Introdução que fale sobre Mim
Na velhice da alma
Eu não escolho sonhar; os sonhos que vêm sobre mim
Algum velho e estranho desejo por ações.
Quanto à mão sem força de algum velho guerreiro
O punho da espada ou o capacete usado desgastado pela guerra
Traz vida momentânea e astúcia longínqua,
Então para minha alma envelhecida -
Envelhecida com muitas justas, muitas incursões,
Envelhecida com nomear de um aqui-vindo e daqui-indo -
Até agora eles lhe enviam sonhos e não mais deveres;
Assim ele se incendeia novamente com poder para a ação,
Esquecido do conselho dos anciãos,
Esquecido de que aquele que governa não mais batalha,
Esquecido de que tal poder não mais se apega a ele
Assim ele se incendeia novamente em direção ao fazer valente.
Lua
Atraente e brilhante.
Guia da meia noite.
Sobre mim, carrega,
e como o mar me leva.
No escuro é a luz.
No meu pensamento reluz.
Dizem que tu és magia,
e, de fato, me encanta.
Para crianças é de queijo.
Para o sol, um lampejo.
Conjunta ao frio,
presencia abraços e beijos.
Te vejo refletir no mar,
e deitado na areia,
com tuas ondas em mim,
minha mente anseia.
Deitou sobre mim, como se eu fosse cama. Nem meus ossos a atrapalhavam. Fez morada aí, sobre meu corpo, como se já fosse seu, como se soubesse onde apoiar a cabeça e encaixar seu peito. Ocupou cada centímetro de minhas costas, meus braços e pernas: Acho que ela já me conhece tão bem quanto eu mesmo. Desviou-se do que poderia deixá-la desconfortável e delicadamente assentou sobre mim como se já morasse ali por anos.
Não falou nada, apenas respirava e a cada respiração mais sincronizávamos. E ali ficou, segundos, minutos, horas, dias, meses. Deitada sobre mim. Dormiu e eu aceitei seu sono, eu zelei por ele.
Em silêncio, calmamente ela se adonou de mim e eu senti como se a tivesse esperado pela vida toda. Era inegável que ela encaixava ali, como se em outras vidas, outros tempos já tivéssemos sido desenhados para morar assim, um no outro.
Daquilo de que os outros não sabem sobre mim, disso eu vivo.
Deus, soberano sobre tudo!
Pai, olhai por mim, família e amigos.
Livrai-nos das ciladas dos inimigos, visíveis e invisíveis.
Dos falsos, hipócritas, daqueles que por inveja tentam abaixar a nossa autoestima e abalar a nossa fé.
Abençoa-nos, Deus de amor, abençoados por ti, estaremos seguros para seguirmos avante.
Exaltaremos o teu nome hoje e eternamente. Amém!
Minha realidade é diferente da minha verdade , aquilo que ouves sobre mim talvez seja verdade mais não realidade
Hoje, mergulhei em mim,
li poesia,
li sobre mim ,
algumas vezes chorei, e outras sorri.
Só sei que pensei, só depende de mim!
E no calor profundo, vi que preciso do amor de quem cuida de mim!
Fiz uma lista, em meu coração, e me entrelacei com um laço sem fim, com quem gosta de mim.
. Amizade
A sua mão sobre mim acalmando meu coração me encobrindo com seu corpo cariciando a mim.
Me levanta me acalma me enche de novo me torna seu amigo a sua amizade é o que eu mais quero, mim a acalma mim caricia com sua mão vem me ajudar a esquecer quem sou por um minuto você me deixa em paz.
Acalma meu coração me enche com suas palavras esquecendo que cresci me sentindo como criança.
Acalma a mim com sua voz você me deixa em paz.
Ai do poeta que escrever sobre mim.. terá versos tristes e melancólicos .. Me resumo um poema triste , solitário, um monólogo .
O poeta e o poema
Dói meu poema em mim nos seus dois nascimentos:
sobre o papel, dentre em meu peito.
Ele me investe, á enfrentamento,
demônio feito
essa criança a quem se atira fora, ao lixo,
com tanta raiva e rejeição!
Rapta meus versos, só capricho:
São meus ou não?
Dói meu poema em mim no curso da escritura
pois que não quer minha lição.
Para ele eu sou escória pura:
lesma do chão.
Eu me pergunto quando irei compreendê-lo,
trazendo o ritmo seu comigo.
Tenho rigores ou desvelo
de um cão amigo.
Trata-me qual vilão: para que serve o poeta
se é bom sem ele o verso e a rima?
Eu sou a presença indiscreta:
Risque-se em cima!
Dói-me menos o poema uma vez instalado,
definitivo, bem nutrido,
e o meu humor fica acalmado
ao tê-lo lido.
Aceito-o, ele me aceita: uma doce harmonia
deverá, creio, vir à cena.
Tudo de ambíguo se esvazia:
Que paz serena!
Temos de juntos ir à conquista da meta,
deste vasto universo, ousados
pois o poema e o poeta
estão vedados.
Um fato sobre mim:
não vivo sem a tua presença.
Você irradia luz na minha vida.
Quando tudo esta errado,
você trouxe paz, uma paz que eu nunca havia sentido antes.
É bom viver ao seu lado,
é bom te amar cada dia mais!
A cumplicidade,
é notável em todos pormenores que vivemos!
Algumas pessoas discernem sobre mim.
... e falam de meu eu e das coisas.
... Porém, as coisas são passíveis de mudança ao falarem e induzirem-na aos caminhos.
...Quanto a mim, o meu eu menor confabula com o meu Eu maior.
E nem os outros tão pouco Eu, ainda estou à procura de mim e não tenho definição!!!
O povo me vê e muda os olhos, decepcionado ao perceber que tudo o que pensavam sobre mim estava errado.
Eu não sou a minha família, nem os meus amigos, nem o que eles pensam sobre mim.
Eu não sou nenhum dos meus parentes, tampouco as opiniões deles.
Eu também não sou a minha rigidez, nem as minhas limitações.
Eu sou única. Não há ninguém igual a mim, nem haverá.
Por isso, não há competição e nem comparação.
Eu mereço o meu próprio amor e minha própria aceitação, não pelo que fiz, mas por existir.
Eu gosto do jeito que sou. E só preciso da minha aprovação em meus atos.
Vez ou outra, eu tenho certeza absoluta sobre o que você sente por mim. Vez e sempre, eu tenho dúvidas.