Hospital
Ele foi baleado em um tiroteio, e eu atingido pelo amor. Ele está no hospital, e eu no psicólogo. Ele recebeu auta, e eu vou ficar em estado grave. Para sempre
Hospital
Vidas a agonizar com tamanha angustia que chegava a me afligir. A minha própria alma um sentimento vazio de pura pena. Enquanto nos semblantes de outras almas eu podia em suas caras ver uma expressão fria de tão pura tristeza. Na espera de algum ente querido, condenado a vagar parado, enquanto esperava com tamanha agonia a sua vez.
E meio ao um corredor cujo em minha mente as paredes se rachavam enquanto tudo escurecia. E as luzes aparentava-se serem lâmpadas velhas, amareladas. E aqueles corpos vivos as esperas, pareciam diante dos meus olhos como almas a sofrer no purgatório dos vivos.
E sentia-me eu como um anjo em um corredor de hospital abandonado. Cujo o teto gotejava por cima das teias que teciam as aranhas que ali moravam.
Eu tinha então a sensação de pisar em pedras cuja tais pareciam serem úmidas e frias. Que eu sentia através dos meus pés toda a frieza daquele lugar, tão triste quanto sombrio.
Era um corredor terrivelmente tenebroso diante de mim. E os meus olhos testemunhara toda aquela melancolia e tristeza. Eu sentia por dentro que minha alma não mostrava o que o meu corpo mostrava. Que era uma total completa sensação de tristeza e pena profunda.
E todos que passavam pelo corredor caminhavam a sim com um semblante triste, preocupados, chorando em meio a uma agoniante, agonia profunda. Tanto que me doía a alma, então eu também chorava, de corpo como de alma.
E tudo isso eu notei antes mesmo de entrar naquele hospital, no qual como anjo, me fazia tão mal.
Sinto como um manicômio de dentro,
Um hospital aos que sabem demais.
Numa busca para encontrar o mais;
E no vazio da noite, eu entro.
Quem amo não me entende,
Quem um dia entende, se arrepende.
Sendo eu mesmo um desses,
Por incontáveis vezes.
Solto a linha,
Deixo soltar.
Volta a dor minha,
Torno a bobinar.
Dor que não vira só minha,
Quem amo também a sente
A tristeza inerente
Do retornar da linha.
qual o valor de lutar pela vida?
no leito do hospital, o tempo parecia flutuar, suspenso entre as paredes brancas e o som monótono dos aparelhos. DonaMãe, ou Zina, como eu a chamo carinhosamente estava ali, lutando contra problemas renais e uma teimosa infecção urinária. é uma guerreira, sempre foi. e, mesmo nas circunstâncias mais difíceis, encontra uma maneira de expressar sua força: através das palavras.
ela falava, e como falava. as palavras saíam de sua boca incessantemente, até que a boca secasse. recusava-se a beber água, como se aquela fonte de vida fosse um capricho dispensável. mas bastava um sussurro carinhoso ao pé do ouvido, e ela cedia, aceitando a bebida com um sorriso resignado.
ontem, por volta das 16hs, em meio a uma dessas maratonas de falas, DonaMãe desviou o olhar para a colega de quarto, uma senhora em um estado de saúde delicado, cercada pelos filhos preocupados. com uma serenidade perturbadora, ela disse: "Ela quer morrer, e vocês deveriam fazer uma prece para que ela se encontre com Deus."
o silêncio que se seguiu foi tão denso quanto a atmosfera do quarto. as palavras dela ecoaram, trazendo um desconforto palpável. tentei mudar de assunto, puxar Zina de volta para conversas mais leves, mas ela estava decidida. e, voltou a falar sobre fé, sobre o que Deus nos reserva, como se quisesse preparar a todos, inclusive a si mesma, para o inevitável.
essas palavras, embora duras, vinham de um lugar de profunda reflexão e talvez aceitação. DonaMãe sabia que o fim estava próximo, não apenas para sua colega de quarto, mas também, todos nós que tentamos saber qual é o valor de se lutar pela vida. havia uma sabedoria em seu discurso, um desejo de encontrar paz para aquelas pessoa e eu sentia. mas, dar sentido aos últimos momentos, parecia ser ir longe demais.
