Ha mil Razoes para Nao Amar uma Pessoa

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Exteriorizar impressões é mais persuadirmo-nos de que as temos do que termo-las.

A experiência direta é o subterfúgio, ou o esconderijo, daqueles que são desprovidos de imaginação. Os homens de ação são os escravos dos homens de entendimento. As coisas não valem senão na interpretação delas. Uns, pois, criam coisas para que os outros, transmudando-as em significação, as tornem vidas. Narrar é criar, pois viver é apenas ser vivido.

Outrora eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro,
Forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim.
Já vi tudo, ainda o que nunca vi, nem o que nunca verei.
Eu reinei no que nunca fui.

Nós nunca nos realizamos. Somos dois abismos - um poço fitando o céu.

Há sempre algo de ridículo nas emoções da pessoa que se deixou de amar.

Para cada mil homens dedicados a cortar as folhas do mal, há apenas um atacando as raízes.

Henry David Thoreau
Walden ou A vida nos bosques (1854).

O erro que começou há mil anos é tão errado como o que começa hoje, e o acerto que surge hoje é tão certo como se tivesse a sanção de séculos.

As injúrias são as razões dos que não tem razão.

O jovem não precisa de razões para viver; precisa só de pretextos.

José Ortega y Gasset
A rebelião das massas (1929).

Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Desconhecido

Nota: O pensamento não tem autoria conhecida, apesar de muitas vezes atribuído de forma errônea a Mário Quintana ou Martha Medeiros.

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Mesmo a ausência dele é uma coisa que está comigo. E eu gosto tanto dele que não sei como o desejar.

Não tenho ambições nem desejos.
ser poeta não é uma ambição minha.
É a minha maneira de estar sozinho.

Ou quando uma nuvem passa a mão por cima da luz
E corre um silêncio pela erva fora.

Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem sabe o que é amar...

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Fernando Pessoa

Nota: Trechos do poema “O Guardador de Rebanhos”, in Poemas de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa) e de outros. Link

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Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma.

Era uma princesa
Que amou... Já não sei...
Como estou esquecido!
Canta-me ao ouvido
E adormecerei...
Que é feito de tudo?
Que fiz eu de mim?
Deixa-me dormir,
Dormir a sorrir
E seja isto o fim.

A recordação é uma traição à natureza,
Porque a natureza de ontem não é natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.

O Universo não é uma idéia minha.
A minha idéia do Universo é que é uma idéia minha.
A noite não anoitece pelos meus olhos,
A minha idéia da noite é que anoitece por meus olhos.
Fora de eu pensar e de haver quaisquer pensamentos
A noite anoitece concretamente
E o fulgor das estrelas existe como se tivesse peso

Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho.

Fernando Pessoa
“O Guardador de Rebanhos”. In: Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática, 1946.

Há tantas razões para nos vangloriar-nos de nossa ascendência, quanto há para satanás o de se orgulhar de sua linhagem angelical.

Fortes razões fazem fortes ações.

O coração tem razões que a própria razão desconhece.