Interior
A idade vai chegando
Desafios aparecendo
Agilidade se perdendo
É uma luta interior
Que se trava no meu ser
Vencida pelo tempo
Mas meu tempo,
faço eu
desafiando a lógica
Do ocaso da vida
Vivida com vibração
Diante de um irmão
da flor, do luar,
do pôr do sol
e das coisas do sertão
Sonhando com um mundo
Sem guerra, sem fome, sem perseguição
Onde todos tenham acesso à comida, trabalho, saúde e educação.
Ter paz interior é uma grande vantagem que o ajuda a enfrentar os obstáculos do dia a dia com serenidade.
Todas as vezes que o teu inimigo interior tentar te acusar. Diga-o, "cala-te, pois tu não tens moral para me julgar". Deus é quem guia os teus passos.
Fragmentos da Alma: Uma Busca Interior
As ausências gritavam em mim como espaços vazios em uma velha casa. Eram partes de quem eu fora, talvez de quem eu poderia ter sido, agora dispersas pela jornada. Algumas, lembranças esmaecidas de um caminho incerto, perdidas em desvios e encruzilhadas. Outras, cuidadosamente depositadas em uma gaveta esquecida – um relicário empoeirado no recôndito do quarto, onde o tempo parecia ter parado, carregando o peso de versões abandonadas.
Ah, essas múltiplas faces que o espelho refletia, nenhuma delas inteiramente familiar. Eram máscaras provisórias, moldadas por expectativas alheias e tentativas vãs de me encaixar em contornos que jamais foram meus. Qual delas, eu me perguntava, era a verdadeira? E, mesmo que a encontrasse, como poderia vesti-la sem sentir o tecido estranho, as costuras apertadas em minha própria pele?
Foram inúmeras as investidas, os contornos forçados contra moldes alheios, na busca por um encaixe ilusório. Em que me tentava enquadrar, afinal? A própria forma se esvaía, tornando-se uma sombra indecifrável na neblina da minha confusão.
Naquele labirinto de identidades provisórias, eu me perdi de mim. A busca pela essência, pelo núcleo indivisível que me definia, esmoreceu como uma chama vacilante. O sorriso, antes espontâneo como o desabrochar de uma flor, tornou-se um exercício consciente. E mesmo quando meus lábios se curvavam, pairava a dúvida cruel: era alegria genuína ou apenas uma pálida imitação, uma resposta condicionada ao espelho do mundo?
A jornada de reencontro era árdua, um caminhar hesitante por um terreno desconhecido. Alguns dias, os passos eram lentos e arrastados, como se o próprio tempo conspirasse contra a urgência da descoberta. Em outros, a esperança acendia um farol distante, impulsionando-me por sendas mais longas, mas promissoras.
Mas eu pressentia, no murmúrio silencioso da alma, que o encontro era inevitável. E quando, finalmente, reconhecesse meu próprio reflexo, límpido e despojado de artifícios, ah... naquele instante, eu ergueria uma muralha intransponível contra qualquer sombra que ousasse me desviar da luz reencontrada. Jamais permitiria que os fantasmas do passado me arrastassem de volta ao labirinto. A liberdade de ser, em sua plenitude, seria meu tesouro mais precioso, guardado a sete chaves no santuário do meu ser.
O olhar é o momento, a verdade interior se comunicando com a soma de tudo que foi e está, de acordo com a forma que viu e do que já pode enxergar.
Venho aprendendo tanto, mas tanto que não sei contar.
O interior repleto é o princípio do silêncio.
Despertar algo que goste de fazer preenche o interior e a vida se mostra mais gostosa com mais chances de positividades e outras conquistas.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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