Inferno
Sua mente é como a sua casa: se bem frequentada, você tem um lar. Se mal, terá um inferno. Escolha bem os pensamentos que irão habitar sua mente.
O Cristianismo diz: Cai nas profundezas maiores do inferno quem volta atrás.
O Catolicismo diz: Nada te perturbe. Nada te espante. Tudo passa. Só Deus não muda.
O Budismo diz: O ódio nunca desaparece, enquanto pensamentos de mágoas forem alimentados na mente. Ele desaparece, tão logo esses pensamentos de mágoa forem esquecidos.
O Islamismo diz: É uma guerra que nós não escolhemos.
Queremos o melhor para nós. Não gostamos de sofrer. Não buscamos o sofrimento. Não queremos ser castigados, pagar por nossos erros. Mas pagamos. Somos alertados, em todas as religiões, sobre como devemos proceder, mas erramos inúmeras vezes, pq somos falhos. Mas a sociedade e o tal próximo que vc tem de amar, muitas vezes é o que te julga. E na maioria das vezes é um próximo hipócrita, que erra até mais que vc. Peço a Deus, inúmeras vezes pra me dar sabedoria, e quando me encontro sofrendo novamente, vejo que Ele me deu, mas eu errei de novo. Outra vez, a vida segue, mudam-se os planos, evita-se pessoas e hábitos, e nada disso é suficiente pra mudar a sua vida e lhe trazer felicidade. Sempre tem algo que dá errado. E a gente peca, julga, odeia, erra novamente, pois somos falhos. Você entende que erramos e não aceitamos que os outros errem? Que se Deus não fizer nossa vontade, então Ele não te ouviu ou Ele não deve existir? É muito fácil jogar a culpa nos outros e nos erros dos outros. Sempre falamos em hipocrisia, falsidade, mas olhe dentro de você, veja se não há resíduos de algo deste tipo.
É muito fácil dizer: Porque Deus quis assim!
Eu, Roberta Matos, te pergunto: O que vc fez pra mudar isso?
Entre O Céu E O Inferno
Eu não sei se é apenas um carinho, ou um amor enorme que sinto por você.
Seus olhos me ganham, mas sua boca está distante. Seus riso cai em minhas mãos, mas seu cabelo não posso tocar.
Estou confuso sobre o que realmente sinto. É bom, isso eu sei.
Penso em perguntar como me vê, se sentiria o mesmo por mim. Mas uma vozinha manda eu ficar quieto, esperando o nada tomar conta de tudo. Isso é triste.
Passa por mim e me derruba. Construiu uma ponte entre a razão e a emoção. O que sinto precisa ser verdadeiro, belo; senão a graça é jogada fora.
Imagina se antecipo o que sinto com um Eu Te Amo. Olha o estrago que, se mal colocada, essa frase faria. Não. Não quero te ver sofrer também.
Ah!
Você é tudo o que eu ainda quero entender.
Deve ter um lugar reservado no inferno pra quem acorda 06:00h da manhã abrndo a cortina cantando e gritando BOOOM DIIIAAAAA
Você vai voltar, o meu pesadelo acabar, o inferno desaparecer e aí eu vou dizer, valeu a pena esperar.
Novos ares, novos eles, novo motivo pra bater, novo inferno pra viver. Então, te aquieta, meu Querido, e vamos deixar acontecer. Só sossega, Coração, que foi melhor assim. Pra ele, pra você e pra mim.
Alguém disse:
"De boas intenções, está cheio o inferno."
Eu concluo:
"De suas más intenções se erguerá meu paraíso."
Queria Que Você Estivesse Aqui
Então, então você acha que consegue distinguir
Céu de inferno?
Céus azuis de dor?
Você consegue distinguir um campo verde
De um frio trilho de aço?
Um sorriso de uma máscara?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por brisas?
O conforto gelado por mudanças?
Você deixou
De ser coadjuvante na batalha
Pra ser protagonista numa cela?
Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Passando pelos mesmos velhos lugares
E o que encontramos?
Os mesmos velhos medos
Queria que você estivesse aqui
O inferno é a solidão
Nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia
Era uma vez um homem que a dada altura da sua vida se descobriu sozinho. Sem compreender, sentiu-se num lugar remoto, onde não há estradas, onde ninguém mais está... nem vai chegar...
Ao início tomou esta angústia como algo passageiro que se desapareceria da mesma forma como tinha aparecido, mas, depois, sentiu que o desespero se estava a instalar de forma decidida e definitiva, que se alimentava das raízes do que nele havia de bom... e que, se nada fosse feito, em breve, nada restaria do que era.
... até que chegou a um ponto onde a cada noite se confrontava com o abandono absoluto. Deitado na cama, sentia o corpo carente de um calor qualquer... mas nada... temia e tremia... e era assim que, de espírito quase esgotado, se entregava ao sono.
Cada acordar era um despertar para o pesadelo... um nascer cru e cruel num mundo feito de brumas e cinzas... como se uma espécie de injustiça bruta o obrigasse a erguer-se para cima de uns carris que lhe predestinavam tempos, lugares e gestos... e se repetiam até à náusea. O corpo cedo nos trai. É o primeiro que cede aos ataques do inimigo.
Assim que o sol se punha e se confirmava que mais um dia havia passado sem que nenhuma esperança tivesse chegado perto... entristecia-se mais. Com cada noite chegava-lhe mais fome e mais frio...
O pior de tudo era não conseguir compreender a razão de tanto absurdo. A desproporção de tanta dor.
Chegou a pensar a própria fé como uma maldição, algo que lhe prendia o espírito a um estado de coma qualquer... e o mantinha em sofrimento. Uma esperança má que apenas serve para fazer sofrer quem nela se ilude...
Sentia-se só. Precisava de alguém... mas nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia.
Sentia-se metade de qualquer coisa... do amor só tinha a saudade... que apenas punha a nu a tremenda carência... em que se estava a tornar... um buraco negro...
Numa noite muito fria compreendeu que, mais do que viver com os outros, o inferno é um deserto infinito onde não há nada, onde todos os medos se resumem apenas a um: ficar para sempre só.
Mas quem tem por quem chorar, vive com sentido. Apesar de todo o sofrimento.
Havia que travar uma luta pela vontade de acreditar no bem, uma guerra íntima, ali onde cada homem apenas se tem a si mesmo... é que a grandeza de cada um se pode avaliar também pela profundidade e paciência com que luta contra o mal.
As dores mais profundas resultam, não dos golpes feitos de súbito mas dos que, numa interminável persistência, se cravam de forma lenta e decidida na carne, uma tortura silenciosa, um trabalho persistente. Do mal no bem e do bem no mal...
Chamava-se João.
Quando a morte lhe chegou, apresentou-se a ela com o mesmo medo com que todas as noites enfrentou o nada... talvez com mais fome e frio que nunca...
Acordou numa manhã quente, tranquila e familiar... sorriu, mesmo sem compreender...
Nunca mais ia ficar sozinho."
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