Infancia Criança

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O que há em comum entre eles? Infância negligenciada, vítimas de violência sexual, física e psicológica precoces, inabilidade escolar, sem norte, sem “casa” e sem um agente disciplinador.

⁠Infância balaio

No paiol das minhas memórias
ainda debulho sonhos
dedilho loucura
invencionice pura
moagem literatura

abundância balaio
ainda transborda vertigem
importância tamanha
aproxima boca manga
carne devorada alada

Sobrevoo livre
as bolinhas de gude
do maninho Roberto
ainda quicam nos meus olhos
fascínio nas dobras do tempo

Em tempo, a menina ainda me nina!

Laços familiares foram rompidos
amizades de infância dilaceradas
a arte que outrora amada, es asfixiada
chegava ao fim o baile de marcaras!

Eis o nosso avesso de berço
nossas mazelas veladas
renegadas e açoitadas
pela tal justiça social.
Bailam a marcha fúnebre
em tons de verde e amarelo!

Este é o problema: você acha que tudo funciona como na infância.

⁠O tempo passa a noite chega olho meu passado como um livro. Releio as páginas da minha infância na adolescência quanta revolta muitas vezes sem causa. Na juventude quantos amores, hoje vejo como o tempo passa rápido. Em apenas minutos ou horas revejo trinta ou quarenta anos, e no minuto seguinte já sessenta . Viver e isso aceitar que a vida passa e entender que o sabor da vida e sonhar. Sei que em um futuro próximo vou me chamar saudade, mais estarei com um sorriso nos lábios e direi para minhas tristezas e decepções que estive por aqui ; tive meus amores minhas aventuras que vivi intensamente essa loucura chamada vida. Boa noite.

⁠Nem só o vírus mata, o "Trabalho infantil" também mata, é a morte de uma "Infância inacabada", é o corte dos sonhos de quem apenas começou a sonhar, a sorte dos filhos de um "Deus-menor".

⁠ - Amor da infância

Primeiro "amor", o da infância, por que ainda lembro de você?
Imagino que seja uma fuga da mente pelo conforto de uma certeza, segurança e inocência que talvez perdemos ao tornarmos adultos, que triste, é o melhor da vida, o coração novo e puro de uma criança, aquele que acredita que tudo pode e vai dar certo.

⁠Se alguém não for feliz na sua infância, em qual outra fase da vida será?

⁠Na infância, a janela era o nosso mundo inteiro.
Ali, entre sonhos e silêncios,
a gente esperava a vida acontecer...
Sem pressa, sem medo,
só com o coração aberto para o que viesse,
como quem acredita que até o vento carrega promessas.

— Edna de Andrade

⁠“Entre os extremos da infância e da senescência, ergue-se um risco: a senilidade. Não é destino inevitável, mas, muitas vezes, o reflexo silencioso de escolhas negligentes ao longo da vida.”

⁠“O tempo muda de rosto com a idade: brinca na infância, corre na vida adulta e repousa ao nosso lado na velhice.”

“⁠Na infância, a curiosidade é sede por conhecimento. Na fase adulta, muitas vezes contaminada por sentimentos mesquinhos, torna-se apenas um instrumento para deformar impressões e emitir julgamentos baseados em mundos próprios.”

“⁠O que na infância é sede por aprender, na maturidade pode tornar-se armadilha da vaidade, a serviço de julgamentos pessoais.”

⁠Nem todos tiveram filhos, mas todos tiveram infância.

⁠Velha infância
As vezes paro pra pensar de como eu era feliz e não sabia
brincava o dia todo e só voltava de tardezinha

Brincando na chuva sem medo de adoecer
Se adoecia brincava doente mesmo
Eu não queria nem saber

Cabo de vassoura era cavalo
Bolo de chocolate era feito com areia
Dinheiro era folha de mato
E pra aprender a andar de bicicleta descia sem freio em alguma ladeira

No mesmo dia eu podia ser polícia como também ladrão
Podia ser quem fazia o que era errado
mas também lutava contra o vilão

Barragem pra mim era o mar
lençol era vestido
pedra era carro e moto
eu só consigo lembrar o quanto tudo isso era divertido

