Interesses na Vida

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Eu sei que, apesar de eu não abalar sua vida em nada, você precisa de mim.

Abra a janela da vida e seja pleno em cada coisa ainda que pareça pequena. Viva com a espontaneidade de uma criança. Debruce na janela e não olhe a vida
passar através dela... Viva...!

Existem companheiros, muito mais do que amigos, existem pessoas que fazem a nossa vida muito melhor. Quando pensamos que tudo está acabado, ela vem e diz tudo, tudo o que precisamos pra levantar e seguir em frente, pra que o sorriso volte ao nosso rosto, e o coração bata forte outra vez. E agradeço a Deus por ter colocado uma pessoa dessa na minha vida, que entrou há pouco tempo, mas entrou pra mudar tudo.

A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos...

Muy cerca de mi ocaso,
Yo te bendigo vida,
Porque nunca me diste
Ni trabajos injustos
Ni pena inmerecida
Porque veo al final de mi rudo camino
Que yo fui el arquitecto de mi propio destino
Ame, Fui amado, el sol acaricio mi faz...
Vida nada me debes, vida...
Estamos en paz.

"A vida não está dando errado pra você,
está apenas mostrando uma pequena parte
do que pode acontecer se fizer a escolha errada..."

Como se eu estivesse por fora do movimento da vida. A vida rolando por aí feito roda-gigante, com todo mundo dentro, e eu aqui parada, pateta, sentada no bar. Sem fazer nada, como se tivesse desaprendido a linguagem dos outros. A linguagem que eles usam para se comunicar quando rodam assim e assim por diante nessa roda-gigante. Você tem um passe para a roda-gigante, uma senha, um código, sei lá. Você fala qualquer coisa tipo bá, por exemplo, então o cara deixa você entrar, sentar e rodar junto com os outros. Mas eu fico sempre do lado de fora. Aqui parada, sem saber a palavra certa, sem conseguir adivinhar. Olhando de fora, a cara cheia, louca de vontade de estar lá, rodando junto com eles nessa roda idiota - está me entendendo, garotão?

Nesta vida, fui tão nobre quanto vil
E assim como me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar
Os meus maiores erros foram justamente com quem mais amo
Ou com quem mais confiou em mim.

"Minha vida é um conto de falhas."

O negócio é arriscar. A gente nunca sabe se vai durar uma semana ou uma vida...

(…) não existe vida quando a gente está triste e só, e ninguém quer saber de quem está por baixo. Não vale a pena sofrer, meu amor, de tudo o que eu passei, essa foi a única lição (…)

Dois ou três almoços, uns silêncios.

Fragmentos disso que chamamos de “minha vida”.

Há alguns dias, Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de “minha vida”. Outros fragmentos, daquela “outra vida”. De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.

Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.

Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector “Tentação” na cabeça estonteada de encanto: “Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível”. Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.

De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.

Era isso – aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.

Caio Fernando Abreu

Nota: Publicado no jornal “O Estado de S. Paulo”, 22/04/1986

Os livros não contêm a vida. Contêm apenas as suas cinzas.

O bom de tudo é que sempre tem outro dia. E com ele renasce a vida. E que a gente consiga renascer quantas vezes forem necessárias para ser feliz e para fazer o outro feliz.

Um dia todos nós vamos para a solidão de um túmulo. Uma criança de um dia de vida já é suficientemente velha para morrer. A morte é a derrota da Medicina. Todavia, apesar das limitações da ciência, devemos usar todas as nossas habilidades não apenas para prolongar a vida, mas para fazer dessa breve existência uma experiência inesquecível. Os médicos devem ser pessoas de rara sensibilidade, artesãos das emoções, profissionais capazes de enxergar as angústias, as ansiedades e as lágrimas por trás dos sintomas. Caso contrário, tratarão de órgãos e não de seres humanos. Acima de tudo, os médicos, bem como todo profissional que cuida da saúde humana, devem ser vendedores de sonhos. Pois, se conseguirmos fazer nossos pacientes sonharem ainda que seja com mais um dia de vida ou com uma nova maneira de ver suas perdas, teremos encontrado um tesouro que reis não conquistaram...

Devo ser a FIONA pois só aparece OGRO na minha vida.

“Oscar Niemeyer teve uma vida muito bonita. Foi um dos maiores artistas do seu tempo e um homem maior que a sua arte”.

Porém, ai porém
Visto que a vida gosta de uns ardis
No dia em que ao seu lado ele sonhar feliz, feliz assim
Feche então você seus olhos por favor
E pode estar certa que o seu novo amor
Resolveu voltar pra mim

O verdadeiro amor é o fruto maduro de toda uma vida.

A grande maioria dos homens leva uma vida de calado desespero. O que se chama resignação é desespero confirmado. Da cidade desesperada você vai para o campo desesperado, e tem de se consolar com a coragem das martas e dos ratos almiscarados. Um desespero estereotipado, mas inconsciente, se esconde mesmo sob os chamados jogos e prazeres da humanidade. Não há diversão neles, pois esta vem depois da obrigação. Mas uma característica da sabedoria é não fazer coisas desesperadas.

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