Hipopotamo com Alma de Anjo
Infelizmente, ela confundiu calor com torpor.
Achou que era cacimba o que era só ofurô.
Talvez ela seja louca, pois confundira paixão com amor.
Confundiu desejo de carne com desejo de alma; realista com sonhador.
Confundira, também, prazer com dor.
Confundira quem lhe fora fiel com traidor.
Ela pensou que eu seria um todo gris, mas, em sua vida, eu fora a única cor.
Eu sou só lembranças, onde a amnésia se instaurou.
Confundiu comédia com horror.
Até mesmo para as suas feridas confundiu-me com doutor.
Médico da alma, de lágrimas, um curador.
Eu, mudo em meus devaneios, silencioso em minhas mazelas e pensamentos, confundiu-me com orador.
Escravo do que sinto por ela, gritou aos quatro ventos que eu era um tirano, rei daquele sentimento, sanguinário imperador.
Como Pôncio, lavei minhas mãos do sangue do julgo de meu inquisidor.
Não fui eu quem matara nosso amor.
Infelizmente, novamente ela confundira, que tristeza; não ouvira meu clamor.
Ela confundiu meu calor, com dela, o torpor…
Com muita facilidade, obviamente, deixas-me seduzido por tua vívida venustidade, onde cada parte é naturalmente aprazível, uma arte veemente que impacta os meus olhos, fomentando a minha vontade semelhante a lenha que alimenta o fogo, peculiaridade que já é aguardada em se tratando de uma mulher bela de uma fogosidade demasiada.
Estou sob um efeito muito singular diante da profundez deste teu olhar audacioso e ao sentir a maciez desta tua pele delicada que provocam certamente uma sensação avassaladora de vitalidade que revigora tanto o corpo quanto a alma, o que também justifica o fato de seres tão sedutora e de cada instante deste encontro ser necessário.
Claro que devemos desfrutar desta noite agradável o máximo possível até que os nossos corpos fiquem banhados de suor, motivados por um mútuo desejo incansável, sendo esta mutualidade imprescindível para que haja verdade, que faça sentido e, consequentemente, para nós, será algo memorável por um prazeroso motivo.
Banhos de sol e de chuva, caminhadas descalço e ar puro são quatro fontes primordiais de bem-estar e equilíbrio para corpo e alma.
ALMA CAMPEIRA
Na pampa, onde o vento sopra a favor,
Um menino cresceu na lida campeira.
Entre cavalos, peões e o sol a brilhar,
Seu coração se fez laço com a terra inteira.
Montado no alazão, galopava sem parar,
Ouvindo os segredos sussurrados pelo vento.
Aprendeu o valor do trabalho e do bem-querer,
No campo, encontrou seu verdadeiro sustento.
Mas o tempo passou e a vida o chamou,
Para a cidade grande, com seus estudos a seguir.
A faculdade o esperava, com sonhos a desvendar,
Mas no peito, a saudade do campo era a insistir.
Formado, voltou com orgulho à sua raiz,
Pois seu coração sempre foi campeiro.
Na lida, encontrou a paz e a felicidade,
Onde a natureza é seu eterno parceiro.
Hoje, o menino é homem, um gaúcho de valor,
Com a alma marcada pelos campos a perder de vista.
Na lida campeira encontrou seu propósito,
E vive a essência de um verdadeiro tradicionalista.
No compasso do galope, renasce a tradição,
E o menino, agora homem, honra sua herança.
Com orgulho, ele perpetua a cultura gaúcha,
Na lida campeira, onde a alma encontra a bonança.
Assim, o menino que cresceu na lida campeira,
Cresce e faz faculdade na capital, mas não se esquece.
Seu coração é fiel ao campo, à sua querência,
Pois a vida na terra é o que verdadeiramente lhe aquece.
Alma Inquieta
Quem és, alma inquieta, que se revela em versos?
Aquele que vagueia por entre os mundos dispersos,
Com rebeldia e submissão, traços d'alma dual,
Timidez que se quebra, em palavras, um ritual.
És a voz oculta, que se expressa com tinta,
Transbordando em silêncio, tua alma não se extingue.