e então, a madrugada chegou. talvez não mais que uma hora da manhã, e dona Anna nos deixou. deixou um vazio imenso, quarto e as vozes silenciaram junto com ela, estava sua filha. deixou também uma lição valiosa sobre a fragilidade e a beleza da vida. cada conversa, cada recusa teimosa em beber água, cada prece sugerida, eram manifestações de DonaMãe e sua esperança de seu um amor maior.
no leito do hospital, entre palavras e silêncios, DonaMãe ensinou-nos que o valor da vida está nas pequenas coisas, nos gestos de carinho e nas reflexões profundas. não foram apenas palavras, foi uma compreensão serena da vida e da morte.
e assim, enquanto a memória de Anna permanece viva em nossos corações, continuamos a fazer nossas preces, buscando o consolo que Zina ela tão sabiamente sugeriu, buscando forças nas lembranças de sua presença amorosa para que logo, logo, ela volte à rodinha normal.
26.jun.024
'As vezes você só sente o amor das pessoas na dor ,numa visita na cadeia ou no leito de um hospital ,pois nesses 2 lugares só os amigos verdadeiros vão."
SEJA FODA!
Acorde amanhã disposto a visitar o hospital do câncer mais próximo de sua casa e distribua infinitos sorrisos, aproveite para ir a um orfanato e distribuir beijos para as crianças, curta melhor o passeio indo até um asilo e abraçando os idosos sem hora para acabar, não hesite em sair pela rua e convidar um mendigo para passar o dia em sua casa .
Você vai compreender que ser foda é ser humano!
Eu ontem bati palmas, hoje vou cantar o hino, mas primeiro, vou tentar não me dirigir a um hospital por uma unha quase encravada, ou incomodar, quem está em risco e a salvar outras vidas humanas, com um espirro.
(Covid 19)
Hora da folia chegou mais um carnaval,
Porém, aqui em dez dias não se constrói um hospital.
A massa está ansiosa com o grande feriado para se festejar,
No sambódromo é meio difícil é só para quem pode pagar.
Gringo vem aqui se diverte e vai embora,
Como a entrada é meio cara a ralé fica de fora.
A festa de qualquer forma não deixará de acontecer,
Os problemas que existem também não vão desaparecer.
Quase uma semana de festa e tudo parece tão legal,
É uma bela maquiagem tudo parece estar normal.
Quando a maquiagem cai e retiram-se as fantasias,
Como em um passe de mágica acaba-se toda a euforia.
Tanta conta em janeiro muitas delas jogadas no cartão,
Fevereiro o mês da grande festa a maioria aqui não tem um tostão.
Isso é o que mais acontece com a maioria da população,
Terão que ver a grande festa só se for pela televisão.
💎sina💎
Cheguei no hospital
Vou até a recepção
Pergunto sobre o Stuart
Querem saber quem sou
O que sou para o Stuart
Ah sou sua amiga
E o Stuart o que é para mim
Um completo estranho
Estranho...não ..não é
Já pesquisei sobre sua vida
Mas tem muitos pontos
Desconhecido
Boa notícia foi para o quarto
Vou até elevador
Meu coração salta
Ansiosa
Abro a porta do seu quarto
Está na penumbra
Olho para ele deitado
Parece sereno
Me aproximo
Sento e fico olhando
Passa muitas coisas
Na minha cabeça
Ele se mexe
Abre os olhos
Pisca até firmar a vista
Eu começo contando bem
Baixinho tudo
Desde o início
Ele ouve
Só consente com o olhar
Pego sua mão
Ele também segura a minha
Fala pela primeira vez
Me desculpe por todo
Esse transtorno
Não funcionou meu plano
Digo para ele
Seu plano pode ter dado errado
Mas o plano de Deus deve ser
Outro para você.
Ele me olha descrente mas não retruca
Então começo a contar para ele
Meu nome é Susy
Sou professora de Educação Física
Dou aulas em várias academias
Sonho com a minha própria
Minha família é do interior
Sou solteira
E o dia foi passando
Ele adormece, acorda
Preciso ir embora
Tento soltar minha mão
Ele esta firme segurando
Ligo na academia
Cancelo minhas aulas
O médico passa instruções
Para sua alta dentro de alguns dias
Ligo para seu advogado
Diz que vai pensar em uma
Solução
Olho novamente para o Stuart
Não está com febre
Bom sinal
Qual é minha sina !!!???
