Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Deus te ama, menina, te ama com um amor que é humanamente inexplicåvel, bem maior que de um pai ou de uma mãe. Sempre que tiver triste, olhe para o céu e saiba que Ele sempre estarå lå, te ouvindo e te dando forças para prosseguir todos os dias. Por isso, não desista!
A distĂąncia que separa
o amor do Ăłdio,
o perdĂŁo da mĂĄgoa
o bem do mal...
pode ser de apenas um passo
na direção do outro.
Amor quando Ă© amor te quebra no meio, nĂŁo enxerga distĂąncias, supera problemas, erra e conserta, falha mas tenta, existe quando nĂŁo deve e persiste, sempre.
Coisa de mĂŁe
Vez por outra ela duvida
até do nosso amor,
fazendo drama e falando
como quem sente uma dor:
â âUm dia, quando eu morrer,
Ă© que tu vai aprender
e talvez me dar valor.â
Por mais que exista amor,
por mais que exista afeto,
um fato que deixa a gente
preocupado e inquieto
Ă© quando a mĂŁe pronuncia
sem nenhuma alegria
o nosso nome completo!
Quando a gente quer sair,
bate um receio profundo.
Pede Ă mĂŁe cheio de medo
e nesse exato segundo
diz que âtodo mundo vaiâ
e a resposta dela sai:
â âVocĂȘ nĂŁo Ă© todo mundo!â
Tem outra situação
difĂcil e muito adversa.
Ăs vezes no mei da rua
a mãe também é perversa
quando ela aponta o dedinho
e diz assim bem baixinho:
â âEm casa a gente conversa.â
Por mais que a gente estude,
que tenha dedicação,
o boletim todo azul
ela olha com atenção
e fala sem gaguejar:
â âTem mesmo Ă© que estudar.
NĂŁo fez mais que a obrigação!â
Se acaso a gente perder
coisa boba ou coisa rara,
ela ativa um radar
potente que nunca para
e diz: â âSe eu for procurar,
garanto que vou achar
e esfregar na sua cara.â
Quando a gente chega perto,
faz um carinho qualquer,
e diz: â âMĂŁe, vou te amar
enquanto vida tiver!â
Ela responde ligeiro:
â âHoje eu nĂŁo tenho dinheiro.
Diga logo o que tu quer!â
Coisa de mĂŁe Ă© dizer:
â VocĂȘ vai se machucar.
â CadĂȘ o troco, menino?
â Mais tarde vai esfriar.
â SĂł vou contar atĂ© trĂȘs!
â Bagunçou, vai arrumar.
â JĂĄ pegou o guarda-chuva?
â Eu nĂŁo sou sua empregada.
â Engole esse choro agora!
â Eu nunca estou enganada.
â Na volta a gente compra.
â VocĂȘ nĂŁo ajuda em nada!
Coisa de mĂŁe Ă© ser cura
pra aliviar qualquer dor.
Coisa de mãe é o abraço
mais forte e mais protetor.
Coisa de mĂŁe Ă© cuidar,
coisa de mĂŁe Ă© amor.
Naquela época as pessoas faziam coisas estranhas
e o existencialismo e o amor estavam na moda,algumas pessoas se perderam e outras acharam o caminho de casa.â
Deve haver algum modo de vida onde todo o amor Ă© bom, onde um amor nĂŁo pode competir com outro mas sim se acrescentar a ele.
[...] o amor feminino dura pouco, se nĂŁo for conservado aceso pelo olhar e pelo tato do homem amado.
Amor tenho, quando te encontrei,
e hoje vivo isso cada instante da minha vida...
Seu sorriso me traz felicidade,
A tua voz uma razĂŁo,
cada gesto seu um abraço.
Acho que quando alguém se aproxima muito de outra pessoa, isso pode significar amor e intimidade, mas, por outro lado, também hå o perigo de uma pessoa destruir a outra sob o nome de amor. Eu acho que é a coisa mais assustadora para mim em vårios relacionamentos.
â "O amor pode derivar de um sentimento generoso (...) mas depressa Ă© corrompido pelo gosto da propriedade"
Torna-me como selo (tatuagem) em teus braços, porque o amor é tão forte quanto a morte.
âA dor do amor pode demorar a passar âmasâ um dia vai acabar
Fica a nostalgia âmasâ vocĂȘ vai rir um dia quando desta dor lembrar.
O amor Ă© frĂĄgil, Ronnie. E nem sempre cuidamos dele muito bem. A gente se vira e faz o melhor que pode, e torcemos para que esta coisa frĂĄgil, sobreviva apesar de tudo.
Meu amor saiu por aà e não voltou mais. Perdeu-se o meu amor. Deve ter entrado numa tabacaria, livraria, lavanderia, tornearia, padaria, sabe-se lå. O fato é que meu amor perdeu-se. Nunca pensei que meu amor sairia a vagar, ficaria olhando uma vitrine, dobraria numa rua qualquer, entraria em um beco, cairia no chão e ficaria lå, preso entre o meio fio e a desilusão, olhando o movimento dos carros, fixado nos passos das pessoas, no vai e vem dos dias, apåtico, apoplético.
Meu amor perdeu-se. NĂŁo sei se um belo dia decidiu fugir de livre e espontĂąnea consciĂȘncia, ou se foi uma idĂ©ia que lhe surgiu de repente. Nunca foi distraĂdo, o meu amor. Nunca deu-se a arroubos de insanidade nem a inconsciĂȘncias transitĂłrias. Penso que talvez esteja sofrendo de amnĂ©sia ou Alzheimer, com sorte quem sabe apenas um surto passageiro de estafa. Sumiu faz algum tempo â tempo demais para este meu coração danado de ansioso â e faz-me uma enormĂssima falta. JĂĄ nĂŁo hĂĄ capuccinos que cheirem a canela, nĂŁo hĂĄ livros que me façam chorar. Abandonaram-me as mĂșsicas que eu sei de cor e que sĂŁo obrigatĂłrias por lei serem cantadas com as janelas do carro bem abertas, ou para que os vizinhos ouçam e riam. Enegreceu qualquer coisa que deveria estar por perto e agora nĂŁo se acha, desertaram os perfumes da terra, da chuva, das manhĂŁs de sono, de cabelos molhados, de cafĂ© com pĂŁo, dos inĂcios das tardes quentes que contrariam as frentes frias.
Meu amor saiu e nĂŁo voltou mais e nĂŁo hĂĄ o que possa suprir sua falta, nĂŁo hĂĄ o que possa ocupar seu lugar. Sem meu amor eu nĂŁo sou eu, sou o forro roto do meu casaco, a pedra fria da minha casa, sou um corpo deambulante e oco que dormita dia e noite. Se alguĂ©m o encontrar, Ă© favor devolvĂȘ-lo com a mĂĄxima urgĂȘncia, avisar os bancos de sangue, a polĂcia militar, chamar a ambulĂąncia, convocar a assemblĂ©ia de condomĂnio, tocar trombetas, marcar cirurgia, decretar feriado, publicar na imprensa de grande circulação, gritar por mim. Por favor.