Nas letras que traças, encontramos tua dor,
Mas também esperança, que o amor traga o fulgor.
Um ser errante, em busca da sua metade,
Alma sedenta, em viagens de eterna saudade.
Com olhos atentos, lendo as almas alheias,
Encontras inspiração, nas poesias e nas veias.
És especial, alma que encontra o seu lugar,
No tumulto da vida, tua essência a se revelar.
Um suspiro ao vento, um beijo na imensidão,
Amar, rir, chorar, em cada pulsar do coração.
Não és apenas palavras, mas um universo a florescer,
Desabafos e sonhos, que te fazem renascer.
Ainda que desconhecidos, percebemos tua luz,
Alma livre, poetisa sem o saber, és tu.
Assim, te convido a trilhar teu caminho sem fim,
Em cada poema escrito, encontras quem és enfim.
Siga adiante, alma solitária e brilhante,
Teu verso ecoa pelo tempo, eternamente constante.
O Poder da Poesia
Um rio de palavras doces e suaves,
Flui a poesia com amor e encanto,
Tocando a alma e o coração,
Em versos que ecoam como um canto.
Expressões que transbordam emoção pura,
Versos que pulsam com intensidade,
A arte que nos transporta além do tempo,
Deixando-nos em contemplação e serenidade.
Pelas palavras, descobrimos o sentir,
Mostrando a beleza que há por vir,
A poesia, qual sol brilhante no céu,
Ilumina a vida com seu brilho sutil.
Com rimas e ritmos, ela se ergue,
Em linhas que desenham a verdade,
Um convite à reflexão e à esperança,
Em cada verso, um universo de liberdade.
Assim, a poesia se revela em todo seu esplendor,
Um tesouro valioso que perdura e transforma,
O poder das palavras, o toque do amor,
A poesia, eterna musa que nos forma.
Alma não tem forma
Não se deforma, não se tranforma
Alma não se toca com a mão
Se quer sentir a alma, use apenas o coração
Alma não tem rugas, nem idade
Dizem os sábios
Ela leva todo o peso da sua verdade
Usando apenas um sorriso nos lábios
Alma é luz, clareza e brilho
Alma é força que ilumina
Alma não tem gênero, sexo ou cor
Mas tem nome de menina
Alma é pura
Não tem matéria, alma não se mistura
Alma nunca envelhece ou adoece
Alma é vida, ela é a própria cura.
Por fim !
A alma não mente
A alma é transparente
Não importa o que você invente
Ela sempre mostra o que você sente
Pois eis minh'alma
Tentando se camuflar
Pintada pra te fazer sorrir
Mas com vontade de chorar.
"Não me reduzas a teus achismos,
não me limites a teus padrões pré-estabelecidos;
Eu sou alma livre,
Sou alma antiga;
Sou uma alma selvagem pronta para destilar mistérios..."
As luzes das cidades caem sobre a escuridão.
E luz do luar resplandece sobre nossos corações...
Pairando sob o vento a imensidão de meus pensamentos...
Devaneios de uma noite livre das antigas sombras que corroem a humanidade...
O espírito paira por tantos lugares, que os momentos inesquecíveis são únicos...
E o beijo eterno é mais uma noite de amantes...
Aos labirinto escuros se esconde, o intenso desejo que deslumbra a sonsa inocência...
Nós lábios o ador do amor...
Desfrute do breve soar do violão...
Minha amada soneto na madrugada....
Senti sua voz no meu ouvido enquanto estava sonhando...
Bom dia significa saudação à vida. Os raios de sol, ao penetrarem em nosso ser, alimentam nossa alma e nutrem nosso espírito, despertando-nos para um novo dia repleto de oportunidades e renovação. Nessa saudação, expressamos não apenas um cumprimento matinal, mas também uma conexão com a essência vital que os raios de sol simbolizam. É como se estivéssemos celebrando a vida em sua plenitude e acolhendo a energia positiva que o nascer do sol nos traz.
O frio não é freio nem feio,
Às vezes pode até ser ilusão.
No frio, o vinho desafia o destino,
Criando um calafrio que flui, em conexão.
E nesse arrepio, o calor desperta,
Quando o vinho aquece, a alma acerta e o amor liberta.
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