De fato caráter não se mede pelo que se veste, mas se você ver um de jaleco branco em um hospital ele é o que mesmo? se você ver um togado em um tribunal o que ele é mesmo?? se você vê uma turma com boné de aba reta e correntões qual grupo de música eles curtem mesmo?? e se você vê uma pessoa de roupa curta e meia arrastão na rua a noite?
Roupa de fato não define o seu caráter, mas demonstra uma tendência ao que você seja, então, rótulos existem sim, e não é machismo NADA, você está inserido num grupo cujo estilo VOCÊ veste, e não é difícil entender isto.
“Em nossa convalescença, após deixarmos o hospital, devemos esquecer nossa dor e as limitações pelas quais passamos, mas nos lembrarmos sempre da benção recebida, deixando clara a intervenção divina, nos proporcionando uma nova chance, com um novo recomeço”.
(Teorilang)
Na doença dentro de um hospital . Seja qual for o lado de uma porta dentro ou fora não é bom mas o que te fortalece é saber que Deus está no controle de tudo, isso se chama Fé .
Numa sociedade corrompida, a verdade é como comida do Hospital. Ainda que bem condimentada, tem sempre gosto de doença
Encare a religião como trabalho de aprimoramento moral e ético, encare como um hospital que ao mesmo tempo que você cura também é curado e encare como casa de caridade sempre fazendo o bem sem olhar a quem.
1. O problema é que bem antes de acontecer a primeira crise e você ir parar no hospital. Você tem estado sem dormir e sem comer direito você continua a sorrir mas não tem mais forças para continuar.
2. O problema é que que não ensinam inteligência emocional desde a pré escola , e é tão difícil pedir ajuda quando você vive o presente com o medo esmagador do futuro tão presente quanto a sua realidade isso é viver com ansiedade
3. O problema é que a gente não sabe que tá tudo bem parar às vezes, tá tudo bem desistir , às vezes . poxa ter andado até aqui não foi em vão, você pode voltar atrás também .
4. A única coisa que você não deve esquecer, é o quanto você vale à pena, e que nada mais Vale tanto à ponto de desistir de você.
5. Casa , carro , emprego ,relacionamento,nada é tão importante para que a vida não lhe valha a pena .
6. A crise vem quando o corpo fala não dá mais para mim e pede ajuda acima da sua voz . Seu corpo, não está morrendo , embora pareça seu coração, não vestá falhando, embora a dor só cresça
7. Isso é o seu corpo pedindo ajuda
Isso é o seu corpo virando a mesa
Isso é o seu corpo corpo gritando já chega
Tentando se fazer ouvir
Acima das vozes na sua cabeça .
@Sobreapam -pam Pacheco
As Sete Aberrações
VII - A Mãe
Estou sentado na cama de um hospital. Minha cabeça está enfaixada e em meu pulso direito, há uma agulha, anexa à mangueira que traz um soro às minhas veias. À minha esquerda, minha mãe está sentada, sem falar uma palavra sequer, apenas me encara. Presa à parede em minha frente, uma televisão exibe a programação tediosa de domingo. Ao mesmo tempo em que encaro a tela, não assisto, meus olhos estão completamente sem foco, sem brilho.
O sufocante branco fechado ao meu redor parece manter-me preso à ilusão que a aberração da noite passada causara.
Em uma mudança de imagens da tv, pude ver meu reflexo na tela. Sorri ao estranhar minha própria aparência e, enquanto as vozes de uma plateia de talk show gargalhavam histericamente, decidi quebrar o silêncio daquele quarto quase vazio, subitamente:
"Mãe" - Eu chamei. Ela me encarou surpresa - "Eu estou parecendo uma aberração, não estou?" Comecei a rir, enquanto algumas lágrimas percorriam o rosto mais magro e pálido do que outrora.
