Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Se o ciĂșme Ă© sinal de amor, como querem alguns, Ă© o mesmo que a febre no enfermo. Ela Ă© sinal de que ele vive, porĂ©m uma vida enfermiça, maldisposta.
O Amor nos leva nĂŁo somente aos maiores sacrifĂcios pela criatura amada, mas, Ă s vezes, ao sacrifĂcio do nosso prĂłprio desejo, aliĂĄs tanto menos satisfeito quanto mais se sente amada a criatura que cortejamos. (O Tempo Recuperado)
Nem a ciĂȘncia, nem as artes, nem mesmo o dinheiro, nem o amor, poderiam ja dar um gosto interno e real as nossas almas saciadas. Todo o prazer que extraĂa de criar, estava esgotado. SĂł restava, agora, o divino prazer de destruir.
FĂ© pra mover a vida. FĂ© pra colorir os dias. Pra enfeitar o ser. Aumentar o amor. FĂ© pra manter um sorriso no rosto, pra brindar a alegria. FĂ© pra hoje e pra todos os dias.
Todas as cartas de amor sĂŁo ridĂculas. NĂŁo seriam cartas de amor se nĂŁo fossem ridĂculas. TambĂ©m escrevi em meu tempo cartas de amor. Como as outras, ridĂculas...
O amor maduro...
Ă feito de compreenção, mĂșsica e mistĂ©rio.
Ă a forma sublime de ser adulto
e a forma adulta de ser sublime e criança.
Ă sol de outono: nĂtido mas doce.
Luminoso sem ofuscar.
Suave mas definido. Discreto mas certo.
Um sol, que aquece até queimar.
O que é que eu posso contra o encanto desse amor que eu nego tanto, evito tanto e que no entanto, volta sempre a enfeitiçar?
CĂŁes. Porque seres tĂŁo puros sofrem tanto? Falta de um lar, de comida, de uma famĂlia, de amor. Tanta gente que reclama da vida, mas tem uma cama pra dormir, alguma coisa pra comer. CĂŁes. Seres que nĂŁo olham para o que vocĂȘ tem, e sim para sua alma. Mendigo ou milionĂĄrio, ele te tratarĂĄ do mesmo jeito. E ainda sĂŁo maltratados! SĂł me pergunto porque. Por estar latindo pedindo comida? JĂĄ pensou que esse latido pode ser um âeu te amoâ? E vocĂȘ manda ele ficar quieto nĂ©? Reflita antes de levantar um dedo contra um ser tĂŁo bom e verdadeiro, um dos poucos que restam assim nesse mundo.
Sou insegura pra felicidade e pro amor. Sempre acho que algo vai estragar, que tem alguma coisa errada e que nĂŁo vai durar.
Eu pensei de verdade, que todos nĂłs serĂamos salvos pelo amor.
Que vocĂȘ Ă© mesmo, tudo aquilo que me faltava. Amor eu sinto a sua falta e a falta Ă© a morte da esperança. Que a vida Ă© mesmo coisa muito frĂĄgil, uma bobagem, uma irrelevĂąncia, diante da eternidade do amor de quem se ama.
Tenho amor a isto, talvez porque não tenha mais nada que amar - ou talvez, também, porque nada valha o amor de uma alma, e, se temos por sentimento que o dar, tanto vale då-lo ao pequeno aspecto do meu tinteiro como à grande indiferença das estrelas.
Viver Ă© consumir-se de amor, dialogar, perder-se nos outros. A vida Ă© a interpenetração total das almas e das inteligĂȘncias.
