Ideia de Estado
“Não sei se notaram a maneira que ela sorri com os olhos. Também não faço ideia se perceberam a delicadeza no tom da sua voz e o modo que tenta pronunciar cada palavra, tão mulher. Não entendo porquê reparo em tantas coisas nela, só nela. Não é minha, não a vejo todo dia, mas impossível hesitar em detalhar tudo para relembrar exatamente agora quando vou dormir. Alguém pode me explicar? Você que está lendo este texto poderia me dizer que coisa seria? Essa de ir dormir pensando em uma só pessoa ao amanhecer o dia? Perdoem minha loucura, mas todo sacrifício do meu sono para repensar mil vezes nos detalhes dela é pouco! Não precisou ser anjo para ter voz celestial, nem ser o padrão de beleza que a sociedade impôs por aí, para eu acha-la a mais linda. Para ser sincero, eu só queria mandar um bom dia, mas vi sua foto outra vez e o coração transbordou e ousou te chamar de minha pequena mais uma vez, nem que seja mera profecia.”
Talvez queira uma vida normalsinha, talvez eu mude de ideia amanha, de ideia, de lugar, de vida..
Talvez eu escreva um livro e plante uma arvore..
Talvez eu faça um filho e adote um cachorro
Ou talvez eu esteja viajando na minha mente,
talvez isso seja a tal felicidade ...
Talvez !?
Ninguém vive de ausências,
Não sei quem inventou essa ideia,
De que é preciso perder para sentir falta?
A gente se alimenta de presença,
De gente PRESENTE.
Não há relação que sobreviva a indiferença de sentimentos.
Se quer ir, vá...
Mas arrependimento, essa palavra de 14 letras,
Não será o motivo de ter de volta.
Se, porventura, alguma mulher meter na cabeça a idéia de passar por sábia, só fará mostrar-se duplamente louca (...)
E isso porque, segundo o provérbio dos gregos, o macaco é sempre macaco, mesmo vestido de púrpura. Assim também, a mulher é sempre mulher, isto é, é sempre louca, seja qual for a máscara sob a qual se apresente.
Um bom dia para começar aquela mudança, que você vem planejando mas, vá com calma. A ideia é mudar as atitudes. Algumas coisas precisam apenas de ajustes ou você se perde e acaba eliminando o que sustenta a sua personalidade.
Muitos não tem a menor ideia de como lidar com seus problemas;por isso,acabam por seguir o caminho mais difícil para resolvê-los e poucas são aquelas que, de fato, tiram proveito de suas experiencias.Veja, que os problemas podem ser bençãos disfarçadas.
A idéia do "Bem" deveria nos espantar: como pode existir algo que oferece mais do que recebe? É como uma máquina que produz mais energia do que consome. Depois de um trabalho meditativo surge outra idéia espantosa: o "Ser" e o "Bem" são conversíveis; "Ser" e "Ser Bom" são exatamente a mesma coisa.
Você já se observou fazendo algo que você sabe fazer muito bem? As coisas que precisam ser mudadas para obter um bom resultado quase que se destacam sozinhas, de tão impregnado que você está dos princípios formais daquela atividade. Para ter uma vida boa é necessário o mesmo processo: quanto mais você estiver impregnado da idéia do "Bem", mais você vai captá-la nas coisas.
Mudar de Idéia é Viver. É a energia que nos Move. É energia que altera e diversifica a evolução no mundo.
Não desgruda de mim china VÉIA,
Tira isso da tua IDÉIA,
Não dá bola pra FALCATRUA,
Pois tu és minha XIRUA,
És a dona do meu RANCHINHO,
Também a mãe dos meus FILHINHOS,
Pois muito de ti PRECISO,
Me mostraste o PARAÍSO,
Me tiraste da VADIAGEM,
Me fizeste guapo e de CORAGEM,
E te tornaste minha SENHORA,
E de jeito nenhum vai ser AGORA,
Que eu vou te deixar ir EMBORA,
Por uma simples BOBAGEM...
Essa ideia de um metrô por baixo da Avenida Anhanguera me faz sonhar com a Goiânia do futuro com os olhos voltados à sua vocação artística. Pois é, a nossa capital foi inaugurada em 5 de julho de 1942 sob a proteção de um Batismo Cultural.(Do livro de crônicas - Romanceiro de Goiânia).
Sem querer
Vou dizer bem a verdade: eu já tinha aposentado a ideia de me apaixonar novamente. Até mesmo porque sempre parecia ser cedo demais. Não importa quanto tempo já havia passado desde a última vez. A dor causada fazia parecer tão recente… Por isso, eu abri mão dessa história de paixões e amores. Pelo menos por um (bom) tempo, não queria nada disso pra mim.
