Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
Em minha viagem emocional, escorrego em lágrimas e deságuo em pensamentos que nem a mim pertencem mais.
Passo com afiliação a mão em meu peito, com o corpo trêmulo repenso como vim de parar aqui nessa viagem sem rumo a emoções que passeiam dentro de mim.
Sobre ela: a segunda-feira. No país da reverência frenética às sextas, consigno minha sincera gratidão pelo dia da semana que renova constantemente nossa oportunidade de correr atrás de um futuro melhor, em todos os aspectos. E semanalmente ela segue acreditando que finalmente seremos capazes de começar, continuar ou terminar todas as coisas que insistimos em adiar, na ilusão de que o tempo é generoso e paciente, quando, na verdade, ele é um cobrador implacável, eficiente e intransigente. Por tudo isso, e muito mais, obrigado segundona. E, por favor, não desista de mim, prometo que ainda serei completamente digno da benção que você tão generosamente nos proporciona.
Ela é minha Cinderela
Eu sou doidinho por ela
Ela falou pra mim
Os outros gostam dela
Mas ela gostou de mim
- Cela 421
Eu aqui na minha cela, recluso,
Com pensamentos não aprisionados,
Nas linhas tortas deste verso confuso,
De um poeta marginal, marginalizado.
As grades são o portal do meu mundo,
Onde a liberdade se esconde em chamas,
As memórias são ventos profundos,
Que esvoaçam a minha alma em chagas.
Nas entrelinhas dos muros sombrios,
Minhas palavras ganham vida e voz,
Soltam-se no ar como pássaros bravios,
Que negam a prisão e voam veloz.
Enquanto o tempo passa, lento e cruel,
Meus versos clamam por justiça e verdade,
Denunciam a opressão, lutam pelo réu,
Desmistificam essa pálida sociedade.
Eu aqui, na minha cela, sou insurgente,
Meus pensamentos vão além dos limites,
Escrevo com a tintura da rebeldia ardente,
Transbordo de poesia as represadas digitais.
Ah, poeta marginal, poeta sem destino,
Tuas palavras são balas nos opressores,
Revelam o vazio do sistema mesquinho,
Destilam a raiva dos marginalizados e dor.
Então, mesmo aprisionado, sigo poeta,
Denunciando as injustiças pelo mundo,
Através dessas versos a minha voz liberta,
Para que os opressores ouçam o grito profundo.
Eu aqui na minha cela, com os pensamentos livres,
Construo versos de pura dissidência,
A poesia se ergue, onde a realidade não cai,
E transcrevo em letras a minha resistência.
Eu aqui na minha cela, solitário,
Com pensamentos que anseiam voar,
Na obscuridade deste canto sombrio,
Um poeta marginal quer se libertar.
As grades tentam silenciar a voz,
Mas a poesia é resistência intrépida,
Nas linhas tortas, sou um herói feroz,
Denunciando a opressão que me impede.
Os dedos traçam versos em desespero,
Em cada palavra, minha alma grita,
A liberdade é um sonho verdadeiro,
Que a cela não tem o poder de evitar.
Eu aqui, na minha cela em confinamento,
Escrevo em protesto contra as amarras,
Revelo a injustiça, a dor, o sofrimento,
E ergo a voz dos marginalizados sós.
A prisão é apenas uma aparência,
Minha mente voa livre no universo,
Mesmo cercado pela mais pura ausência,
Meus pensamentos são imunes ao peso.
Enquanto mergulho na solidão profunda,
A poesia se torna minha armadura,
Desafio as correntes com minha escrita fecunda,
E reescrevo a minha própria ditadura.
Eu aqui na minha cela, com os pensamentos ardentes,
Sou a voz dos marginalizados esquecidos,
Através da poesia, resisto ferozmente,
Na busca incansável pelo sonho perdido.
Que meu canto ecoe além das grades,
Que minha mensagem chegue a todo canto,
Enquanto na cela, em silêncio, a poesia invade,
Desafiando o sistema que quer me aprisionar tanto.
Eu aqui, na minha cela, com os pensamentos revolucionados,
Sou um poeta marginal, inquebrantável,
Apesar de todo o cárcere imposto e fadado,
Minhas palavras jamais serão domesticadas.
Afirmações Poderosas
Sou o proprio criador
Da minha vida
Todas as moléculas
Partículas
E a consciência do campo zero
Estão ao meu redor
Me envolvem
E assim
Posso imaginar
Criar
O que vai em meus sentimentos
Emoções
Imaginações
E deixar que se materialize nesse mundo
Simplesmente
Com a minha observação
Meu olhar
Atenção
E consciência...
Em minha casa, é claro, o sol cheirava a incenso. O reflexo batia na janela através das folhas do jambeiro. Chegava de mala e cuia com o início da manhã e só se despedia quando todos nos recolhíamos para o banho das seis. Nem quando a chuva garoava ele nos deixava por muito tempo, escondia-se de mansinho, só pra deixar a chuva regar o jambeiro.
No quintal de minha casa tinha o pé de jambeiro. Era imenso! Cresci com ele, até que um dia ele teve que ser cortado para o progresso de nosso lar. A casa seria ampliada e não tinha mais espaço para as árvores que ocupavam, e davam alegria ao nosso quintal. Foi uma infância de lutas, mas que a natureza estava sempre de prontidão para proporcionar momentos de uma infância, modesta, mas feliz.
A dor é minha
Tentei fugir dos meus medos e acabei chorando os meus erros.
Suportei os meus pesos
e vivi os meus piores dias.
Por muito o que mais queria era sorrisos, amor e alegria.
Quase morri, sofri. Minhas dores eu sentir.
Não como espinho espetando o dedo mais como um punhal encravando o coração.
Quase morei na solidão.
As minhas dores...
Só eu sei o que senti.
O mais importante de tudo foi que ...
Eu sobrevivi e venci
Carpe diem, quero o prazer de cada dia
A vida é fulgaz
Julgue-me quem for capaz,
Tanto faz
A dor é minha
amor_in_versus
Bebo todo fim de semana
Ninguém tem nada com isso
Gasto toda minha grana
Mas não não perco meu juízo
Em meio ao silêncio mais profundo, tua voz se faz ouvir, carregada de palavras que acariciam minha alma e alimentam o amor que nos une."