"Como você pode fazer piadas desta situação? Será que você não entende que é culpa sua que tenha chegado a esse ponto? Nós queríamos cuidar de você! Nós queríamos fazer isso tudo passar!"
"Quem não entende é você" - Respondi, calmamente - "Não faz ideia da dor que passei, todas as sete vezes, e nada adiantou"
"E por isso você vai desistir? Como você pode fazer isso conosco?" Ela começou a chorar, pendendo seu rosto para frente e cobrindo-o com as palmas das mãos.
Envolvi em meus braços a figura daquela mãe que, outrora tão firme, inabalável, agora mostrava sua sensibilidade e tristeza.
"Eu também te amo" - Respondo.
A noite chega e com ela, meu pai. Ele entra no quarto e abraça minha mãe, que logo após, aperta minhas duas mãos, beija minha testa e dá as costas. O homem de barbas curtas e acinzentadas senta-se ao meu lado um pouco mais tímido que minha mãe e segura minha mão esquerda.
"Como está essa força, garoto?" Pergunta. Obviamente sabe minhas condições, mas seu perfil, calmo e descontraído sempre fala mais alto.
"Estão igual ao meu cabelo" - Brinquei.
"Mas..." - Ele ergue um pouco as faixas em minha cabeça. Seus olhos castanhos se estreitam para encarar o outro lado das bandagens - "É, acho que não precisamos fingir que está tudo bem" - Termina, demonstrando frustração ao falhar em sua piada.
Dou risada enquanto o encaro e ele me acompanha. Não demorou muito, aqueles risos foram banhados em nossas lágrimas.
"Eu tenho que confessar... Estou com medo" - Pela primeira vez, ouvi aquelas palavras. Pela primeira vez, soube o que meu pai estava sentindo e, pela primeira vez, vi meu grande protetor, amedrontado.
"Eu também estou, pai" - Apertei a mão dele um pouco mais firme, enquanto seu sorriso sumia completamente, dando lugar aos soluços de choro - "Imagino que seja difícil, que doa me ver assim, mas, você precisa ser forte. Quando isso acabar, você será o único com quem a mãe poderá contar. Por favor, prometa que será forte, por ela"
Ele acenou afirmativamente com a cabeça e me abraçou, como nunca havia abraçado antes.
Minha família perdeu muito pela esperança de me curar. Tudo em vão. Agora, estava sendo difícil de aceitar a derrota, apesar de toda a gratidão que sentia por eles e toda a vontade de continuar lutando, o fim era iminente.
Pouco depois, minha vista começou a se turvar. Senti frio. Assisti o vulto embaralhado de meu pai se levantar, perguntando às enfermeiras que entraram o que estava acontecendo, de forma desesperada, quando tudo finalmente tornou-se escuridão.
Tudo o que pude ouvir, ou sequer sentir, foram três toques contínuos de sinos, como os das catedrais. Logo em seguida, vi algo em minha frente, o que deduzi ser a última das aberrações.
Seu corpo era simplesmente uma capa negra e flutuante, ressaltando dois olhos brancos e profundos dentro da touca. Nas extremidades das mangas daquela capa, mãos negras e esqueléticas se faziam visíveis. Em sua mão esquerda, trazia uma grande foice.
"Olá" - Tentei dialogar. Esperei algum tempo, em vão, não recebi qualquer resposta - "Acho que sei o motivo de estar aqui"
"Ela anuncia minha vinda com as fragrâncias de crisântemo, para que um dia possa ver as cores do jardim. Não permitiria que partiste só, então abri caminho até ti, mas, eu... Sinto muito..." - Respondeu finalmente a criatura
"O que? Sério? Você não é a Morte? É seu trabalho!"
"Sabes quem sou?" - Ele pareceu confuso. Apesar de sua aparência nada convidativa, sua voz e sua forma de falar eram suaves, quase doces. - "Não me agrada que as coisas aconteçam dessa forma. Queria ser capaz de evitar-me a vir àqueles como você, que mesmo tão jovens, tornam-se sábios e aclamáveis. Bem-aventurado seria o mundo, se os viventes presenciassem tudo aquilo que já vistes"
"Tu sabes de toda a dor que já senti. Conheces cada momento, dos triviais aos fundamentais, os quais presenciei. Por isso, hoje estás aqui. Morte, tu não vens como uma aberração ou uma inimiga, eu bem a conheço, pois tu és o descanso eterno, que agora sei, dentro de mim, que sou merecedor. Assim como a acolho alegremente, espero que me aceite, sob seus mantos, de bom grado" - Agora, tudo estava feito.
