Igualdade
Para os que Virão IX
Quando permitimos que o ódio cresça em silêncio, ele se enraíza como uma planta tóxica. O racismo não começa com grandes explosões, mas em sussurros: piadas que desumanizam, olhares que segregam, silêncios que compactuam. Nós, do passado, muitas vezes falhamos em arrancar essas sementes venenosas e deixamos raízes frágeis se tornarem troncos grossos, capazes de sustentar estruturas inteiras de exclusão.
Não cometam nosso erro. Enxerguem a violência nos detalhes: na escola que separa, no trabalho que inferioriza, na justiça que criminaliza corpos. Racismo é um sistema, não um acidente. Combate -lo exige mais do que discursos requer desmontar lógicas que normalizam a desigualdade. É preciso coragem para confrontar o desconforto, inclusive dentro de si.
Não basta não ser racista; é necessário ser antirracista. Todos os dias. Nas palavras, nas escolhas, nas políticas. O futuro que desejamos não brotará de passividade, mas de revolução cotidiana.
Herdarão um mundo ferido, mas também as ferramentas para curá-lo. Lembrem-se: tolerar o intolerante é enterrar a própria humanidade coletiva. Escolham desobedecer. Escolham rachar o solo onde o ódio tenta germinar.
Gerações anteriores, em dívida.
A Parábola do Vento e do Orgulho
Um jovem passava o dia tentando impressionar os outros, mas ninguém parecia notar. Frustrado, perguntou a um sábio:
— Por que ninguém se importa?
O sábio respondeu:
— Já viu o vento tentar ser notado? Ele passa, refresca, e segue seu caminho. Não precisa de aplausos.
Naquele momento, o jovem entendeu: grandeza não está em ser visto, mas em fazer a diferença sem precisar ser notado.
Moral da parábola
A verdadeira humildade está em fazer o bem sem precisar de reconhecimento. Quando você age com propósito e sinceridade, seu impacto permanece, mesmo que ninguém esteja olhando. Quem busca atenção perde a paz; quem serve com o coração encontra significado.
Sopro do Vento
Faço o bem, ninguém vê,
Semeio luz, sem porquê.
Não busco aplausos, nem atenção,
Grande é quem serve com o coração.
O vento passa, sem se explicar,
Leva as folhas, deixa o ar.
Humildade é assim, sem pretensão,
Valor está na intenção.
Agora ás 00:41 horas do dia 25/04/2024 com base na minha vida profissional como Pintora Profissional declaro: Nossas mãos não apenas pintam paredes, elas constroem um futuro mais inclusivo e igualitário na indústria da construção civil, onde todas as mulheres são bem-vindas e respeitadas. Que eu e que você sejamos inspiração!
Dirão às pessoas
que o povo não sabe votar,
que não participa ativamente da política
e por isso elege maus governantes,
resultando num Estado corrupto e ineficiente.
A solução, dirão eles, será que apenas uma elite
cultural e financeira possa votar.
Isso, asseverarão, proporcionará melhor qualidade de vida para todos,
num mundo plenamente desenvolvido
e com justiça social.
E as pessoas... Bom..
As pessoas acreditarão neles,
e assim caminharão para o abismo.
Vindas de um galho,
Suspensas ao vento,
Limitadas por um tronco,
Mulheres são pétalas brutas
Que desabrocham em cores vivas,
Desafiam os vendavais,
E carregam consigo sua luta.
Pétalas selvagens, exalam coragem
Entre espinhos e sangue
Buscam nas sombras sua luz,
Pisoteada pelos juízes cegos
Cegos do próprio ser,
Entendem somente o escuro,
E ignoram o que é belo.
Sonham em um dia alçar vôo
Livres do destino ao fogo iminente,
Imploram pela preservação
De sua natureza resplandecente.
Sendo impossível apagar os fatos,
Poderá o futuro superar
Os crimes do passado?
Pétalas que caem, perdidas
No orvalho pulverizado pelo tempo.
Mas, cedo ou tarde, encontram uma saída,
Provando que perder-se também é caminho.
Permitam que as pétalas ao nascerem
Tenham a chance de voar alto
E desfrutar de seu ansiado florescer.
A reciprocidade entre duas pessoas tem que ser o mesmo , onde não há reciprocidade não há respeito e muito menos sentimentos!
Mulher sem mordaça é símbolo de liberdade e resistência, uma voz que se recusa a ser silenciada e luta por igualdade e justiça.
Nesse mundo somos todos iguais. Feitos de carne e osso. O nosso sangue tem a mesma cor. Um dia todos nós teremos o mesmo destino nessa vida: a morte. Portanto, que diferença fará se somos de cor branca, parda ou negra?
"Cada passo dado em direção ao seu objetivo é uma vitória, por menor que pareça. Não importa o tamanho do desafio, você tem a força necessária para conquistar tudo o que deseja. O segredo está na perseverança, no foco e, acima de tudo, em acreditar que cada dia é uma nova chance de ser melhor. Não pare, não desista, o melhor ainda está por vir. Acredite no seu potencial e vá além. O futuro é seu!
Pela Vida e Contra a Violência Policial
O caso de Thainara Vitória Francisco Santos que tive acesso via Instagram hoje, mas ocorreu em 14 de novembro deste ano me moveu a escrever este, ela jovem grávida de apenas 18 anos, morta durante uma abordagem da Polícia Militar em Governador Valadares, Minas Gerais, é mais um retrato cruel da escalada da violência policial no Brasil. Ao tentar proteger seu irmão autista, Thainara tornou-se vítima de um sistema que historicamente privilegia o uso da força desproporcional, muitas vezes (para não dizer sempre) contra os mais vulneráveis.
É inadmissível que agentes públicos, cuja função primordial é proteger a população, sejam responsáveis por práticas que configuram tortura, violência e, em casos extremos, o assassinato de cidadãos. A perpetuação de abordagens violentas e abusivas por parte das polícias militares é um sintoma de um modelo de segurança pública ultrapassado e autoritário antes apenas narrado hoje amplamente divulgado e documentado, que precisa ser urgentemente reformado e impedido.
A violência policial, em todas as suas formas, é uma violação dos direitos humanos e uma afronta à democracia. É imperativo que as forças de segurança sejam treinadas com base em princípios de respeito à dignidade humana, proporcionalidade e legalidade. Além disso, casos como o de Thainara devem ser rigorosamente investigados, garantindo a punição exemplar dos responsáveis e o fim da impunidade que alimenta esses abusos, bem como é fundamental levantar todas as paginas que divulgam torturas e excessos como algo bom e padrão existem hoje varios policiais que se colocam como formadores de conteúdos onde expoem pessoas e criam narratovas perigosas ao contexto da verdade.
Reiteramos a necessidade de ações concretas para combater a tortura, a violência institucional e as execuções extrajudiciais no Brasil, no Rio Grandedo Norte e principalmente Natal. A construção de uma segurança pública humanizada e comprometida com os direitos da cidadania é o único caminho para evitar que tragédias como essa se repitam.
Que a memória de Thainara como a de tantos outros, sirva de alerta e mobilize a sociedade para exigir mudanças estruturais. Sua morte não pode ser em vão.
Por uma segurança pública que respeite a vida e os direitos humanos letemos, pois até que tudo cesse nos não cessaremos.
Wesley de Lima Caetano
