Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
NĂŁo ame pela beleza, pois um dia ela acaba. NĂŁo ame por admiração, pois um dia vocĂȘ se decepciona. Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.
Hoje senti sua falta, como sempre sinto.
Senti saudades de mim, saudades de vocĂȘ,
saudades de nĂłs, saudades da minha felicidade,
do seu sorriso, do seu viver.
Hoje mais do que nunca senti sua falta.
Falta dos teus olhos,
falta dos meus olhos nos seus.
Falta do seu olhar,
falta da alegria no meu olhar.
Hoje senti que preciso de vocĂȘ,
senti sua falta. Falta de ouvir "amor meu",
falta de ser o amor seu.
Falta de ter com quem falar,
falta de ter vocĂȘ comigo!
Sinto saudades, saudades de vocĂȘ.
Saudades do seu carinho...
Saudades da sua certeza...
Saudades da menina, da mulher.
Saudades de vocĂȘ, amor meu...
Senti falta de ouvir que sou o amor seu...
Hoje senti sua falta, como sempre sinto...
Saudade de vocĂȘ, meu anjo.
Depois de um tempo
Depois de um tempo vocĂȘ aprende
a sutil diferença entre
segurar uma mĂŁo e acorrentar uma alma
e vocĂȘ aprende
que amar nĂŁo significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança
e vocĂȘ começa a aprender
que beijos nĂŁo sĂŁo contratos
e presentes nĂŁo sĂŁo promessas
e vocĂȘ começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante
com a graça de mulher, não a tristeza de uma ciança
e vocĂȘ aprende
a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhĂŁ Ă©
demasiado incerto para planos
e futuros tĂȘm o hĂĄbito de cair
no meio do voo
Depois de um tempo vocĂȘ aprende
que até mesmo a luz do sol queima
se vocĂȘ a tiver demais
entĂŁo vocĂȘ planta seu prĂłprio jardim
e enfeita sua prĂłpria alma
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores
E vocĂȘ aprende que vocĂȘ realmente pode resistir
vocĂȘ realmente Ă© forte
vocĂȘ realmente tem valor
e vocĂȘ aprende
e vocĂȘ aprende
com cada adeus, vocĂȘ aprende.
"Olha, eu sei que o barco tĂĄ furado e sei que vocĂȘ tambĂ©m sabe, mas queria te dizer pra nĂŁo parar de remar, porque te ver remando me dĂĄ vontade de nĂŁo querer parar tambĂ©m.TĂĄ me entendendo? Eu sei que sim".
Eu entro nesse barco, Ă© sĂł me pedir. Nem precisa de jeito certo, sĂł dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se vocĂȘ vai tambĂ©m. Porque sozinha, nĂŁo vou. NĂŁo tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu sĂł entro nesse barco se vocĂȘ prometer remar tambĂ©m! Eu abandono tudo, histĂłria, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas vocĂȘ tem que prometer que vai remar tambĂ©m, com vontade! Eu começo a ler sobre polĂtica, futebol, ficção cientĂfica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas vocĂȘ tem que remar tambĂ©m. Eu desisto fĂĄcil, vocĂȘ sabe. E talvez essa viagem nĂŁo dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, Ă© sĂł me pedir. Perco o medo de dirigir sĂł pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas vocĂȘ tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que Ă© possĂvel nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas vocĂȘ tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! VocĂȘ tem que me prometer que essa viagem nĂŁo vai ser a toa, que vale a pena. Que por vocĂȘ vale a pena. Que por nĂłs vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Odeio quem me rouba a solidĂŁo sem em troca me oferecer verdadeira companhia.
Falar Ă© completamente fĂĄcil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opiniĂŁo.
DifĂcil Ă© expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vĂĄ.
Nota: Trecho do poema ReverĂȘncia ao destino, muitas vezes atribuĂdo incorretamente a Carlos Drummond de Andrade.
...MaisDesejo
Desejo primeiro que vocĂȘ ame,
E que amando, também seja amado.
E que se nĂŁo for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, nĂŁo guarde mĂĄgoa.
Desejo, pois, que nĂŁo seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconsequentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
VocĂȘ possa confiar sem duvidar
E porque a vida Ă© assim
Desejo ainda que vocĂȘ tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes vocĂȘ se interpele
A respeito de suas prĂłprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo
Desejo depois, que vocĂȘ seja Ăștil
Mas nĂŁo insubstituĂvel
E que nos maus momentos
Quando nĂŁo restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter vocĂȘ de pĂ©.
Desejo ainda que vocĂȘ seja tolerante
NĂŁo com os que erram pouco
Porque isso Ă© fĂĄcil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerĂąncia
VocĂȘ sirva de exemplo aos outros
Desejo que vocĂȘ, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
NĂŁo insista em rejuvenescer
E que sendo velho
NĂŁo se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor
Desejo, por sinal, que vocĂȘ seja triste
NĂŁo o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diĂĄrio Ă© bom
O riso habitual Ă© insosso
E o riso constante Ă© insano.
