Homem e Mulher um Complemento
Sabemos, para nosso orgulho, que o homem, por constituição, é um animal religioso; que o ateísmo é contrário não apenas à nossa razão, mas também aos nossos instintos, não podendo prevalecer por muito tempo.
O homem é o obreiro de sua libertação. Os obstáculos acumulados em seu caminho são meramente meios de obrigar a sair da indiferença e utilizar suas forças latentes.
Ela arriscou tudo revelando a verdadeira identidade. É mais corajosa do que qualquer homem aqui. E é o melhor guerreiro entre nós.
Não há evidências de que o homem foi primitivamente dotado com a crença enobrecedora da existência de um Deus Onipotente.
Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?".
Memento, homo, quia pulvis es et in pulverem reverteris. (Lembra-te, homem, de que és pó e ao pó voltarás.)
“Dizemos que a metafísica consiste em o homem buscar uma orientação radical em sua situação. Mas isso supõe que a situação do homem — isto é, sua vida — consiste numa radical desorientação. Não dizemos, pois, que o homem, dentro de sua vida, se encontre desorientado parcialmente nesta ou noutra ordem, em seus negócios ou em seu caminhar por uma paisagem, ou na política. Aquele que se desorienta no campo busca um mapa ou uma bússola, ou pergunta a um transeunte, e isso lhe basta para se orientar. Mas nossa definição pressupõe uma desorientação total, radical; ou seja, não que aconteça ao homem de se desorientar, de se perder em sua vida, mas sim que a situação do homem, a vida, é desorientação, é estar perdido — e por isso existe a metafísica”.
Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor, que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amadurecer, de encontrar o seu sentido através da união com Cristo, que sofreu com infinito amor.
O homem precisa de conhecimento para sobreviver, e somente a razão pode alcançá-lo; os homens que rejeitam a responsabilidade do pensamento e da razão podem existir apenas como parasitas do pensamento dos outros.
Você pra sempre. Em todo espaço, em todo branco, em todo homem, você é o menino que não tiro do coração.
(...)Quando Deus uma vez perdoa a um homem, Ele jamais o condena de novo. Não é característico de Deus agir sem sinceridade com as pessoas. Se estou em Cristo Jesus, o veredicto de "Nenhuma Condenação" é obrigatoriamente meu, sempre, pois quem pode condenar aquele por quem Cristo morreu? Ninguém, pois, "os que justificou, também os glorificou". Se você confia sua alma à Expiação realizada pelo sangue de Cristo, você está absolvido e pode seguir seu caminho em paz, sabendo que nem morte, nem inferno jamais o separará de Cristo! Você pertence a Ele e pertencerá a Ele eternamente!
Princípio
Na paixão de um homem, na inquietude
das feras, no vermelho
que o fio da lâmina provoca
o olho acostumado a perscrutar
as máscaras, as almas, o que não se confessa.
Na origem profunda do ser
Onde tudo começa
na sua luta contra o tempo
e contra a natureza
em tudo há o desgaste
em tudo o conflito se apresenta
raiz do ataque e defesa
há o mar, a fúria do mar
e a força da rocha que o enfrenta.
