Hoje a Felicidade Bate em minha Porta
O sol às vezes bate na janela com uma intenção humanamente insana de clarear. Esquentando o ambiente, penetrado por raios ultra-violetas que impregnam a pele "vez-em-quando". Mal sabe ele, ou sabe muito bem, que não estamos dispostos a aceitar essa tal claridade intangível e mórbida. Mas mesmo assim, ele insiste. Insiste a tal ponto de querer nos fazer sair desse ambiente morno e contemplá-lo por completo...
E por ser um dia lindo de verão a felicidade decidiu bater na sua porta. Que surpresas mais o Sol lhe traria? Não sabia e nem ficaria triste se não trouxesse mais nada, só a volta do sorriso era demais pra quem triste foi por tanto tempo. Pra quem não tem nada, o pouco é muito.
A felicidade vem com ela.
Como um jazz suave batendo a porta,
Uma dança sem fim,
Uma manhã onde tudo está incrível.
Conheço pessoas que um dia a felicidade bateu à porta, mas elas estavam muito ocupadas e não foram atender.
Sei também de pessoas que quando a felicidade lhes bateu na porta elas foram se arrumar para receber a tão esperada visita bonitas e perfumadas. Enquanto trocavam de roupa, calçados, ajeitavam o penteado e se perfumavam a felicidade foi embora.
Conheço histórias de pessoas que imaginavam que um dia a felicidade chegaria dirigindo um carro novo e muito bem vestida. A felicidade chegou a pé, trajando roupa simples e foi dispensada.
Felizes foram aquelas que quando a felicidade bateu à porta elas correram a abrir pensando: "Me arrumo depois!" e receberam a felicidade de braços abertos, agradecendo a Deus pelo presente.
Desse jeito...
Val
Uma cumplicidade muda, e tão secreta que, penso, talvez você nunca tenha percebido. Na minha memória - já tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.
Ultimamente ando sendo uma mulher de poucas palavras e muitos sentimentos. Por mais que minha boca permaneça muda, meu coração insiste em gritar.
A minha Casa é guardiã do meu corpo
E protetora de todas minhas ardências.
E transmuta em palavra
Paixão e veemência
E minha boca se faz fonte de prata
Ainda que eu grite à Casa que só existo
Para sorver a água da tua boca.
A minha Casa, Dionísio, te lamenta
E manda que eu te pergunte assim de frente:
A uma mulher que canta ensolarada
E que é sonora, múltipla, argonauta
Por que recusas amor e permanência?
Vou seguir meu próprio caminho, minha fé perdeu a sua força novamente, e tem sido muito difícil dizer: estamos caindo do abismo novamente.
Faça-se a dura vontade do que habita meu peito: Vem, Jonathan, traz flores pra minha mãe e um par de algemas pra mim.
Belo belo II
Belo belo minha bela
Tenho tudo que não quero
Não tenho nada que quero
Não quero óculos nem tosse
Nem obrigação de voto
Quero quero
Quero a solidão dos píncaros
A água da fonte escondida
A rosa que floresceu
Sobre a escarpa inacessível
A luz da primeira estrela
Piscando no lusco-fusco
Quero quero
Quero dar a volta ao mundo
Só num navio de vela
Quero rever Pernambuco
Quero ver Bagdá e Cusco
Quero quero
Quero o moreno de Estela
Quero a brancura de Elisa
Quero a saliva de Bela
Quero as sardas de Adalgisa
Quero quero tanta coisa
Belo belo
Mas basta de lero-lero
Vida noves fora zero.
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