Intrigas Amor
Era um amor doce, suave como a brisa do entardecer à beira do oceano. Mas se tornou ríspido, gelado e cortante.
Não sei o que houve. Eu a amava.
Eu a amava tanto que foi impossível ver por trás da cortina - que já era transparente -. Não existe um dia de sol que dure eternamente. O por-do-sol chegará, e levará também aquilo que resplandecia minha alma.
Antes de partir, a olhei nos olhos pela última vez, as palavras saíram de mim como um jato de amargura que por tanto tempo permaneceu inquieto:
- Obrigada. - Pelo o quê? - Por ter aberto meus olhos e me feito ver que não há amor nesse mundo maior do que a realidade
A beleza do ato de amar
é não cobrar que o outro
seja capaz de te amar.
O amor é um sentimento
que não se troca,
simplesmente
doa.
O amor pode ganhar um tom especial quando você não se deixa levar por coisinhas medíocres que acontecem no dia a dia para estragar o que tem de mais belo na sua vida.
Cuidar de um amor é como cuidar de uma flor... Precisa de tempo, atenção, compromisso... Você está disponível?
Na falta do que fazer, inventei o amor. Ao fazer tanta falta, inventei a saudade.
Sem ter que fazer, inventei a dor. Faltando-me tanto, inventei a verdade.
Fazendo por fazer, inventei a traição. Fazendo-me muito, inventei o pecado
Por falta de fazer, inventei o perdão. Fazendo-me poeta, inventor apaixonado.
Não consigo mais disfarçar, os meus sonhos já desmascaram os meus medos. Hesitava ao amor, pensando que ele fosse cíclico. Nascer, viver e morrer, assim como havia constatado por experiência - leia-se inexperiência - própria. Por sorte, por acaso ou por mim, vejo que me enganei. Relutava à aceitar a ideia da felicidade como algo plural, pois a singularidade sempre acenava-me com boas novas. Hoje percebo que cíclicos são as minhas ideias, conceitos e métodos. Orgulho-me dos meus erros, mesmo que não os cometa outra vez. Arrependo-me de alguns acertos, mesmo que os queira vivencia-los outra vez, algum dia. Crescer independe de escolha, pois são essas escolhas, caminhos reproduzidos pela sua felicidade. Uns vão a pé, outros de formula 1. Mas veja bem, todas essas palavras para afirmar que eu não fiz nada, o destino tão pouco, meus sonhos vieram depois e minhas ideias não modificaram-se por força divina. Quem fez tudo, certamente sem pensar no tamanho das mudanças, foi você. Percebo que nós não aceitamos o sentimento, ele que nos aceitou. Não escolhi me apaixonar, não preferi tornar-me plural. Acredito em você, acredito em nós. Em mim não acredito, já que percebo que longe de você e ausente de nós, me torno pouquíssima coisa. Pois bem, e por você, o destino me estendeu a mão e "ái" de mim caso não a segure. Você vem comigo?
Perdem-se as horas lembrando daquele minuto. A vida é simples: enquanto alguns choram por amor, outros choram de luto.
O amor sozinho é teoria. O amor a dois é alquimia. Aos ausentes de amor, melancolia. Aos indiferentes sobre o amor, ironia. À você, que procura por sua companhia, um até breve.
Talvez eu ame com a única, insensata e perigosa intenção de descobrir o por quê do amor trazer-me tudo, mesmo que ainda receba uns pingados de nada em troca. Talvez eu ame por a vida ser chata demais, tediosa demais, parada demais e entendida de menos. Essa coisa que me aparece a cada "Não vai acontecer outra vez" ou "Eu duvido que seja assim". Sim, coisa. Pejorativamente necessária.
Ainda não faço ideia do que seja isso que me arranca sorrisos e me impõe às lágrimas numa fração de sonhos, verdades ou terceiras intenções. Uma coisa que me transforma em vilão de uma história narrada por duvidosas escolhas, ao mesmo tempo em que torno-me herói da que escrevo por linhas dúbias. Talvez eu ame por ser Poeta, mas seria óbvio demais. Talvez eu nem ame, só escreva. Ou talvez só escreva por que ame. O amor jamais deixará de ser talvez, mesmo que nos proclamemos "felizes para sempre". Sentimentos são seres masoquistas que habitam ínfimos - ou não - pedaços de talvez dentro de um coração inexplorado. Já o amor, mesmo estando nesse grupo de interrogativas viscerais, continua sendo o melhor "talvez" das minhas escolhas. Para sempre, mesmo que só talvez.
O amor bate a minha porta repetidas vezes. Não tenha medo que seja um engano. Atenda, sorria e lhe estenda a mão. Enganos que vem para o bem.
Deus inventou o amor para que não nos afogássemos no nosso próprio egoísmo, pois apenas amando conseguimos pensar em alguém que não seja em nós mesmos.
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