Meu coração estava “de férias”. Sem querer nada com nada. Sem preocupações. Sem hora. Sem compromissos. Sem dono. Aproveitando aquele período de liberdade e libertinagem. Vadio, solto e inconsequente. E, enquanto perambulava por aí, esbarrou no seu, igualmente perdido.
Não se viram, realmente, de primeira. Não se reconheceram como semelhantes. Não notaram que tinham cicatrizes causadas por motivos parecidos. E eu, que achava que tinha tudo sob controle, não vi mal algum nesse encontro. “Tá tudo bem. Não vai acontecer nada. Ainda é cedo para isso”. Ingênua, eu.
Achei que meu coração tivesse aprendido a lição junto comigo, mas o danado deve ter memória curta e se pôs a correr na minha frente. Foi se afundando na sua novidade. Nas descobertas de você e suas histórias. Foi sendo envolvido e, contra a minha vontade, se entregou.
É, eu não queria. Eu poderia estar por aí, curtindo os bares, as noites, os galanteios regados à cerveja. Eu poderia continuar na minha, assistir a um filme na minha própria companhia no domingo. Mas você apareceu para mudar os meus planos. Inverter a minha rota. Você apareceu sem eu querer, sem eu esperar. Sem eu sequer saber que você vinha, caso contrário teria me preparado. Chegou de mansinho para me levar com você por um caminho que eu nem imaginava.
Acho que algumas coisas devem ser assim: contra a nossa razão e vividas no mais bonito dos impulsos. Eu poderia dar meia volta. Mas, agora, eu vejo que eu fico bem melhor ao seu lado e aprendi que assim, juntinho, fico mais forte. Talvez eu lhe deva algum crédito, afinal. Foi sem querer, mas foi certo. E meu coração, que eu considerava não ter noção de nada, até que sabe o que faz.
E o mundo acaba
Que coisa interessante é a ideia do fim do mundo. Parece tão ancestral, recorrente e improvável como a própria concepção de um deus. E como qualquer fé defende sua divindade, toda doutrina tem seu cataclismo, o final, apocalipse, armagedom.
Isto é certo, é consenso, é comum. Em qualquer raça, crença e tempo todos estão de acordo que há um “acabar” que se aproxima. Pouco importa o que um e outro dizem sobre antes e depois da vida. A condição humana é finita.
Curioso é perceber que ante a certeza do fim individual o ser humano parece alcançar conforto na possibilidade de uma morte coletiva. Parecemos acreditar que a dor de não existir é menor quando não resta a possibilidade de que alguém fique e sofra, de que alguém vá e se perca ou de que existam lugares piores e de pena.
Pensamento egoísta. Razão mesquinha. Que mau, esquivar-se da própria dor apostando no colapso da beleza da vida.
Não é o mundo, que julgam termo, pó de estrela? Este que fica menor na proporção que alargamos o poder das vistas.
De nada importa a crença que cortejas: padre, pastor, cientista. Não acaba o mundo, nem a vida. Termine antes esta nossa individualidade um dia, que só nos faz egoístas, presunçosos e chauvinistas.
Compreendo a maior reserva na aceitação de uma ideia nova; mas não compreendo a repulsão sistemática de toda ideia nova
É possível ser próximo de alguém e não ter a menor ideia de quem seja, ele pode sorrir e ter um mostro por dentro.
(Shelby Wyatt da Serie Quântico)
Quando criança eu tinha a ideia de que Deus era um Homem de idade avançada, cabelos e barbas branca, longos, bravo, com um cajado na mão e quando contrariado e irado o apontava para o pecador e o castigava sem piedade.
Eu tinha muito medo Dele, porque era assim que os religiosos o descrevia.
Fui crescendo e com o crescimento, fui tomando conhecimento da vida, e em algum momento dela, conheci os ensinamentos de Jesus que aos poucos foram desfazendo essa terrível imagem que tinha de Deus.
Ao contrario do que diziam os religiosos, Jesus pregava um Pai misericordioso, um Deus que nunca pune Seus filhos, porque simplesmente Ele jamais condenaria quem Ele criou com tanto amor, sob Sua imagem e semelhança. Aprendi que Deus apaga as chamas do fogo do inferno com os ventos brandos da renovação, da esperança e do amor.
Hoje me pergunto: Porque os religiosos ainda insistem em dizer para seus seguidores que Deus é punitivo?
Que Deus mataria uns para salvar outros?
Que Deus é esse que mataria Seus próprios filhos, mesmo que eles fossem desajustados?
Estas afirmações simplesmente não tem sentindo.
No Brasil é assim: Quanto menos você entende uma idéia, mais se sente inclinado a falar do autor dela num tom de infinito desprezo, para dar a si mesmo a impressão de que a incapacidade de compreender é um tipo de superioridade.