Homem versos Mulher

O homem sonha possuir liberdade e vida plenas; porém, na sua autossuficiência, ele produz o contrário: escravidão e morte.

Nada é tão atraente em um homem como sua cortesia, sua paciência e sua tolerância.

⁠O maior defeito do homem: a ilusão de controle.

Onde aparece o ouro, o terrível ouro, imediatamente os homens em redor se entreolham com rancor e levam as mãos às facas.

Ninguém quer causar dano a si mesmo, por isso tudo o que é ruim acontece involuntariamente. Pois o homem ruim provoca dano a si mesmo: ele não o faria, caso ele soubesse o que é ruim. Por conseguinte, o homem ruim apenas é ruim por um erro; se o privarmos de seu erro, então o tornamos necessariamente - bom.

Pois é próprio do homem bom pôr em prática o bem.

Pode-se arrancar tudo do homem, menos uma coisa, a última das liberdades humanas: a escolha da atitude pessoal diante das circunstâncias que vão definir seu próprio caminho.

Não se percebeu ainda que o instinto serve melhor aos animais do que a razão serve ao homem.

O homem não está condenado à morte, está condenado a viver.

É em ninharias e quando está desatento que o homem revela seu caráter.

No interior de todo homem existe Deus.

"de todas as criaturas que respiram e se movem sobre a terra, nada é criado mais fraco que o homem"

Ético é o homem que, de boa-fé, não ama; não-ético é o homem que ama porque, apesar de sua convicção de não amar, quer evitar a desaprovação social.

O homem precisa ter a coragem de ser bom, quando tudo em volta o convida a ser mau.

"Depois que o homem inventou a roda, perdeu as pernas, e no advento da tecnologia... Foi-se o cérebro"

O Ser Humano só é tão cruel, por vezes, porque trata a vida assim como ela o tratou.

A liberdade para falar é a coisa mais bela para um homem.

Todos os homens por natureza buscam o conhecimento.

O homem é naturalmente bom mas, integrado na sociedade, acaba por deixar-se corromper.

Agora pergunto-lhe: o que podemos esperar do homem enquanto criatura dotada de tão estranhas qualidades? Faça chover sobre ele todos os tipos de bênçãos terrenas; submerja-o em felicidade até acima da cabeça, de modo que só pequenas bolhas apareçam na superfície dessa felicidade, como se em água; dê a ele uma prosperidade econômica tamanha que nada mais lhe reste para ser feito, exceto dormir, comer pão-de-ló e preocupar-se com a continuação da história mundial — mesmo assim, por pura ingratidão, por exclusiva perversidade, ele vai cometer algum ato repulsivo. Ele até mesmo arriscará perder o seu pão-de-ló e desejará intencionalmente o mais depravado lodo, o mais antieconômico absurdo, simplesmente a fim de injetar o seu fantástico e pernicioso elemento no âmago de toda essa racionalidade positiva.