Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
â ela disse que me amava
e meu coração palpitou, mesmo sem saber o que é amor,
mesmo sem saber se ela realmente me amou.
Resposta
Queria um cafuné e amor seu, só pediria isso e mais nada. O toque suave dos seus dedos em meu cabelo, como se cada fio fosse uma corda de violão, ressoando uma melodia de paz e aconchego. Ah, se eu pudesse ter pedido apenas isso, teria sido o suficiente para iluminar meus dias sombrios.
Deveria ter visto mais o sol se pĂŽr. Deveria ter aproveitado mais aqueles momentos simples, onde o cĂ©u se tingia de cores que sĂł o amor sabe pintar. SerĂĄ que eu sei que vocĂȘ era mesmo tudo aquilo que me faltava? Hoje, nas entrelinhas do crepĂșsculo, vejo que sim, vocĂȘ era a peça que completava o meu quebra-cabeça de sonhos.
Hoje eu leio as poesias que eu fiz pra nĂłs, cada verso carregado de uma esperança que parecia infinita. NĂŁo sei por que razĂŁo tudo mudou assim. Ficaram as cançÔes e vocĂȘ nĂŁo ficou. E nas melodias que ainda ecoam, sinto a ausĂȘncia do seu ritmo, da sua voz.
Ainda lembro o que eu estava lendo, tentando encontrar nas pĂĄginas a resposta para o vazio que vocĂȘ deixou. SĂł pra saber o que vocĂȘ achou dos versos que eu fiz. E ainda espero resposta, como quem aguarda o desabrochar de uma flor em pleno inverno.
Quando chegar o momento, esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro. NĂŁo por vingança, mas por justiça ao coração que te amou sem medidas. Que coincidĂȘncia Ă© o amor, cruzando nossos caminhos em momentos tĂŁo precisos e, ao mesmo tempo, tĂŁo incertos.
A nossa mĂșsica nunca mais tocou, e cada nota ausente Ă© um lembrete do que perdemos. Pra que usar de tanta educação, pra destilar terceiras intençÔes, desperdiçando o meu mel? O amor verdadeiro nĂŁo precisa de subterfĂșgios, de mĂĄscaras ou disfarces.
Devagarinho, flor em flor, vocĂȘ foi beijando novas primaveras, enquanto eu permaneci no outono do adeus. Entre os meus inimigos, beija-flor, encontrei a solidĂŁo como companhia constante, lembrando-me que o amor, de dentro pra fora, ainda Ă© o que mais me define.
Morremos espiritualmente, quando deixamos de fazer do amor de Deus a fonte da nossa vida emocional, espiritual e intelectual, através da sua sabedoria perfeita e imensuråvel.
â â Amor Ă© troca, paixĂŁo Ă© anulação.
Amor Ă© cuidar e ser cuidado,
paixĂŁo Ă© sĂł cuidar.
Amor nos remete Ă racionalidade,
paixĂŁo Ă irracionalidade.
Amor nos faz viver uma realidade,
paixão pode nos conduzir a uma ficção do amor.
â Amor por inteiro
"Eu sĂł me entrego completamente,
quero vida, paixão, laços,
afinidades, quero sol, chuva e tempestade, quero o furacĂŁo.
Eu nĂŁo quero apenas o calor do amor,
eu quero todas as estaçÔes,
nĂŁo tenho medo de amar tudo...
E por favor, nĂŁo espere pouco de mim
pĂłs eu nĂŁo sei como dar migalhas.
Eu nĂŁo sei como pela agir metade,
entĂŁo nĂŁo me entre metade do que
vocĂȘ possa me proporcionar...
'NĂŁo quero resquĂcios de algo.
Eu sou um amor completo, um amor
que pode ser eterno, um amor sem
cansaço ou fadiga;
Um amor que nĂŁo precisa de uma
pausa ou de um tempo.
Eu valho mais do que apenas suas desculpas."
â CiĂșme, sombra do amor que nos devora; em seu jogo, perdemos o discernimento de outora.
CiĂșme, neblina da alma, onde nos perdemos em desespero; mas com apreço, transformamos em laços sinceros.
CiĂșme, fio tĂȘnue entre paixĂŁo e loucura; navegar por ele, Ă© uma arte de bravura.
CiĂșme, estrutura do desejo, impossĂvel nĂŁo tĂȘ-lo, em demasia torna-se patologia, com zelo mantĂ©m a magia.
â Entre a bruma da incerteza,
onde o amor se oculta e surge,
navega a alma inquieta,
carregando o fardo do desejo,
sem regras a seguir, sem mapas a traçar,
ele simplesmente acontece,
como uma canção silenciosa,
tecendo laços invisĂveis,
no carinho mĂștuo que floresce.
Oh, linda canção,
declaração infinita,
tua melodia Ă© o ar que respiro,
e o momento sempre juntos,
a paixĂŁo que permanece,
um sentimento eterno,
raĂzes profundas,
alimentando o amor que cresce,
cada verso um anseio,
cada nota um suspiro.
Escrevi-te, amor, em dias de paixĂŁo,
quando o coração ardia,
tratando da dificuldade,
de me entregar plenamente,
sentindo o peso da incerteza,
desejando a plenitude.
