Ilusão Imbecil
A solitude é uma ilusão. A solitude não existe de forma pura, portanto não é verdadeira. A solitude nao existe sozinha no mundo, ironicamente só existe quando vem antes acompanhada de companhia. Aí sim é legal ficar um tempo sozinho. Mas em outras circunstâncias, ficar sozinho é chato e tedioso. Em outras situações, ficar sozinho é solidão, e não solitude.
Armas não substituem a coragem. Quando muito, só prolongam a ilusão dos covardes, dos que irremediavelmente não-nasceram-pra-ser.
LUZ PERDIDA
Tantos anos na escuridão,
Procurei um dia a luz
No túnel da ilusão,
O brilho que me seduz.
Fiquei cego na minha cruz
Da vida,
De tanto olhar sempre em vão,
A luz da minha partida.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 28-11-2023)
E mesmo que as lembranças sejam uma ilusão, o sol continua a nascer, o vento sopra, os rios correm para o mar e tudo começa outra vez com as voltas que o mundo dá.
A oferta de salvação no calvinismo é uma farsa total; uma ilusão; uma mentira descarada. Basta lembrar que eles ensinam abertamente que a salvação é INCONDICIONAL. Se for INCONDICIONAL não se pode ofertar.
Não romantize a ausência. Amor sem atitude é ilusão. Quem ama, cuida. Quem quer, aparece. Quem some, já escolheu não ficar.
Flores, eu aceito. Ilusão? Só se for a sua necessidade de achar que me tem. Flores me encantam. Gente rasa, não.
O Roto e o Rasgado
O roto e o rasgado, cheios de pompa,
desfilaram na rua, vestindo ilusão,
juravam ser linho, juravam ser seda,
mas eram chita, sem cor, sem botão.
A casinha escancarada, um vento levava,
nem tranca, nem fecho, nem nó que parava,
mas na prepotência se achavam reis,
de um trono de trapo, sem lei e sem vez.
O poliéster? Bah, que vergonha!
Coisa de pobre, de gente sem luxo!
Mas enquanto a seda rasgava sozinha,
o tal do poliéster seguia no uso.
Fofoqueiros de esquina, juízes do nada,
sentinelas da vida alheia, sem falha,
apontam os dedos, gritam sem medo,
mas escondem a casa caindo na vala.
Seus tetos de vidro já trincam sozinhos,
suas falas são ecos de um grande vazio,
mas seguem no palco, de rostos finíssimos,
fantoches do nada, num circo sombrio.
As Lunáticas da Mentira
Vagam soltas, lunáticas da ilusão,
Espalhando mentiras sem compaixão.
Sabem que são falsidade pura,
Mas seguem firmes na criatura escura.
Outras, coitadas, ignorância vestem,
Não veem, não ouvem, apenas infestem.
Ah, se a ignorância fosse muda e cega,
Não feriria, não seria tão brega.
Mas ela sente, e sente com rancor,
Carrega no peito o mais frio terror.
A maldade que nela se esconde e dança,
É o atraso cruel da nossa esperança.
São quase nada, sombras da dor,
Mas o nada, ao menos, tem algum valor.
Elas mentem, ferem, zombam da verdade,
Hipócritas almas sem piedade.
Mal amadas, maldosas, sem raiz,
Vivem do caos, do que não condiz.
Mas a paz, essa luz que não engana,
Vencerá sempre a mentira insana.
Uma ilusão sobre a vida
Uma promessa da imortalidade
Por que não a opção sensata
Viver a Vida ao máximo.
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