Irma a Distancia
As pessoas que sabem fazer Educação do modo antigo, aquele que funcionava, estão indo embora, e, quando forem, os que ficarem saberão como fazer?
Imagine um mundo em que, em vez de ensinarmos nossos filhos a ser fortes, nós os ensinemos a ser gentis.
soRISOS CHEIOS DE VIDAs
Chora menina, chora baixinho, chora no canto para ninguém ouvir.
Chora a mágoa, existente , sem sentido, chora as lágrimas que nem vão cair.
Chora escondida, chora para dentro, chora pelo que passou, pelo que é e pelo que há de vir.
Chora menina, que quase não chora, por dentro sabe chorar e por fora só sabe sorrir.
Chora no escuro, mas presta atenção, se ouvir algum barulho de alguém para chegar.
Esconde o teu rosto, engole o teu choro, porque se não, terá que explicar.
Esconde tua alma,não dê um motivo, ao choro emotivo de não se lembrar.
Sorria menina, com alegria para mais uma fotografia e no seu dia à dia volta a chorar.
Eu poesia
Queria virar poesia,
Ai eu ia
Na ventania
Na melodia
De la veria
Me escutaria
Entenderia
Me afrontaria
Na calmaria
Repensaria
Quem me leria ?
Quem quer me ler ?
Quem me lerá?
É a ordem natural das coisas se reorganizarem, o fim da tua “alma” será quando todas as tuas moléculas entenderem definitivamente esse processo.
Insônia
Enfim esse vazio nesse tom de branco escuro ,não duvido ,asseguro que alguma coisa apagou.
Sentimento sem motivo, voz que grita em som passivo o que da mente cancelou
Sussurrando meias palavras de meias cenas,
de meio filme apenas ,o restante congelou.
Congelou com os olhares, caras e bocas e os lugares , que na foto fixou
Grita forte no meu peito , para recordar só há um jeito, ligando os pontos desse livro imperfeito que são as lembranças que se passaram e não passou.
Revivendo as alegrias,as tristezas as agonias, contadas nas fotografias , lembrando com o que restou.
Restaram todos os detalhes que tomaram seus lugares , apesar de todos os pesares para continuação dessa vida que continuou.
Desentendendo .
Quase tão vívidas que chegam a ter odores, brilham cada uma com o seu brilho fosco que talvez só façam sentido mesmo para esses meus olhos fechados de mente relapsa, passam de cada vez no meu slide eventual, se eu te contar te assusto, vai me perguntar como todos, como é esquecer e saber de tantos detalhes passados. Nesse ângulo de inércia me é possível arquivar como um desenho que eu mesma desenhei, de contos que eu não criei, mas recriei , entendendo o enredo de uma história que nem sequer parece que foi contada.
Lá onde deveria estar.
Eu guardo, guardo tudo,
até o que não foi lançado ao vento,
até as palavras que você disse em pensamento…
Parece que eu esqueci , mas eu não esqueci,
meu corpo e minha mente apenas não permite que venha me ferir,
mas está lá, está tudo sempre lá… transcrito no fundo oco da minha própria retina.
Ah, joão de barro, se tu soubesse o quanto me dói ver-te voando pra longe de mim com estas asas machucadas. Dói ter de te ver assim, cabisbaixo, voando sozinho sem poder te acompanhar. Eu lembro quando tu era um pássaro livre, voando por aí, sendo aparentemente tão feliz como um pássaro pode ser, as vezes eu até achava que tu eras o pássaro mais feliz que já conheci. Radiante, livre, cantando aquele canto que contagiava. Ah, joão de barro, tu nunca me contaste que na verdade estavas desmoronando por dentro, eu nunca quis tanto trazer felicidade pra alguém. Nunca antes de ti, joão de barro. Nunca antes de ti. Eu queria seguir-te em todos os seus vôos, te ajudar a voar quando tuas asas estivessem cansadas, eu te amei mais do que achei ser possível, caber tanto amor assim em um coração tão pequenino. Eu te amei mais que se pode imaginar, a ponto de querer ficar até o fim da vida voando contigo, aonde quer que tu fosses; escutando teus cantos, dos mais alegres as melodias mais tristes, olhando teus olhos de pássaro ferido ou observando como eles pareciam sempre sorrir junto contigo. Ah, joão de barro, mal sabia eu que um pássaro não sobrevive a amarras. Tu não estavas preso a mim, é claro, não de forma literal. Eu não me atreveria a colocar-te em uma gaiola apenas pra manter-te comigo. Mas apenas a gaiola do meu coração já foi demais pra ti. Eu te amei, ou talvez ainda ame, mas talvez jamais saberei. Não importa. Eu deveria saber que um pássaro deve ser livre. Eu deveria saber que um dia tu irias ficar sufocado na minha pequena gaiola de amor, eu sabia que isso ia te machucar, mas fui egoísta. João de barro, tem dias que a primeira coisa que penso é em como eu queria que tu tivesses ficado. Mas isso iria impedir tuas asas de baterem livres por aí. Eu só quero que sejas feliz. Sem clichês. Me dói, e talvez eu nunca tenha tido escolha, ela sempre foi sua, mas quero que você vá, voe pra onde quer que seja, voe até pra bem longe de mim, mas siga teu caminho pra ser feliz. Bata suas asas pro rumo da felicidade, e não o contrário. Como em uma canção dos Beatles, "pegue teus olhos cansados e aprenda a ver. Toda sua vida, você estava apenas esperando por esse momento para ser livre." João de barro, voe...
(Eu ainda posso escutar tua melodia em meus sonhos, então por favor, nunca deixe de cantá-la)
A pior pessoa que passa pela vida da gente é aquela que vai embora e leva os nossos sonhos junto com ela"
O homem me prendeu para me ouvir cantar,eu canto de tristeza de não poder voar, um dia este homem vai conscientizar que poderia estar no meu lugar e me soltar, assinado um triste sabiá.
SANDRA
Sempre te vi de longe, má ideia te tinha, mas ao me aproximar, percebi me enganar. Sempre viveu vida de pompas, ao lado e misturada com pessoas famosas, mas pelo que percebi, preservou valores, humildade é seu forte. Sandra morena bela, com sua cor de jambo a mostra, faz sempre o que tu gostas, mas mantenha-se especial, assim como é por dentro. Tens coração colossal, aconselha e transborda amor fraternal, na sua vontade em aconselhar e de ajudar a dar rumo certo à vida das pessoas que gosta. Gostei de me aproximar e conhecer esse ser maravilhoso que tu és, percebi o tempo que perdi em apenas observa-la de longe e fazer mal juízo, fazendo prévio julgamento do seu ter e do seu ser. Peço-lhe desculpas por ter agido assim.
Voltar atrás quando erramos, não é defeito nem vergonha, mas sim virtude.
Boldane A. Cordeiro
02.03.2015
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