e enquanto há tempo, fuja...
Olhei para o céu e vi duas estrelas uma distante da outra pensei que séria eu e você parei pra pensar vei uma lágrima caindo do meu rosto e pensei sera que vai ser asim nóso amor?
meu coração ta sofrendo,
por um amor  proibido
auguem que esta distante
que não me sai do sentido
lembranças suas são forte
tá me correndo perigo
não lamento a minha sorte
mesmo não estando contigo
NA PAIXÃO DO DESEJO
Tão distante a humano, torturado
Nas indecências da paixão, profano!
E meu amor de apego fino e sagrado
Se desventura em aceitável engano.
Meu coração já que de tanto amado,
Pulsa elevado às tentações, soberano!
E meu desejo de tremor abalado,
Em teus afetos se desventura insano.
Pois desta paixão eu já amar me vejo
Em tentações de calor e desejo,
E já não anseio d’outro amor provar!
E se distante de humano eu torturo,
É que aos céus inverdades não juro
Para em desventura o amor enganar!
Teus lábios são labirintos que atraem os meus amigos mais sacanas, e o teu olhar sempre distante sempre me engana. Eu sigo a tua pista todo dia da semana.
Pensando em você
Penso em você tão distante,
Às vezes até desapontado,
Mas sempre muito confiante,
Que um dia estarei ao seu lado.
A sua beleza me comove,
Às vezes me enlouquece,
O amor é o que nos move,
E nada nos entristece.
Procurei um motivo para viver,
Por muitos caminhos passei,
Mesmo esquecido por você,
Hoje eu te encontrei.
Desejo estar ao seu lado,
E nunca de ti me apartar,
Talvez eu sofra calado,
Para jamais te magoar.
Du’Art                        17/  03  /  2014
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