Hércules
Lembro-me de dias assim...
A mansidão, o silencio, um sorriso;
Tudo em um olhar, uma vida num coração;
Lembro-me desses dias...
Lembro-me também da escuridão, do frio;
E dos escombros de sonhos perdidos
Numa mente perturbada;
Não queria lembrar-se desses! (dias)
Agora esquecido, de mim mesmo;
Na inquietação, me perco...
Num piscar de olhos estou preso
Entre arbustos com negras folhas
O chão úmido, me segura;
Sinto o peso nos pés,
E com os ombros apertados...
Estou caído;
Agora não lembro...
Meus dias são assim;
Caído e com a visão turva.
Vejo uma pequena gota de orvalho
Deslizar por uma das negras folhas
E molhar o meu rosto...
"sem nada para esperar e pensar,
escrevo então minhas palavras
que só eu posso entender!"
Sinto me tão velho,
Como se pudesse morrer.
E isso me faz querer chorar
Seguir em frente... Apenas seguir ?
Recomeçar...
Mas como se recomeça um coração?
Posso correr, se esconder, fugir...
Fingir...
Mas em tudo está você!
Meu espírito velho
Meu corpo jovem...
Meu olhar trêmulo e afogado...
Numa escura sala...Repleta de lembranças
No espelho, a face do que um dia foi.
Pois já não é...
E o que é...
Só meu coração diz...
com apertos inexprimíveis.
E o que digo eu...
São palavras para que leiam...
O que em uma época foi belo...
Pois o que foi
levou consigo o encanto
A luz, o calor...
E o sorriso...
Para que o encanto, a fantasia e o amor
Se não for apenas fazer viver o coração?
Onde está aquele olhar.
Para onde foi o seu sorriso
E para qual ouvidos sussurra hoje
O som suave de sua voz?
Minhas mãos vazias anseia pelo toque
em sua pele...
Clara e macia....
Seus lábios de ternura alegrava os meus..
Mas hoje só com os meus olhos fechados
Posso trazer de volta o que um dia foi...
Tudo obscuro...
Reflexos de uma vida tardia,
porém precipitada me assombra.
Gira a mente,
mil pensamentos
em um único segundo!
Prisioneiro...
de minhas falsas esperanças
Vida turbulenta na alma...
Na busca de liberdade para alma
Encontrei somente a ilusão
Subi os impossíveis montes
dos anseios...
Mas para a solidão me perdi
Na crença de que a felicidade
estava no alto.
Escalei apenas me apoiando
sobre minhas decepções
Do alto, abaixo
Lagrimas...
Busquei do alto do monte
sinal das estrelas, da lua, do sol
dos astros e do universo
mas...
Tudo obscuro...
Tudo...
Agora
Onde estão os tesouros ocultos (...)
enterrados em escombros
de minha própria precipitação?...
Eu obscuro!
Eu nunca vi um cara tão conotativo como este tal de coração. Encaixa-se em tudo, do sofrimento à felicidade; do choro ao riso; do horror ao amor e até do órgão ao ódio.
Se é na natureza que reside abundância. Busco reflexão nos meus ideais que tem uma singularidade que é só minha.
Muitos que chegaram ao topo achavam que tinham encontrado a plena felicidade. A decepção foi perceber que ela se encontrava no primeiro degrau quando já não mais havia tempo de voltar.
Grande poder acompanha grande responsabilidade, e grande responsabilidade implica em uma grande quantidade de ansiedade.
Nota: Adaptação da frase de autoria desconhecida, erroneamente atribuída a Voltaire, ao Homem-Aranha e a Stan Lee.
...MaisTudo está certo de um lado, do outro tudo errado. O errado tá certo e o certo tá errado. A mundo caótico.
Deixe esta tristeza de lado, menina, não acredite em tudo em que as pessoas falam, porque o mundo é paradoxo e os momentos são únicos. Viva intensamente!
Próximo de mexeriqueiros tente não pisar no chão, pois eles podem sentir a sua presença e destruir a tua reputação!
Temos que deixar um pouco de lado, ou até mesmo excluir da nossa vida, o pretérito imperfeito do subjuntivo e acolhermos mais o futuro do presente!
