Imaginação
O passado... ah! o passado... não está passado, pronto e acabado?
Claro, definitivamente morto... foi o que tinha de ser... foi e fim. Morto e enterrado.
But...
O passado nos tortura (e o futuro também... mas não é ele o objeto deste post... fica pro futuro falar do futuro, blz!?). O passado é um lugar que deveria aprender a ficar no seu lugar... não ficar nos seguindo, desesperadamente querendo virar presente... agarrado aos nossos pés como bola de ferro... acorrentando-nos... impedindo-nos de correr levemente... ou andar lentamente... desfrutando o presente.
Caríssim@ amiguinh@... não preciso lhe dizer o óbvio, não é!? But... vou dizer: o que existe é só o presente.... o passado é um lugar ausente - tá bom... algumas coisinhas você pode rememorar... mas só as que lhe fazem bem... coisinhas que lhe dão esperança... coisinhas que lhe façam feliz... tá bem!? O resto deixa pra lá - eu sei, eu sei... é fácil falar... O passado é forte demais e não há como contra ele lutar..
Tudo bem... se você quer pensar e continuar assim... continue... vá olhando sua vida pelo retrovisor, banhando-se em autocomiseração... curtindo sua dor... blz... a vida é sua... se perder algumas coisinhas boas, paciência... são suas mesmo... e eu não tenho nada com isso.
Sabe o que Goethe escreveu em seu livro Os sofrimentos do jovem Werther? Escreveu isto: '[...] nesse mundo haveria menos sofrimento, se os homens [...] não se ocupassem, com tanta imaginação, em fazer voltar a lembrança das dores passadas, em vez de suportar um presente tolerável'.
Imaginação... isso mesmo... i-ma-gi-na-ção. E você fica trazendo pro seu presente coisas ausentes, remoendo seus males, lamentando o leite derramado... chorando por tudo ter dado errado - do seu ponto de vista, claro. Criando imagens bem presentes de um tempo ausente... e você também já sabe que a mente mente... sabe... né!?
Você sabe um monte de coisas... sabe que o lugar do passado deve ficar no lugar que lhe é de direito... que ele não tem o direito de lhe tirar energia e não lhe deixar viver bem seu dia - o dia é seu, não do seu passado... não o deixe, portanto, ficar ao seu lado.
Faça, sim, o passado ficar do seu lado!
O imaginário projeta ilusões, desejos e temores; o simbólico conecta com signos e linguagem; o real impera como força motriz que desafia, afirma, nega, constrói e destrói.
O coração diz "eu quero isto",mas a lógica diz "você não pode ter isto".Eventualmente a lógica cede, e a imaginação assume.
Às vezes vejo tudo no mesmíssimo lugar.
Às vezes imagino um mundo sem solidão.
Às vezes percebo que nada foi em vão.
Às vezes vejo uma luz se perdendo na escuridão.
Embora seja às vezes, sinto que tudo aconteceu ou irá acontecer.
Momentos incertos falam por si só, e, lá no fundo, querem nos dizer algo.
Fixo meu pensamento, compreendo o futuro e busco ser verdadeiro.
Às vezes...
CANÇÃO ILUSÓRIA
No mistério do cerrado
estórias e mais contos
E, nos contos, alados
e, nos alados, pontos
nos pontos narrativa
e, elas, em confrontos
entre a quimera e o real
no voo da imaginação viva...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
divagar
dentro do cerrado
criava a felicidade
escancarava a poesia
inventava banalidade
e ia ao mundo da fantasia
hoje a realidade!
sem divagar...
vou devagar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
FANTASIA ...
Sempre achei que faria versos um dia
E quando, assim, então, me inspirava
Fingia que criava e vestia de fantasia
O motivo, mas, ainda nada inventava
E, notei que até numa lhana poesia
Da palavra o encaixe ali me faltava
Era desbordada, fria, sem a magia
Mesmo privado, insistia e sonhava
Tudo em vão, carente de comunhão
Dispersas as rimas, vazia a sensação
Pois, eu só tinha um mundo genuíno
E, pra se ter poeta tem de ter ilusão
Senão, nenhum verso traz emoção
E nenhum estro poético será hino...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/02/2021, 09’29” – Triângulo Mineiro
Não me importo mais
Já vivi sem limites
Me embriaguei para esquecer
Gritei para todo mundo ouvir
Desejei a felicidade
Enlouqueci por ti
Prendi a respiração para morrer
Desejei que desaparecesses
Arrependi-me de tudo que desejei
Vivi como se o mundo fosse acabar
Acabei-me de tanto rir
Cantei como se a canção fosse de minha autoria
Desisti de viver
Dei asas à minha imaginação
Desejei voar
Voei até onde pude ir...
Já me importei com tanta coisa
Hoje, nada mais me importa.
Chocolate, amor e poesia. Gotejam por entre os labirintos instintivos o prazer, a sensação e a imaginação.
Poesia é a fala da alma. Poesia é a arte de compor o que o sentimento acolhe. Poesia é vida, é dádiva contida no mais profundo íntimo. Poesia é inspiração, é imaginação, é Deus falando através dos nossos sentimentos, da nossa sensibilidade.
Sentimento é uma mistura de desentendimentos. Não o entendemos, mas o sentimos. Muitas vezes controláveis, noutras não. Tão mais forte que a nossa própria vontade. Tão mais intenso que nossa própria imaginação. Povoa a mente e o pensamento, sem permissão. É uma mistura de loucuras, imaginações, vontades e intensidades.
Pensamentos são borboletas. Voam, voam, voam, até encontrar pouso. Imaginam, imaginam, até ir além da própria imaginação. Navegam, navegam, em águas revoltas e atracam no melhor porto que encontrar.
Em pensamentos distantes, te beijei,
Em sonhos, acariciei teus cabelos,
Na imaginação, explorei teu toque,
Em um amor sem fronteiras.
Com palavras, te seduzi em suspiros,
Em abraços imaginários, encontrei conforto,
No mundo dos sonhos, fizemos amor,
Com a intensidade dos desejos que nos conectam.
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