Ingênuo

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Não choro por tristeza e nem sorrio só por felicidade. Faço graça das pessoas e das suas ingenuidades

"O manipulador usa os recursos fornecidos ingenuamente pelo manipulado. Esteja atento e guarde seus valores."

O sábio que se faz de ingênuo, muita vez realiza melhor seus propósitos”.

(Oceano)
(Prometeu Acorrentado)

O ódio é tão in.gê.nuo quanto qualquer outro sentimento absoluto. O odiar é inseguro, infantil, temperamental e, acima de tudo, temporal.

“Não sou mais tão ingênua, o cavalo branco já não faz parte do meu sonho. Muitos filhos? Pode ser apenas um. Do lugar lindo e “florido” eu não abro mão! E o felizes por toda a eternidade pode ser transformado em “felizes enquanto se amem e, acima de tudo, tenham respeito um pelo outro.”

Com você, eu descobri que tentar não ser ingênua é a nossa maior ingenuidade, eu descobri que ser inteira não me dá medo porque ser inteira já é ser muito corajosa, eu descobri que valia a pena ficar horas te olhando sentada num sofá mesmo que o dia estivesse explodindo lá fora.

Tati Bernardi

Nota: Trecho da crônica "O Último".

Dizem que o amor rejuvenesce, e realmente vc se torna tão ingenuo quanto uma criança de dois anos!

O Boi Velho

Uma das coisas mais ingênuas e comoventes da vida do Barão do Rio Branco era o seu sonho de fazendeiro. Homem nascido e vivido em cidade, traça de bibliotecas, urbano até a medula, cada vez que uma coisa o aborrecia em meio às batalhas diplomáticas, seu desabafo era o mesmo, em carta a algum amigo: “Penso em largar tudo, ir para São Paulo, comprar uma fazenda de café, me meter lá para o resto da vida…”

Nunca foi, naturalmente; mas viveu muito à custa desse sonho infantil, que era um consolo permanente.

Por que não confessar que agora mesmo, neste último carnaval, visitando a fazenda de um amigo, eu, pela décima vez, também não me deixei sonhar o mesmo sonho? Com fazenda não, isso não sonhei; os pobres têm o sonho curto; sonhei com o mesmo que sonham todos os oficiais administrativos, todos os pilotos de aviação comercial, todos os desenhistas de publicidade, todos os bichos urbanos mais ou menos pobres, mais ou menos remediados: pegar um dinheirinho, comprar um sítio jeitoso, ir melhorando a casa e a lavoura, vai ver que no primeiro ano dava para se pagar, depois quem sabe daria uma renda modesta, mas suficiente para uma pessoa viver sossegada; com o tempo comprar, talvez mais uns alqueires…

Meu pai foi durante algum tempo sitiante, minha mãe era filha de fazendeiro, meus tios eram todos da lavoura… Mas que brasileiro não é mais ou menos assim, não guarda alguma coisa da roça e não tem a melancólica fantasia, de vez em quando, de voltar?

Aqui estou eu, falso fazendeiro, montado no meu cavalo, a olhar minhas terras. Chego até o curral, um camarada está ordenhando as vacas. Suas mãos hábeis fazem cruzar-se dois jatos finos de leite que se perdem na espuma alva do balde. Parece tão fácil, sei que não é. Deixo-me ficar entre os mugidos e o cheiro de estrume, assisto à primeira aula de um boizinho que estão experimentando para ver se é bom para carro. Seu professor não é o carreiro que vai tocando as juntas nem o pretinho candeeiro que vai na frente com a vara: é um outro boi, da guia, que suporta com paciência suas más-criações, obrigando-o a levantar-se quando se deita de pirraça, arrasta-o quando é preciso, não deixa que ele desgarre, ensina-lhe ordem e paciência.

No coice há um boi amarelo que me parece mais bonito que os outros. O carreiro explica que aquele é seu melhor boi de carro, mas tem inimizade àquele zebu branco vindo de Montes Claros, seu companheiro de canga; implica aliás com todos esses bois brancos vindos de Montes Claros. O caboclo sabe o nome, o sestro, as simpatias e os problemas de cada boi, sabe agradar a cada um com uma palavra especial de carinho, sabe ameaçar um teimoso – “Mando te vender para o corte, desgraçado!” – com seriedade e segurança.

Ah, não dou para fazendeiro; sinto-me um boi velho, qualquer dia um novo diretor de revista acha que já vou arrastando devagar demais o carro de boi de minha crônica, imagina se minhas arrobas já não valem mais que meu serviço, manda-me vender para o corte…

Quão Ingênuo em acreditar que há somente uma resposta a toda questão. A todo Mistério. Que existe uma luz única e divina que nos comanda. Eles dizem que é essa a luz que traz a verdade e o amor. Eu digo que é uma luz que nos cega, que nos faz ajoelhar sob a ignorância.
Eu espero pelo dia em que o homem deixe os monstros invisíveis para trás e mais uma vez abrace a explicação racional do mundo. Mas essas novas religiões são tão convenientes, e prometem uma punição tão severa para aqueles que as rejeitam. Eu temo que o medo nos manterá a maior mentira que já foi dita.

Continuar a acreditar em quem lhe pediu que confirmasse uma mentira é passar atestado de ingenuidade.

Olhei uma foto minha e senti saudade do meu tempo de ingenuidade, saudade do tempo que eu acreditava cegamente nas pessoas!

Ingenuidade

Beija flor és tão bela
Que me fascina!

Nostalgia, euforia

Fico indeciso
Com a nostalgia
E a euforia
Não sei se escrevo noites
Não sei se escrevo dias!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

A ingenuidade é a maior das pobreza, faz idolatrar os próprios sugadores.

Devemos superar nossa ingenuidade, mantendo sempre nossa inocência.

O conhecimento acaba com o encanto, com a ingenuidade.

Sou sonhadora, pareço ingênua, mas eu geralmente percebo quando algumas pessoas estão sendo falsas comigo.

O amor tem a crença ingênua da eternidade; quem o sente acredita sinceramente que ele não se extinguirá nunca.

Se há uma coisa pior que ser ingênuo, é não ser capaz de crer em algo.

Contava histórias de ninar pra dormir sem pesadelos...
E dormia ingênua por finais felizes
Colocava meus pés na escola
Nem todas as coisas são compreensíveis
Comecei a escrever e já rabisquei as palavras
Quando aprendi que não só pintar os muros me deixava melhor
Vi pela janela idéias belas e seguidores delas
A mente torna-se um capitalismo por eternidade
É social por ser sem classe
E comum por coletiva

A verdade que nos liberta, por nos tornar espíritos livres, é a saída da ingenuidade para o conhecimento epistemológico. O espírito livre é aquele que adquiriu autonomia, logo, pensa de modo diverso, transcende seu tempo, rompe; não é mais definido pela sua cultura, religião ou política, mais sim pela sua plena capacidade de discernir, optar e tomar posição; através da liberdade.