Homem e Igual Lata uma Chuta a outra Cata
O HOMEM DO COBERTOR VELHO
Todos os dias no mesmo horário eu descia do ônibus e subia a passarela para pegar a segunda condução em direção ao trabalho. Quase sempre estava atrasado e passava feito um foguete, sem olhar para os lados. Naquele local, entre o ponto e a passarela, desviava de algo que atrapalhava o meu caminho.
Certa vez me esqueci de mudar o horário de verão, e saí de casa com uma hora de antecedência - fui perceber apenas quando estava no ônibus. Estava mais tranquilo e sereno, andando com calma e olhando o caminho percorrido, o que nunca acontecia. Ao descer do ônibus, reparei o que era aquela coisa que eu desviava todos os dias entre o ponto e passarela. Tratava-se de um velho cobertor, cinza, áspero, com um volume por baixo. Curioso, levantei o velho cobertor e dentro havia um homem dormindo, que nem percebeu que o descobri.
O homem debaixo do cobertor velho fedia a cachaça. Talvez por isso não tenha percebido que levantei o cobertor. Em frente ao ponto e a passarela havia uma padaria. Fui até lá e pedi um chocolate quente e um pão com manteiga na chapa, e levei ao homem debaixo do cobertor velho. Mesmo receoso, o rapaz agradeceu.
Passei a fazer do ato a minha rotina. Todos os dias eu comprava um chocolate quente e um pão com manteiga, e levava ao homem que sempre estava no mesmo local.
Um dia eu entreguei o pão com manteiga e fiquei olhando o homem degustá-lo. Ele, com a boca cheia e deixando cair migalhas no velho cobertor, indagou-me:
- Por que me ajuda?
Fiquei refletindo por um tempo antes de responder:
- Acho que não preciso de motivo para ajudá-lo.
Ele então se levantou e saiu andando pela primeira vez desde que o conhecera. Todos os dias eu o aconselhava a sair daquele local, procurar algo melhor para a vida. Queria que o homem reagisse, pois tratava-se de um bom rapaz, porém perdido.
Em um certo dia que desci do ônibus, segui em direção à passarela, e só estava o cobertor velho no chão. Mesmo assim, comprei o achocolatado e o pão com manteiga e deixei no mesmo lugar de sempre. Ele nunca mais apareceu no local.
Escolhi, então, pressupor que o homem melhorou de vida, pois, caso contrário, ele teria o alimento naquele cantinho.
Na padaria o proprietário me questionou:
- Por que você ajudava aquele homem? Era apenas um bêbado de rua.
Respondi:
- Porque aquele homem precisava de mim, mesmo que por apenas um tempo. E eu preciso de pessoas melhores no mundo.
O homem, ao preservar a natureza, está advogando em causa própria, primeiro que a natureza nunca precisou dele e nem vai precisar, segundo, sem ela o homem deixaria de existir.Assim, salvá-la é uma questão de sobrevivência.
O HOMEM,O NÃO E DEUS
O homem não quer Deus
Quer esperança, imortalidade
Tem medo da verdade
Da desilusão de só ter a morte.
O homem não acredita em Deus
Quer acreditar que é importante
Que é alguém diante
Do bem finito que é a vida.
O homem não busca Deus
Procura redenção
Alívio para o seu coração
Que teme viver sem motivos.
O homem não precisa de Deus
Necessita de motivos para continuar
Para tentar justificar
Sua mísera existência.
O homem não vê a realidade em Deus
Acredita no que é mais fácil
Inventa a verdade
Por que nada, consegue explicar
O homem não sabe quem é Deus
Mas tem certeza que ele o ama
E a sua hipócrita subsistência
Tem uma razão para persistir.
O homem não gosta de Deus
Gosta de ser o que não é
Viver como quiser
E depois ir para o céu
O homem criou Deus
Por que sabe que é incapaz
De se compreender
E fazer algo amais
Do que viver
Sua desnecessária existência.
-A.L
O púlpito pode exibir o talento de um homem, já o lugar de oração, não permite nenhum exibicionismo.
Cordel de Natal:Foi por amor
Foi por amor que Deus o enviou,
Nosso Deus um dia viu,
Que o homem se afastou.
E como andava longe,
Ele um dia planejou.
Enviar seu filho amado,
Para o homem se voltar.
Mandando um anjo,
A falar com Maria,
Que na sua barriga iria carregar.
Uma criança tão linda.
Com o nome de Jesus,
Para o homem salvar.
As ações do homem são como bolas de borracha
Quando batem no alvo sempre voltam
às mãos de quem arremessou
O homem é, por excelência, um violador contumaz
das leis do universo. Os débitos são gigantescos.
Não há boas notícias para os próximos milênios.
A alma daquele homem está bem alimentada.
Ele chorou de manhã, pelos outros.
Sorriu à tarde para seus entes.
E sonhou para si, à noite.
O ponto mais alto da estupidez humana
é o homem reconhecer que ela existe, e mesmo assim,
continuar sendo estúpido.
...Quais seriam as qualidades, em um homem, que fariam uma mulher se apaixonar, qual é o segredo da conquista, como um cara poderia manter uma mulher apaixonada todos os dias, se existe esse tal cara, e quem seria ele, são perguntas, provavelmente, sem respostas.
Não é à toa que criaram aquele ditado em que diz que, “atrás de um grande homem haverá sempre uma grande mulher”. Com certeza o presidente norte-americano deve concordar pois tem em sua mulher um exemplo do quanto é valiosa a presença de alguém que apoia, lhe projeta , inspira e edifica.
Por que há de se orgulhar do homem? Sua
concepção é uma culpa, o nascimento, um castigo, a vida uma labuta, a morte, uma necessidade.
Do Original:
“ Quid superbit homo, cujus conceptio, culpa
Nasci poena, labor vita, necesser mori!”
Vou-me deitar
No teu pensamento
Nao consigo pensar
Este meu lamento
Agora que vou
Para a lua
O rapaz que sou
Esta lagrima tua
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