Hipopotamo com Alma de Anjo
O canto condoído do adeus...
Óh anjo exímio da lira!
percursionista do anímico,
das minhas emoções ,eis o ventríloquo!
menestrel do meu desajeitado traço esquivo,
revolto na aragem ríspida do empírico,
vislumbrei-me com o auspício telúrico,
do que não cabe no manuscrito,
no dito,
no veredito,
no resquício de um olhar arredio,
os teus fonemas mais uma vez abrem fendas em negrito,
teus olhos cheios de mácula,tingidos de lilás e bordô,
nebulosa Eta Carinal,nebulosa de hélix,nebulosa de Órion,
todas se assemelham a superfície dos teus olhos
além do lúdico e do lógico,
além das garatujas do psicográfico,
você sabe ler além do somático?
o ortográfico é uma ferramenta obsoleta,
nem tudo se escreve de caneta,
pra quê letras,onde há a inata destreza,
de se fazer entender com a sutileza,
de um levantar de sobrancelha?
porque para o sulfite se usa borracha,
para o nanquim ou para a gramática,
se pode apagar a palavra,
mas os estigmas profundos d'alma,
quem pode apagar?
lágrimas não saem com acetato!
como deletar do cerebelo,
as projeções oculares e o receio,
de dores que submergem à úvula ,
angústias!
veladas entre os dentes,
o inconsciente não subtrai,
e o quociente é bruto,
e quantas vezes o orgulho calou travessões
e abriu parênteses entre nós dois?
lacunas vazias choram na lápide fria,
miserável fraseologia!
que não deixou sentido,só sujeito oculto!
Ó címbalo que ressoa no peito,não há no túmulo adjetivos,
nem títulos
ou pronomes de tratamento,
só há o réquiem de um último suspiro,
e antes disso,
quero contemplar o céu azul ferrete,
onde suas estrelas brilham como pérolas e zircônias,
como tules e rendas chantilly,
não existe feixe de luz mais rápido que o sentir,
por isso poucos sabem distinguir,
o fim do que não era,
e o começo do que nunca será...
eu pensei que fosse e nunca foi,
mas doeu como se fosse de verdade,
só a dor é real,
viroses passionais...
"se persistirem os sintomas,
ignore , não seja trouxa!"
Ó anjo imaterial!
o sólido é corruptível,
o verso é desencarnado!
a consistência do amor,
não é a textura da pele,
nenhuma substância converte,
anímico em animação!
é o opaco,
que de fato,
é concreto,
é muito além do métrico,
a estética do inverso,
do que me desfigura,
e só a ti prefigura,
esse meu insólito...tocar.
Eis o vibrato atroz dos artigos possessivos!
o ríspido silêncio é o artigo" indefinido"
da alma craseada,
crivada de vírgulas e grifos!
E os intervalos retinem o vício,
do inexpressivo!
o vício do intangível,
o intocado é a canção do alusivo,
na diatônica da escala figurativa,
o amor oscila,
como o intervalo harmônico de uma muda sinfonia!
cifras não decifram,
os desarrazoados borrões,
de paixões instáveis!
por mais voláteis,
ou inviáveis,
toda volúpia,
é volata abrupta,
da possessão!
e os agudos,
são aguilhoadas,
cravejam em disparada,
o desespero da nota,
que tenta percorrer a aorta,
do coração!
Se o vibrato do arco,
transpassa o adágio,
tanto mais a afonia,
dos caracteres inflados,
do vácuo,
do incorporado!
a clarividência se desprende da lógica,
o corpo é ilusão de ótica!
só segue a carótida,
da obstinação!
O artesão vê no gesso,
não o frio relevo,
mas o flexível sentimento,
que modela a sua visão!
A textura não é tradutora,
é a intermediadora,
entre tocar e sentir!
Escrita é fêmea,
tem estilete,florete e gineceu!
nos braços de Morfeu,
é ninfa carmim,
em anáguas de cetim,
parece sangrar em papel almaço,
todo o estigma de seu ouriçado...subtender,
ou será submeter?