Desejo que vocĂȘ descubra
Com o mĂĄximo de urgĂȘncia
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estĂŁo bem Ă sua volta
Desejo ainda
Que vocĂȘ afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, vocĂȘ se sentirĂĄ bem por nada
Desejo também
Que vocĂȘ plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que vocĂȘ saiba
De quantas muitas vidas Ă© feita uma ĂĄrvore
Desejo, outrossim, que vocĂȘ tenha dinheiro
Porque Ă© preciso ser prĂĄtico
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso Ă© meu"
SĂł para que fique bem claro
Quem Ă© o dono de quem
Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra
Por eles e por vocĂȘ
Mas que se morrer
VocĂȘ possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar
Desejo por fim
Que vocĂȘ sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhĂŁ e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar
E se tudo isso acontecer
NĂŁo tenho mais nada a lhe desejar
Mas nĂŁo te procuro mais, nem corro atrĂĄs. Deixo-te livre para sentir minha falta, se Ă© que faço falta⊠Tens meu nĂșmero, na verdade, meu coração, entĂŁo se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura vocĂȘ.
Certas palavras podem dizer muitas coisas;
Certos olhares podem valer mais do que mil palavras;
Certos momentos nos fazem esquecer que existe um mundo lĂĄ fora;
Certos gestos,parecem sinais guiando-nos pelo caminho;
Certos toques parecem estremecer todo nosso coração;
Certos detalhes nos dĂŁo certeza de que existem pessoas especiais,
Assim como vocĂȘ que deixarĂŁo belas lembranças para todo o sempre:
Eu te amei muito. Nunca disse, como vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo disse, mas acho que vocĂȘ soube. Pena que as grandes e as cucas confusas nĂŁo saibam amar. Pena tambĂ©m que a gente se envergonhe de dizer, a gente nĂŁo devia ter vergonha do que Ă© bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que entĂŁo tudo vai ser mais claro, que nĂŁo vai mais haver medo nem coisas falsas. HĂĄ uma porção de coisas minhas que vocĂȘ nĂŁo sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de vocĂȘ e voltei e tornei a fugir. SĂŁo coisas difĂceis de serem contadas, mais difĂceis talvez de serem compreendidas â se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrĂĄrio nĂŁo serĂĄ preciso. Essas coisas nĂŁo pedem resposta nem ressonĂąncia alguma em vocĂȘ: eu sĂł queria que vocĂȘ soubesse do muito amor e ternura que eu tinha â e tenho â pra vocĂȘ. Acho que Ă© bom a gente saber que existe desse jeito em alguĂ©m, como vocĂȘ existe em mim.
O dia mais belo: hoje
A coisa mais fĂĄcil: errar
O maior obstĂĄculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoĂsmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desĂąnimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser Ăștil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdĂŁo
O mais imprescindĂvel: o lar
A rota mais rĂĄpida: o caminho certo
A sensação mais agradåvel: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessĂĄrias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Porque a vida segue. Mas o que foi bonito fica com toda a força. Mesmo que a gente tente apagar com outras coisas bonitas ou leves, certos momentos nem o tempo apaga. E a gente lembra. E jå não dói mais. Mas då saudade. Uma saudade que faz os olhos brilharem por alguns segundos e um sorriso escapar volta e meia, quando a cabeça insiste em trazer à tona o que o coração vive tentando deixar pra trås.
Dizem que a gente tem o que precisa. NĂŁo o que a gente quer. Tudo bem. Eu nĂŁo preciso de muito. Eu nĂŁo quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saĂșde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais vocĂȘ. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca. Eu quero nĂłs. Mais nĂłs. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. NĂłs que nĂŁo atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero vocĂȘ. Quero eu. Quero domingos de manhĂŁ. Quero cama desarrumada, lençol, cafĂ© e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que nĂŁo cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada Ă© muito quando Ă© demais.
Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estĂŁo ocupados, meus pais nĂŁo podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estĂŽmago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aĂ eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a Ășnica pessoa que pode realmente me fazer feliz.
A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não estå preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso Ă©... Respeito.
Nota: Trecho adaptado do livro "Quando me amei de verdade", de Kim e Alison McMillen. Link
Se tu vens Ă s quatro da tarde, desde as trĂȘs eu começarei a ser feliz.
Nota: Trecho do livro "O pequeno prĂncipe"
Lå estå ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não då pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não då pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa.
Acredito que essa moça, no fundo gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera.
Estranho e que ela jå apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela estå condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é?
A gente sempre acha que Ă© especial na vida de alguĂ©m, mas o que te garante que vocĂȘ nĂŁo estĂĄ somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas?
A moçaâŠela muito amou, ama, amarĂĄ, e muito se machuca tambĂ©m. Porque amar tambĂ©m Ă© isso, nĂŁo? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, atĂ© que ela fique bem e te deixe pra trĂĄs, fraco e sangrando. DaĂ vocĂȘ espera por alguĂ©m que venha te curar.
Ăs vezes esse alguĂ©m aparece, outras vezes, nĂŁo. E pra ela? Por quem ela espera?
E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe darå.
A moça â que nĂŁo era Capitu, mas tambĂ©m tĂȘm olhos de ressaca â levanta e segue em frente.
NĂŁo por ser forte, e sim pelo contrĂĄrio⊠Por saber que Ă© fraca o bastante para nĂŁo conseguir ter Ăłdio no seu coração, na sua alma, na sua essĂȘncia. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, vocĂȘ e todos os outros, vieram ao mundo.