A espera de um príncipe, as vezes era a princesa encantada
A janela era minha torre, meu grande cabelo era uma toalha

No mesmo dia quando eu me cansava de ser princesa
Eu me tornava a bruxa malvada

Se faltava energia, a preocupação não era ficar sem internet
Na verdade a gente ficava feliz, pois nosso avô acendia um candeeiro
Juntava todos os filhos e netos e contava história de terror pra gente

Hoje em dia pra ser aceito e agradar todo mundo
Tem que seguir a onda da galera, fazer o que os outros fazem e as vezes até ser fura olho
Em meu tempo pra ser aceito, só tinha que ter catapora e piolho

Hoje em dia as crianças nem piolho tem
Não tem a briga com a mãe pedindo pra não catar na frente de ninguém,
Elas faziam por desaforo pra todo mundo ver
Catava mesmo na calçada de casa, que era pra nós aprender

A preocupação que a gente tinha era não perder o desenho animado
Eu amava historinhas de dragões, Madeline e as três espiãs demais
Eu dizia “Raposa não pegue” em Dora aventureira que era um desenho pra retardado

Eita tempo bom que tenho saudade, mas não volta mais
Por que paramos de sorrir?
Por que ninguém brinca mais?

Não mentiu quando falou o filme do pequeno príncipe “o problema do mundo é que ele se tornou adulto demais”

Qual o problema de um adulto sua criança interior soltar?
Brincar, correr e pelo menos por um dia deixar suas preocupações pra lá

Tem uma frase de Oliver Wendel que diz assim “Nós não paramos de brincar porque envelhecemos, mas envelhecemos porque paramos de brincar.”
Que saudade da velha infância
Sem preconceito e racismo
Ninguém pensava em nenhum mal
A gente brincava e arengava
mas no fim das contas... todo mundo era igual...

E pra encerrar esse cordel quero dizer pra vocês
Um dia dissemos “amanhã a gente brinca” e essa foi a última vez

⁠E naquelas noites consteladas,
olhávamos o firmamento,
sentados no quintal da nossa infância!
A jogar conversa fora, sentindo a brisa noturna,
sentíamo-nos plenos de energia vital, como se
nenhum mal pudesse nos atingir, como se as estrelas,
lá do alto, conspirassem para nosso bem-estar.
Aquelas noites eram tão belas!
Nada havia de mais importante
que vivenciar aqueles momentos que por si só, para nós,
tinham o significado de bênçãos e nossa alma se curvava
em gratidão e prece.
Cika Parolin
27.06.2023

Bênçãos divinas, vidas amáveis, sorrisos alegres, abobados, que desde a infância se conhecem, um elo notável de lealdade, de um amor forte e transparente, abraços e palavras na hora certa em vários momentos, sendo um abraço acolhedor, um afago bem presente, silêncios que já disseram e dizem muito, falas através dos seus olhares, olhos brilhando de lágrimas que foram e são secadas, das felicidades mais saborosas compartilhadas intensamente, níveis diferentes de emoções, distintas personalidades, porém, uma rara conexão entre suas almas, suas atitudes e os seus calorosos corações que sobressai os seus desentendimentos, que fortalece nas adversidades, compartilhando seus sonhos e seus medos, certamente, valiosa benignidade do Senhor, cujo valor só tem aumentado com o caminhar incansável do tempo, um universo será sempre abrigo para o outro, portanto, mais do que um vínculo de sangue, um amor fraterno grandioso.

⁠A infância é viver o tempo juvenilmente, aberto aos mundos que uma pergunta abre, não importa os anos que se tenha.

Walter Kohan
Paulo Freire, mais do que nunca: uma biografia filosófica. Belo Horizonte: Vestígio, 2019.

⁠Todos os jardins da nossa infância são o jardim do paraíso.

Afonso Cruz
O pintor debaixo do lava-loiça. Lisboa: Editorial Caminho, 2011

⁠Quanto mais me volto sobre a infância distante, tanto mais descubro que tenho sempre algo a aprender dela.

Paulo Freire
Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. São Paulo: Paz e Terra, 2015

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