Nosso destino é assim, perdemos para ganhar... Perdi você, irmã mais velha, mas ganhei um anjo novo...
num volume de obsessão
se tem a certeza do terror
sobre a forma de um anjo
abrevia se os novos ares
cujo o âmbito é descabido,
nos traços das suas cavas,
tem se a atração...
para outros instantes,
o carma parece parte do destino,
na soma de medos o sabor é o amor...
tardio como julgo se idolatra...
o braço parece ser vulgar
na insanidade do mundo
apresentamos outras patologias
que demandam de mais cuidados,
embora tudo que tenha seja parte
de outras difusões num sentimento que deprime,
na solidão parece que as drogas são doces
então tudo se torna parte do delirio...
a noite cai e o dia passa em alucinações
o abstrato ganhas formas e jeitos de animais,
no desatino sua voz soa trás alivio
mesmo sendo parte da loucura,
acho que pode ficar bem mais
domínios dos sonhos trazem fatos sádicos,
seu desejo tem fronteiras na apologia do caos.
a sede da madruga sempre se da em jogos...
o sexo se torna o abito, sendo singular
a profunda tomada do amor
mesmo em momentos afogados em sentimentos.
a verdade se torna um pingo num oceano...
o mais irreal parece fora do absurdo,
da se nas elevações do teor ...
faz clamar no fundo do poço...
uma luz aparece nas janelas dos céus,
atravessando o horizonte do seu algoz...
exibe se outras visão profundas...
parece ser a ultima vez na escuridão...
a nudez proporciona o deslumbre ocasional...
tendo mar de solidão se volta ao coração....
um pensamento sensacional,
o começo da se num vulto...
pequenos carinhos pairam sobre o vento...
e autonomia de um sentido abrange a tangente...
a crueldade sob manto da compreensão
se deu no prospecto da indefinição...
sentir a saudade desvendo a obra sonsa e amarga
o fel de palavras secas e uniformes...
parecem ter sumido pelo ar sem fim...
podendo ganhar flores mortas,
sem uma sinopse de clamor remoto...
reaparece dor de afogar se no espirito...
a virtude flutua na orbita,
envolutaria traduções espalha se aos poucos...
retruco murmúrios nas trevas
e percebo os desejos...
o silencio toma conta...
o barulho ganha rumores
no desafio de horripilantes sonetos
se tem a vertigem de fabulas
grossas amantes expressivas...
para tais as quaisquer resolução...
muito mais que as flutuações do espectro...
Um anjo no meio
da multidão com algo
a mais do que a espada
e a balança na mão:
anunciando que não
haverá nenhum tipo
de descanso enquanto
não houver a libertação.
Sob os olhos de ônix
se desenha a fênix
do próximo capítulo
com fé na justiça
e na força do destino.
Não haverá nenhum
retrocesso ou desistência,
só será preciso um
pouco de resiliência
para a tempestade vencer
em união com a tropa
o povo e a paz necessária
à quem precisa se convencer.
Chegou então no vale da tristeza, da infelicidade e da frustração. Recepcionado por um anjo sem asas, este lhe perguntou qual foi sua principal meta de vida, ao que o recém chegado responde: ‘buscar a perfeição absoluta a qualquer custo’
Meu anjo chama, POESIA
Lindas curvas, são os VERSOS
Cheirosa feito uma flor
Deusa que enfeita meus estros
Anjinho que me tonteia
No amor, palavras e gestos...
Amor,
Você é um anjo das palavras, consegue me fazer sorrir a todo instante. Faz mágica, me faz te amar cada dia mais. Vou te dar um mundo de carinho, seus desejos realizados, enxugar seu corpo, aquecer sua alma, pra ser meu, querer ser e ter certeza de que é o amor da minha vida.
Me faz feliz como nunca fui, me faz suspirar só de lembrar do seu olhar. Você me encanta, tão inteligente, sensível, romântico, vontade de te abraçar e nunca mais soltar.
Seu toque é como a brisa mais suave, mais doce que posso sentir. Você só pode ser um Anjo.
Flávia Abib
Etérea Flor, se sem querer foi que partiste,
Foge do teu anjo guardião nalgum descuido.
Quem te quer mais que o Céu na Terra existe.
Etérea Flor, se sem querer foi que partiste,
Foge do teu anjo guardião nalgum descuido.
Quem te quer mais que o Céu na Terra existe.
Que a levassem nada fiz por merecer.
Vem, nívea Flor, derramar teu santo fluido,
No jardim que sem teu pólen vai morrer.
Um anjo injustiçado, cupido malcriado, cego e sábio, um jardim encantado num sótão arejado, vendo um barco azul com mil cartas a afundar, um xadrez empoeirado servido de alegria, um abraço apertado para um filho que vai nascer.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp