Incentivo a Leitura

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⁠Como um bom acadêmico, pensei que os livros tinham as respostas.

⁠Essa foi uma das mudanças mais importantes em minha vida. Aprender a ler os livros que tinham as informações que eu precisava para me tornar a pessoa que sou.

⁠Ao ler um livro, eu sempre leio o final primeiro, assim o meio fica menos assustador.

A vida também é para ser lida. Não literalmente, mas em seu supra-senso. E a gente, por enquanto, só a lê por tortas linhas.

Guimarães Rosa
Tutameia. In: João Guimarães Rosa: ficção completa, volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2017.
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⁠Lemos não para escapar da vida, mas para aprender como vivê-la de forma mais profunda e rica, para vivenciar o mundo pelos olhos do outro.

Barbara Davis
O eco dos livros antigos. São Paulo: Excelsior, 2024.

⁠Entre o Ser e Ler

Entre folhas de papel, a alma se perdia,
Uma adolescente sonhadora, entre linhas se escondia,
Nas páginas de um livro, um refúgio encontrava,
Realidades paralelas onde a vida desenhava.

Cada frase lida, um mundo repleto de cor,
Um portal para sonhos, para um outro fervor,
Histórias que a levavam para além do horizonte,
Onde as dores reais jamais eram fronte.

Mas ao fechar o livro, a verdade a cercava,
A vida cinzenta, dura, nela se entranhava,
Cada retorno ao real era um golpe profundo,
Como se a luz das histórias se apagasse no mundo.

Ela queria ser aquelas heroínas, viver aquelas paixões,
Mas em seu cotidiano, só haviam desilusões,
Os livros eram abrigo, mas também uma prisão,
Onde o desejo de ser mais trazia frustração.

Decidiu então fechar as páginas, deixar de fugir,
Encarar a realidade, tentar resistir,
Mas a família, alheia ao peso que ela carregava,
Não compreendia o porquê de sua paixão que se apagava.

Julgada por não mais mergulhar nas histórias,
Sem saberem das lágrimas, das noites sem glórias,
Ela calava a dor, em silêncio e solidão,
Buscando forças em sua própria razão.

Mas dentro dela, as palavras ainda viviam,
Os sonhos e esperanças, silenciosos, resistiam,
Talvez um dia, o equilíbrio encontraria,
Entre o real e a ficção, onde a felicidade emergiria.

E então, voltaria a ler, não para escapar,
Mas para se inspirar, para o mundo abraçar,
As histórias não seriam mais um refúgio distante,
Mas um complemento à vida, um toque constante.

Assim, a jovem sonhadora seguiria seu caminho,
Carregando em si a força, e um destino alinho,
Entre livros e vida, encontraria sua verdade,
Num abraço profundo, de eterna dualidade.

Ler é meio puxar fios, e não decifrar.

Ana Cristina Cesar
Crítica e tradução. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.

⁠Ler é viajar pelas rodovias das palavras escritas, rumo a descoberta de novos saberes.

⁠Um belo dia O sol ilumina os céus e a lua, apenas ligeiramente visível no fundo. Foi um dia como qualquer outro, exceto pelo fato de que foi quando eu a conheci.



Seu nome era Luna, e ela era diferente de qualquer outra pessoa que eu já tivesse conhecido antes. Ela era inteligente e espirituosa, mas também gentil e carinhosa. Rapidamente nos dávamos bem, passando horas conversando e rindo juntos sob o brilho quente do sol.



Mas à medida que o sol se punha e a lua subia mais alto no céu, não pude deixar de sentir uma crescente sensação de desespero. Eu sabia que nosso amor nunca poderia ser. Eu era o sol, e ela era a lua, destinada a existir para sempre fora do alcance um do outro.



Apesar de nosso amor impossível, continuamos a passar tempo juntos, sempre com o sol e a lua pairando sobre nós, um lembrete constante do que nunca poderíamos ter. Mas mesmo quando nosso tempo juntos diminuiu, eu não consegui deixá-la para trás.



Os anos se passaram como um borrão e nosso amor se fortaleceu a cada dia que passava, mas a distância entre nós só cresceu mais. O sol e a lua pareciam nos lembrar de nosso amor impossível a cada dia, um se levantando a cada dia que passava, sempre tão perto, mas para sempre fora do alcance.



Tentamos dar sentido a tudo isso e encontrar uma maneira de estarmos juntos, mas sempre pareceu um sonho que estava fora de alcance. Nos encontrávamos em segredo e encontrávamos conforto nos momentos roubados, mas o medo da descoberta sempre pairava sobre nós.



Com o passar dos anos, nosso amor se tornou mais complexo e emaranhado. Fomos puxados em diferentes direções pelas forças ao nosso redor, lutando constantemente para ficarmos juntos. Mas nosso amor era como o sol e a lua; eternamente entrelaçado e eternamente distante.



Apesar de tudo, não pude deixar de me sentir grato pelo tempo que passamos juntos, mesmo que fosse passageiro. Nosso amor foi um lembrete de que às vezes as coisas mais belas da vida são as que não pode ter.



Era um amor que parecia impossível desde o início, como tentar capturar o sol e a lua no mesmo céu. Viemos de mundos diferentes, com visões diferentes sobre a vida e objetivos diferentes que queríamos alcançar. No entanto, não podíamos deixar de ser atraídos um pelo outro. Nossas conversas eram sem esforço, e cada momento passado juntos parecia um sopro de ar fresco roubado.



Apesar de nossas diferenças, não podíamos negar a forte conexão que compartilhamos. Ambos sabíamos que estávamos destinados a ficar juntos, mas nossas circunstâncias continuavam nos afastando. Tentamos combatê-la, mas o destino teve sua maneira de intervir. Parecia que o sol e a lua estavam sempre orbitando um ao outro, nunca conseguindo se unir como um só.



O amor que compartilhamos só se tornou mais forte a cada dia que passava, mas era um amor que nunca poderia ser. Sabíamos que tínhamos que nos deixar ir um ao outro. Foi uma das decisões mais difíceis que já tivemos que tomar, mas sabíamos que era para o melhor. O sol e a lua estarão para sempre apaixonados, mas nunca serão capazes de se unirem verdadeiramente.



Ao sentar-me aqui, refletindo sobre este amor impossível, não posso deixar de traçar paralelos com a vida real. Com que freqüência nos encontramos em situações em que o amor que sentimos simplesmente não é viável? Talvez seja por causa da distância, do tempo, ou mesmo das normas sociais. Seja qual for o motivo, é importante lembrar que o amor nem sempre é fácil, mas vale sempre a pena lutar por ele.



No final, o amor do sol e da lua pode nunca se concretizar, mas não diminui a beleza e a paixão de sua história de amor. Talvez seu amor impossível sirva para lembrar a todos nós que, apesar dos desafios que podemos enfrentar, nunca devemos abandonar o amor. Quem sabe, talvez um dia o sol e a lua encontrem uma maneira de se unir e tornar possível seu amor impossível.

⁠Estética

Ele malhava pra ela,
mas não surtia efeito.
Então passou a ler.
E descobriu que malhar a mente
é também um ato de beleza.

⁠Livros: o melhor antídoto contra o gás metano do tédio e do vazio.

⁠Os livros também são lindos objetos de decoração, ficam lindos expostos, seja numa biblioteca ou em algum móvel da casa, mas sua beleza real está em sua leitura. Não adianta exibi-los se você não os lê nem os compartilha com alguém.

⁠Sempre há tempo para ler. Não confie em um escritor que não lê. É como comer comida preparada por um cozinheiro que não come.

⁠Ela usava os livros para escapar da realidade.

⁠Porque você, minha querida, sabe melhor que ninguém como uma livraria pode ser um lugar mágico e que todo mundo precisa de um pouco de magia na vida.

⁠Encontrávamos aquilo que buscávamos nas páginas dos nossos livros favoritos.

⁠«O homem de espírito, aquele que nunca se porá de acordo com ninguém, deve aplicar-se a amar a conversa dos imbecis e a leitura dos maus livros»

Enquanto eu tiver livros para ler, consigo superar qualquer crise, esteja onde eu estiver.

O jornalismo permite que seus leitores testemunhem a história. A ficção dá aos seus leitores a oportunidade de vivê-la.

"Isso é arte, uma melodia que se ouve, uma poesia que se conta, uma pintura a qual nos inspiramos e uma fotografia que nos marca em algum momento."

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