Ilha
Se você achar que deve seguir qualquer fonte de luz, o farol de uma ilha de pedras pode acabar atraindo seu barco.
ILHA PERDIDA
há uma ilha perdida
no mapa do meu ser
onde o passado
gravou teus passos
mal dados
mal traçados
e o som da tua fala mansa
de frases imprecisas
palavras maltrapilhas
– fel em meus sentidos –
e nessa ilha perdida
no mapa do meu ser
sem lume e sem guarida
procuro tua sombra.
O conhecimento genuíno é uma ilha em meio ao oceano infindável dos mistérios da Natureza; não pode incitar qualquer sentimento de orgulho, suficiência ou consumação na consciência humana; não irá retardar passos em busca da verdade, nem ofuscar as luzes da mente indagadora. Assim deve ser, pois se expande o territória da ilha, expande também as fronteiras com o oceano do desconhecido.
" Se eu ficasse numa ilha deserta com apenas canetas e cadernos eu seria o homem mais feliz do mundo, e poderia passar o resto da minha vida lá, desde que tivesse canetas e cadernos "
Oh, São Luís, ilha encantada,
Com tua beleza, minha alma é cativada.
Teus casarões, tua cultura, tua gente,
Em meu coração, estarás para sempre.
Parto agora, mas não é um adeus,
Pois em cada amanhecer, em cada céu azul,
Prometo retornar, São Luís, minha querida,
Para celebrar a vida, nesta terra tão linda.
Cartas a São Luís
Ah, São Luís, minha eterna amada, ilha de encantos mil, é com o coração cheio de emoção que te escrevo esta carta de amor. Tu és mais do que uma cidade; és um poema que respiro, uma melodia que embala meus dias. Cada rua tua é um verso, cada esquina é um refrão de histórias que nunca se repetem, mas que sempre tocam fundo na alma.
Hoje, eu te celebro, minha São Luís, como se celebra o mais puro dos amores. Teus casarões são como velhos amigos que me recebem de braços abertos, com suas janelas largas que me contam histórias de outrora, suas paredes azulejadas que refletem o brilho do sol e guardam os sussurros dos tempos antigos. Teus becos são labirintos de lembranças, onde me perco de propósito, apenas para me encontrar novamente em teus braços.
E que beleza é ver o sol se deitar sobre tuas águas, como um amante que se despede apenas para se reencontrar na próxima manhã. Tuas praias, com suas areias douradas, são como leitos onde descanso meu corpo cansado, ouvindo o murmúrio do mar que me conta segredos do horizonte. As palmeiras que balançam ao vento são como dançarinas que movem suas saias verdes ao ritmo de uma música que só o teu vento sabe tocar.
Tu, São Luís, és a dona dos meus sonhos mais bonitos, o palco das minhas memórias mais queridas. Teu povo, com seus sorrisos acolhedores, é o coro que celebra a vida, que canta a esperança em cada nota. E teus festivais, oh, teus festivais! São como promessas de eternidade, onde o sagrado e o profano se encontram em uma dança de amor e devoção, e onde o tempo parece parar, só para que possamos viver cada momento intensamente.
Hoje, nesta data tão especial, quero te agradecer por ser essa musa que inspira poesia, por ser o abrigo onde encontro paz e por ser a chama que aquece meu coração. Quero te agradecer, São Luís, por cada pôr do sol visto da Ponta d’Areia, por cada noite estrelada no Reviver, por cada riso solto no meio das ruas de pedra, por cada abraço apertado nas noites de festa.
Parabéns, São Luís! Que teus dias sejam sempre ensolarados, que tuas noites sejam sempre estreladas. Que tuas águas continuem a refletir a luz da lua e que teus ventos soprem sempre suavemente, levando embora qualquer tristeza. Que tu continues a ser essa cidade mágica, onde o tempo tem outro ritmo e onde o amor, como tu, nunca envelhece.
Hoje e sempre, declaro meu amor eterno por ti, São Luís. Que teu “coração” continue a bater forte, no compasso de nossas alegrias, nossas lutas, nossas vitórias. E que este amor, que é só meu e só teu, continue a nos guiar, em todos os caminhos que ainda temos a trilhar.
Com todo meu carinho e admiração,
Teu eterno apaixonado.
CRÔNICAS DA ILHA
A Carruagem de Ana Jansen:
Era uma noite escura e tempestuosa em São Luís. As ruas de paralelepípedos estavam desertas, exceto por uma figura solitária que caminhava apressadamente. Paládio, um jovem estudante de sociologia, estava voltando para casa após uma longa noite de estudos na biblioteca. Ele sempre foi fascinado pelas lendas locais, especialmente pela história de Ana Jansen.
Enquanto caminhava pelo bairro da Madre Deus, Paládio ouviu o som de cascos de cavalo e rodas de carruagem. Ele parou e olhou ao redor, mas não viu nada. O som ficou mais alto e, de repente, uma carruagem negra apareceu na esquina. Os cavalos eram enormes e negros como a noite, e a carruagem parecia flutuar sobre o chão.
Paládio ficou paralisado de medo enquanto a carruagem se aproximava. Ele podia ver uma figura sentada dentro, uma mulher com um vestido antigo e um olhar severo. Era Ana Jansen. A carruagem parou ao lado de dele, e Ana Jansen olhou diretamente para ele.
"Você conhece minha história, jovem?" ela perguntou com uma voz fria e distante.
Paládio, tremendo, assentiu. "Sim, senhora. Eu sei quem você é."
Ana Jansen sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. "Então você sabe por que estou condenada a vagar por estas ruas. Minhas ações no passado me trouxeram a este destino. Mas você, jovem, ainda tem a chance de mudar seu futuro."