A Morte surpreendeu-se ao ouvir meus dizeres. Já sentia-me muito menos carnal do que sempre fora. Apesar de não poder ver a face daquele que estava à minha frente, senti certa emoção calorosa vinda de seus olhos, então sorri.
Ele estendeu sua mão direita em minha direção. Instintivamente, fiz o mesmo, ou tentei. Algo estava me segurando. Quando olhei para trás, várias pessoas estavam ali. Amigos de longa data e alguns que há muito não via, familiares que não eram tão próximos e alguns que nunca me abandonavam, até mesmos conhecidos, aos quais apenas dizia "Oi" ou "tchau". Todos eles seguravam meus braços.
Encarei aquela que estava mais próxima. Aquela pessoa, segurando com força em meu pulso esquerdo.
"Não vá, não ainda. Por favor! Eu sequer consegui me despedir!"
Vê-la chorar foi o mais doloroso dos sentimentos que tive até hoje. Logo após suas palavras, todos começaram a fazer o mesmo.
"Volte!" - Diziam - "Não desista!"; "Nós estamos aqui" - Os gritos eram incessantes
"Eram eles que ainda precisavam de mim, não é?"
"Esta é tua última e mais difícil provação" - Respondeu-me a Morte.
Olhei para todos aqueles que estavam ali, aquelas gotas de luz em uma imensidão feita de trevas. E, com um sorriso e um último aceno de cabeça, disse: "Obrigado" e "Adeus". Quase todas aquelas luzes acenaram de volta, enquanto reconhecia meu pai no meio da multidão, abraçando minha mãe com força, transformaram-se todos em flores variadas, cheias de cor, vívidas, a não ser por uma pessoa. Sua mão ainda segurava meu pulso, enquanto seu rosto inclinado ainda lamentava nosso adeus.
Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, encarando profundamente seus olhos.
"Todos temos nossas próprias vidas para seguir, com ou sem outras pessoas, mas, sei que minha vida foi tão bela quanto poderia ser, porque você estava lá. Não quero que lembre de mim com arrependimentos ou mágoas, quero que saiba que, mesmo no último momento de minha vida, você foi a mais forte luz, que teimou em brilhar no meu coração sem pulso. Agradeço por sempre ter estado comigo. Obrigado. Eu te amo"
Aquela luz, ao me abraçar, finalmente cedeu. Em minhas mãos, tudo que sobrou fora uma rosa vermelha. Os badalares dos sinos começaram mais uma vez, mas, não pararam em seu quarto toque. Ao fundo, pude ouvir uma melodia que conhecia de algum lugar. As flores que
haviam caído ao chão começaram a se multiplicar em um extenso jardim. A imensidão negra deu seu lugar a um céu azul repleto de nuvens brancas e estrelas.
Atrás de mim, a Morte removeu de sua cabeça o manto, que, outrora negro, tornara-se azul. A imagem de uma bela mulher se fez presente sob as luzes dos céus e daquele manto. Aos seus pés, todos aqueles que já haviam partido estavam presentes. Aos meus lados, todas as sete criaturas que conheci anteriormente ajoelharam-se perante a ela. Aproximei-me e fiz o mesmo gesto.
"Você conseguiu. Seja bem-vindo" - Disse ela.
"Assim como vós, ponho-me sob o manto da noite, onde hei de descansar, brilhando como estrela, com todas as outras luzes que me aceitam em seu meio. Obrigado por receber-nos." respondi, em uníssono, com A Anunciante, O Espelho, A Máscara, O Mundo, A Esperança e O Tempo, despedindo-me de tais aberrações.
Estendi minha mão direita, entregando a ela, oito rosas vermelhas.
Minha irmã acordou assustada com esse sonho, sentou-se em sua cama e enfim, entendeu: "Suas orações foram entregues a tempo".
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