O primeiro verso Ă© um reflexo,
do desejo mais profundo,
muito mais um sonho que realidade,
lembranças de um tempo,
onde a tristeza era companheira,
a mais triste canção que jå escrevi,
ecoando em meu ser.
NĂŁo me acostumo sem teus beijos,
sem teus abraços, não sei viver,
aprendi que o tempo Ă© relativo,
meu mel, por um momento ao teu lado,
faria qualquer coisa nesta vida,
para sentir-te mais uma vez.
Amor, tu és a canção inacabada,
que ressoa em meu peito,
esperança persistente,
de que o desejo se torne realidade,
um amor pleno e verdadeiro,
que supera a incerteza,
e nos une para sempre.
â NĂŁo existem regras para o Amor, ele simplesmente acontece.
Como uma brisa suave que acaricia a pele,
Ou uma tempestade que inunda a alma.
Carinho mĂștuo, uma dança eterna,
Linda canção, coisa linda,
Uma declaração infinita de um amor que não conhece fronteiras.
VocĂȘ Ă© o ar que respiro,
O motivo de cada sorriso,
O momento sempre juntos,
A paixĂŁo que permanece,
Sentir um grande amor sempre em mim,
E a raiz Ă© vocĂȘ, o alimento de um amor que floresce.
Quando escrevi essa canção, estava apaixonado,
Tratando da grande dificuldade de me entregar plenamente,
O primeiro verso Ă© um desejo, um anseio profundo,
De um amor sem barreiras, sem medo de se perder.
Eu me lembro quando escrevi,
Foi a coisa mais triste que jĂĄ fiz,
Pois nĂŁo me acostumo sem seus beijos,
E não sei viver sem seus abraços.
Aprendi que pouco tempo Ă© muito,
Meu mel, faço qualquer coisa nessa vida
Para ficar um pouco do seu lado.
E assim, na melodia do amor,
Cantamos juntos uma canção sem fim,
VocĂȘ e eu, entrelaçados em versos e notas,
Numa declaração infinita de um amor,
Que Ă© livre, sem regras,
Simplesmente acontece,
E permanece.
â Tem dias que sĂł falo de amor.
Tem dias que sĂł falo da dor.
Tem dias que o amor nĂŁo Ă© o suficiente, nem Ă© a dor Ă© intensa.
E haverĂĄ um dia que negarei as minhas tristezas.
â O amor de um solitĂĄrio Ă© o mais autĂȘntico que pode haver, ele te ama por escolha, nĂŁo por companhia.
â O amor nunca foi baseado em intençÔes, mas demonstrado na prĂĄtica diariamente, com o que Ă© abundante em seu coração.
â Saga de ZĂ© do ChapĂ©u: Um Conto de Amor e Superação no SertĂŁo
No sertĂŁo do Nordeste, onde o sol brilha forte,
HĂĄ um conto que se conta com amor e sorte.
Era uma vez um vaqueiro valente e audaz,
Chamado Zé do Chapéu, com seu jeito sagaz.
Zé do Chapéu montava seu cavalo alazão,
Percorrendo as caatingas, sem medo ou hesitação.
Com sua sanfona a tiracolo, soltava um cantar,
Enquanto os pĂĄssaros faziam coro a voar.
Ele era um verdadeiro matuto sertanejo,
Conhecia os segredos de cada riacho e brejo.
Seu coração era grande, cheio de compaixão,
Ajudava os mais pobres sem pedir contraprestação.
Certo dia, Zé do Chapéu ouviu um lamento,
Vindo de uma moça, com semblante sofrimento.
Era a bela Maria, a flor do sertĂŁo,
Com os olhos marejados e o coração em aflição.
Maria tinha um sonho de ver a chuva cair,
Para saciar a sede e o chĂŁo ressurgir.
Mas a seca castigava a terra impiedosamente,
E o desespero tomava conta de sua mente.
Zé do Chapéu, com sua bondade sem igual,
Decidiu ajudar Maria a realizar seu ideal.
Juntos, partiram em busca de um cangaceiro,
Conhecido como LampiĂŁo, o rei do cativeiro.
No caminho, enfrentaram perigos e desafios,
Cactos espinhosos e animais vadios.
Mas Zé do Chapéu, com seu jeito esperto,
Desviava dos perigos, sempre alerto.
Ao chegar ao esconderijo de LampiĂŁo,
Foram recebidos com desconfiança e indignação.
Mas Zé do Chapéu explicou sua missão,
Trazer a chuva para salvar a população.
LampiĂŁo, com seu olhar astuto e experiente,
Aceitou ajudar, movido pela causa urgente.
Reuniu seus cangaceiros, valentes e destemidos,
E juntos, partiram em uma missão de heróis intrépidos.
Com suas armas e coragem, enfrentaram o céu,
Atirando para o alto, buscando romper o véu.
E a chuva veio, como um milagre do sertĂŁo,
Lavando a terra seca e trazendo a renovação.
Maria sorriu, agradecida e emocionada,
A seca havia partido, a esperança estava restabelecida.
Zé do Chapéu, com sua valentia e compaixão,
Tornou-se o herói do sertão, amado por toda a nação.
Assim, o conto nordestino chega ao seu fim,
Com Zé do Chapéu e Maria, em um abraço enfim.
A força do sertanejo, a resiliĂȘncia sem igual,
Marcando uma história de amor e superação no local.
