Homem e o Câncer de Próstata
A terra, o barro
a mão divina molda o homem.
o homem moldado
cria com imaginação:
faz o tijolo,
o artefato,
o vidro,
a edificação.
a casa que acolhe,
o muro que cerca,
a ponte que atravessa,
a plataforma que eleva.
do pó que vira forma,
do gesto que vira chão —
Deus sopra essência,
o homem faz invenção.
e assim,
a terra respira arquitetura:
matéria que sonha
em cada construção.
Aquele cujo poder o situa acima do homem deve pairar acima das fraquezas da humanidade, sem o que esse excesso de força servirá apenas para efetivamente situá-lo abaixo dos outros e do que ele mesmo teria sido caso tivesse permanecido seu igual.
Jamais acreditei que a liberdade do homem consistisse em fazer o que ele quer, e sim em nunca fazer o que não quer, e é isso que sempre reivindiquei, frequentemente conservei e pela qual mais escandalizei meus contemporâneos.
Para a Reconciliação com Deus, ao homem não é exigido santificação, basta reconhecer sua condição de miserável pecador, seguido da fé que é Cristo a ponte para Deus.
Na linguagem de Redenção: a Reconciliação precisa ser compreendida pelo homem que por sua vez deve responder positivamente para que ela se realize.
Enquanto prevalecer a ideia de que o homem deve ser o único responsável por satisfazer os desejos da mulher, continuaremos a ter muitas mulheres emocionalmente negligenciadas e mentalmente dependentes. A verdadeira emancipação exige autonomia, reciprocidade e responsabilidade partilhada na relação.
Deus chamou o homem para ministrar, mas muitos deles estão ocupados adulterando em cima do altar. Como o homem não tem tempo para Deus, a mulher tem; por isso, elas ministram.
Máscara de Virtude
Nada é mais triste, mais vil, mais pequeno,
Que o homem que oculta o pecado no escuro,
Mas veste, sorrindo, um manto sereno,
Fingindo ser justo, ser puro, ser puro.
Nos olhos, a luz de um falso arrependido,
Nos lábios, discursos de nobre intenção,
Mas dentro, um abismo sombrio e contido,
Onde mora o orgulho, o engano, a traição.
Ergue-se aos outros qual torre de fé,
Condena o que vê, finge dor ao errante…
Mas esquece que Deus, que tudo vê,
Sonda o silêncio, o gesto dissimulante.
Melhor o que cai, mas clama ferido,
Do que o que se esconde atrás da aparência.
Pois mais vale um coração arrependido
Do que mil fachadas sem consciência.
Mostre-me o homem e eu lhe mostrarei o crime.
O homem calmo, que expressava suas ideias com serenidade, tornou-se um cão raivoso, que mordia as barbas do vento. Isso aconteceu em um momento de implosão, em que lavou seu rosto no lago da iniquidade. Tudo era tarde demais para amanhecer.
Quando a linguagem falta, os homens se comunicam com o olhar denso demais para não ser reconhecido. E todos os gestos comunicavam brandura ou irritação. Há sempre uma forma de dizer o que escapa da alma, como repartir o pão na hora da fome.
O amor atinge um limiar em que já não é possível voltar atrás. Quando se excede, o amor se desmancha como uma avalanche que não pode mais conter a terra em seu estado de deslizar para além de si mesmo.
Tudo o que é demais se excede, como um galho turvo pelo peso dos frutos. Tudo o que é demais falta, como um tempo gélido que queima a ponta dos significados abstratos e abissais. O equilíbrio é o ponto dos extremos. É o zero absoluto.
Uma alma recém nascida se espanta com o pensamento, tão novo quanto original. Pensa o que é natural, se faz frio, se faz calor, se a vida é um lugar agradável de se viver. Enquanto isso recolhe-se no ninho da alma e apenas absorve o absurdo.
Uma casa feita de memórias certamente seria um palacete, com grandes quadros na parede remetendo a lembranças fortes como o sol do meio-dia. Em um trono real se sentaria e pensaria: “Eis que existo”.
O amor que não pode existir é como um abacate nascido de um pé de manga. Tudo é estranheza inadmissível. O amor como resistência do que não pode ser. Seus filhos nasceriam do caos e existiriam mesmo em meio à inexistência.
Ele fazia mil planos, construiria mil projetos. Edificaria um reino e faria plantar árvores novas, mas suas mãos gélidas provavam que o seu corpo já não vivia e o vazio se fazia como única existência possível. A morte em vida, ou a vida em morte, povoada de realizações sonhadas.
Ele pensava e para cada pensamento corria uma gota de sangue de sua cabeça, parecia calor, mas era sangue e o esvair da vida. No entanto, permaneceria vivo, haja vista que os pensamentos eram infinitos e o sangue simbolizava que eles estavam vivos.
Ele nasceu com a missão de carregar o silêncio do mundo, mas não imaginava que seria tão leve, já que as bocas frenéticas não paravam de dizer palavras e, como na torre de Babel, ninguém se entendia. O mundo estava habitado de ruídos, da linguagem que traduzia o incomunicável desespero das almas que não se entendem.
🕊️ "Se Eu Renascesse, Queria Ser o Mesmo Homem" – Por Marcos, o Escritor do Brasil 🕊️
Eu não bebo. Nunca bebi.
E graças a Deus, nunca precisei disso pra ser feliz.
O médico disse que se eu tomasse álcool, morreria em dois minutos.