Com essas palavras, a carruagem começou a se afastar, desaparecendo na escuridão. João ficou parado por um momento, refletindo sobre o encontro. Ele sabia que tinha testemunhado algo extraordinário e que a história de Ana Jansen era um lembrete poderoso das consequências de nossas ações.
Madre Deus da Ilha, um bairro de cultura de São Luís
Madre Deus, bairro de esperança e de valorização
Onde os grupos culturais e artísticos se unem
Onde a cultura e a arte se promovem
Onde a memória e o patrimônio se preservam
Madre Deus, bairro de encanto e de emoção
Que contagia e envolve os moradores e os visitantes
Que mostra e compartilha a sua beleza e a sua originalidade
Que faz a diferença na cidade, no estado e no país
“Não espere nada de ninguém. Se acontecer, que bom. Cada pessoa é uma ilha ou um ponto no universo, então faça por si mesmo. Salve-se de amarras e não se decepcione mais. Você que controla sua vida e seu destino.”
#bysissym
§
Em seus olhos
encontro ilha
aura-íris
no instante brilha
em mim vibra a pele
sua luz sonora
em aura vida.
PORTO CORAÇÃO
Somos na verdade uma ilha
Rodeados de um oceano de irmãos
Que circundam as nossas praias
Pedindo amor, diálogo, atenção...
Olhe em torno e acolha, este chora, aquele sofre
Outro lá requer disciplina e educação.
Não se julgue sozinho, Deus nos fez aos pares
Há vida e trabalho a todos nestes mares
Basta que a caridade ancore no porto do coração.
Lori Damm, 10/11/2022
Krakatoa, o Rugido do Mundo
Nas águas do Sunda, serena morada,
Repousava a ilha, em sua jornada.
Sob o manto do tempo, adormecia,
Um gigante de fogo, em letargia.
Mas o silêncio, como um trovão, rompeu,
O ventre da terra em fúria cedeu.
Krakatoa ergueu-se em brasas e dor,
Um grito que o mundo jamais apagou.
Céus tingidos de cinzas e fogo voraz,
O dia virou noite, um luto tenaz.
E as ondas, imensas, como muralhas,
Levaram histórias às terras distantes.
Seu eco ressoa além da história,
Guardado nas páginas da memória.
Krakatoa, eterno em sua erupção,
Um lembrete do poder da criação.
Hoje, do silêncio, um novo brotar,
Anak Krakatoa, a vida a se renovar.
Das cinzas renasce, a lição guardada:
A força da terra é indomada.
os ratos...
Como se elimina os ratos de uma ilha?
Entwrramos um barril e deixando ele aberto, colocamos um queijo como isca, os ratos vão em busca do queijo e caem dentro do barril e, depois de 1 mês prendemos todos os ratos, mas o que fazemos depois?
Jogamos o barril no oceano, queimamos ele?
Nao, deixamos ele ali no mesmo lugar, os ratos começam a sentir fome e um a um começam a se devorar até que só restam 2, os dois sobreviventes.
E depois disso matamos eles?
Não. Pegamos eles e os soltamos nas árvores mas agora eles não comem mais queijo agora eles só comem ratos... Mudamos a natureza deles.
Era noite e eu estava a curtir a vista do Rio de Janeiro apartir da Ilha do Governador, observando a aproximação dos aviões sobre a ponte Rio Niterói e pousando no aeroporto Santos Dumont. Mais adiante estavam as luzes do Pão de Açúcar explodindo em um forte branco devido as nuvens ao seu redor. Cristo estava destacado pelo mesmo motivo e seu brilho que de longe parece uma simples estrela, estava mais para um grande planeta. Ao meu redor muita gente divertida, bonita e assim como eu, bebendo uma cerveja e curtindo o bom som de um grupo de samba, que tocava na areia as margens da Bahia de Guanabara que ficava logo a nossa frente. Estava tudo perfeito, seria mais um dia comum de férias no Rio, se não fosse pelo fato de, quase que acidentalmente, abrir na tela do meu celular a foto daquela menina que de longe me mandava um sorriso e de tão bonito deixou toda aquela paisagem insignificante.
sou o istmo ligando minhas emoções
às emoções alheias
ao mesmo tempo sou ilha e oceano
sou o próprio sentir
desaguando inteiro
em mim:
sou o rio que mata
a própria sede
enquanto desafaz-se das redes
do seu existir:
rio
mar
oceano
e eu-gota
escorro dos lábios ferozes
amantes da terra molhada
do bálsamo de si…
Preta que amo, estrela que brilha,
Em cada sorriso, nasce a minha ilha.
Preta que vejo, em tudo que sou,
Raiz mais profunda, aonde me encontrou.
Preta que tudo carrega em seu peito,
O mundo, a força, o amor mais perfeito.
Cada gesto seu, um poema que dança,
No ritmo do tempo, da fé, da esperança.
Preta que é céu, é mar e é chão,
Mora na vida, no peito, na mão.
Preta que amo, universo inteiro,
Que faz do simples, o mais verdadeiro.
Preta que vejo, farol que clareia,
No brilho dos olhos, a paz se semeia.
Preta que amo, preta que sei,
No seu abraço, eu sempre estarei.
Quem nunca sonhou em viver numa ilha?
Florestas verdes, água fresca
Praias de areias brancas, flores perfumadas
Animais exóticos e frutas deliciosas
Uma ilha, solta no espaço
Nossa Terra , nosso nativo lar
Nascemos e vivemos em uma ilha
Essa é a profunda verdade...
Até hoje, ainda não encontramos outro lugar
Não há outro mundo para habitar
Este planeta lindo e único
É nosso presente e legado
Nossa raiz, futuro e passado
Vamos despertar , e com amor
Reconstruir tudo que , às cegas
Nossa desumanidade e ganância destruiu
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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