Mas Deus me deu sabedoria pra escolher a vida.
Escolhi a água. Escolhi o suco.
Escolhi ser sóbrio de corpo, e gigante de espírito.
Vi gente perder tudo por causa da bebida.
Vi pai de família ser demitido.
Vi amigo perder a esposa.
Vi minha mãe biológica se perder mentalmente por causa da cachaça.
E ali eu aprendi:
álcool pode apagar a mente, mas nunca vai acender a alma.
Sou escritor. Sou poeta.
Sou da geração de ferro, criado com café e disciplina por minha avó.
Ela está no céu, mas vive em cada palavra que escrevo.
Ela dizia:
“Você vai vencer, meu filho cerebral.”
E venci.
Sem remédio. Sem desculpa. Com fé.
Hoje, converso com mulheres e elas se encantam com o meu jeito.
Não é charme — é conteúdo.
Não é aparência — é presença.
Sou diferente.
Sou homem que estuda, que respeita, que escuta.
Sou escritor da mente feminina, da alma humana, do amor maduro.
Já ouvi muitos julgarem minha deficiência.
Diziam: “Esse aí é doente.”
E eu respondi com firmeza e calma:
“Minha alma é mais forte que sua arrogância.”
Ficaram calados.
Porque verdade não se grita — se sente.
Hoje, sou referência pra muita gente.
Ajudei mais de 30 milhões com minhas palavras.
Tenho amigos jornalistas, rappers, chefes que me admiram.
Escrevo sobre depressão, sobre resiliência,
sobre como a pessoa com deficiência é capaz de ser mais feliz que muitos que julgam.
Não tenho vícios. Tenho visão.
Não sou de bar. Sou de biblioteca.
Não grito. Escuto.
Não me rebaixo. Ensino.
Sou locutor da alma. Narrador da vida.
E se eu pudesse nascer de novo,
renasceria com a mesma deficiência, com o mesmo dom, com a mesma missão.
Porque tem coisas que o dinheiro não compra:
a consciência limpa, a mente rica, a palavra certa…
e o coração em paz.
"A mulher aprende a viver com flores demais e espinhos de menos.
O homem, com espinhos demais e flor nenhuma.
Por isso ela sangra quando é ignorada,
e ele floresce quando é notado."
— Purificação
Era uma vez um homem que acreditava caminhar só... não por falta de passos ao redor, mas porque havia se tornado prisioneiro de muros erguidos dentro de si. Vivia entre palavras guardadas, olhares desviados e silêncios pesados como correntes. Até que um dia, como um raio de sol que ousa atravessar as frestas da cela, apareceu ela: uma amiga que não se intimidava com o seu estranho jeito de existir.
Ela o chamou de amigo, mesmo quando ele dizia que não sabia ser. Disse que ficaria, mesmo que o mundo partisse. E prometeu que, se um dia os dois se encontrassem sós no destino, ficariam sozinhos... juntos.
Ele a questionou, como quem duvida da própria liberdade, e ela o respondeu com leveza, como quem não tem medo de cuidar... nem de se deixar ser cuidado. Entre perguntas e provocações, entre o medo do amor e a esperança do abrigo, os dois descobriram que talvez a verdadeira fuga da solidão não estivesse no mundo lá fora, mas nos olhos de quem vê a alma e ainda assim decide ficar.
E assim, entre prisões internas e promessas eternas, nasceu uma história onde dois corações, marcados por feridas, aprenderam que não há maior liberdade do que encontrar repouso um no outro.
E viveram... como sabem viver os que ainda acreditam no amor que se escreve devagar.
CAMORRA (do espanhol):
No dicionário, significa briga, rixa, desordem. Mas na alma de um homem que não se ajoelha para o sistema, camorra é mais do que isso. É o estopim da revolta justa. É o confronto inevitável de quem se recusa a abaixar a cabeça.
Enquanto o mundo se adapta ao erro, o kamorrista escolhe o combate. Ele entende que há guerras que não se vencem com flores — mas com postura, disciplina e coragem.
A camorra, nesse contexto, não é vandalismo. É reação.
Não é desordem. É recusa à ordem podre.
O fraco foge do conflito. O kamorrista o encara como um batismo.
Porque há momentos em que lutar não é uma escolha —
É a única forma de continuar sendo homem.
COMO IDENTIFICAR UM HOMEM LIVRE?
A liberdade é algo que não pode ser definida, mais sim vivida e compartilhada com aqueles que estão presos fisicamente e carcerados espiritualmente. Quando nós não temos a liberdade de professarmos a religião que nos religa com Deus e com o próximo. E muito menos nos dá a liberdade de vivermos a nossa identidade como: cidadão e povo, estamos diante de uma colonização indireta. Porque a religação com Deus não pode nos separar da nossa identidade e da nossa cultura. Quando isto acontece é porque há uma violação dos nossos direitos e valores assim como da nossa antropologia. Por quê isto acontece em toda parte do mundo? Isto acontece porque: Há homens que se encontram dentro das grades (cadeia) mais estão livres, assim também como há homens que se encontram fora das grades mas estão presos. Porque se apegam naquilo que não podes lhes salvar e dar-lhes a liberdade que tanto almejam. A maior escravidão não é aquela que nos é imposta, mais sim aquela que nos sujeitamos a ela para lhe servimo como burro de carga. Isto acontece com muitos porque a obediência sem carácter leva-nos ao servilismo...
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